quinta-feira, 20 de novembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

4/11 - Dia do Inventor

Homem é capaz de transformar elementos naturais em instrumentos para dominar a natureza. Ele se tornou apto a enfrentar maiores e mais fortes, valendo-se de pedaços de pau ou pedra como arma. Pôde viver em regiões de climas rigorosos, agasalhando-se com peles de animais, e dominar o fogo. Passou a ter tempo livre para aperfeiçoar as próprias invenções. A descoberta da corda facilitou a obtenção de alimentos sem correr risco de vida. Em seguida, em vez de coletar o alimento, passou a produzi-lo e armazená-lo. A técnica de fabricação de objetos de metal resultou em profundas modificações na vida do homem. O desenvolvimento das máquinas agrícolas acentuou a diferenciação das tarefas dentro do grupo social.
Na segunda metade do século XVIII, as invenções atingiram o máximo, com a Revolução Industrial. Em 1780, James Watt inventou a máquina a vapor, que passou a substituir o trabalho de muitos homens. A Revolução Industrial alterou o caráter da invenção: o inventor, hoje, é geralmente um cientista profissional, contratado por empresas interessadas no aproveitamento de suas pesquisas. A geração da energia elétrica, conseguida após descobertas e invenções, teve como conseqüência um grande incremento na produção em geral.
Contudo, as invenções importantes aparecem, em geral, quando há, de um lado, uma necessidade social voltada num certo sentido e, de outro, um acúmulo de conhecimentos técnicos e científicos, sobre os quais possa haver um avanço. A união inventor e indústria vem se firmando cada vez mais, pois a indústria precisa de novos processos para se desenvolver e o inventor necessita de meios financeiros para prosseguir em suas pesquisas. As grandes invenções ocorridas desde a Revolução Industrial transformaram-se em produtos que, por sua vez, proporcionaram a instalação de grandes complexos industriais modernos. Mas houve uma coisa que o homem ainda não conseguiu inventar e que lhe faria muito jeito: a maneira de convencer quem decide sua maneira de amar ou de aceitar o mundo.

Fonte: CEDI  Universidade Federal de Goiás
http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diainventor.html

3/11 - Instituido Direito do Voto Feminino

No mês de novembro comemoramos conquistas importantes para o povo brasileiro, entre elas a conquista do direito do voto feminino.

Hoje no Brasil o direito ao voto é assegurado a todos os cidadãos maiores de 18 anos. Mas nem sempre foi assim. Em 1822, um pouco depois da independência do País, só votavam os homens brancos e ricos. Os pobres não tinham esse direito, e os negros eram escravos, portanto serviçais, as mulheres nem pensar.
Faz só 76 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não foi completa. O código permitia apenas que mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar.


Alzira Soriano foi eleita prefeita de Lajes (RN) em 1928
As restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o voto feminino. Apenas o masculino. O voto feminino, sem restrições, só passou a ser obrigatório em 1946.

O direito ao voto feminino começou pelo Rio Grande do Norte. Em 1927, o Estado se tornou o primeiro do país a permitir que as mulheres votassem nas eleições.

Naquele mesmo ano, a professora Celina Guimarães --de Mossoró (RN) se tornou a primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral. A conquista regional desse direito beneficiou a luta feminina da expansão do "voto de saias" para todo o país.

Mulheres no poder
Carlota Pereira de Queiroz foi eleita deputada federal em 1933
A primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo é do Rio Grande do Norte.
Foi Alzira Soriano, eleita prefeita de Lajes, em 1928, pelo Partido Republicano. Mas ela não terminou o seu mandato. A Comissão de Poderes do Senado anulou os votos de todas as mulheres.
Em 3 de maio de 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a votar e ser eleita deputada federal. Ela participou dos trabalhos na Assembléia Nacional Constituinte, entre 1934 e 1935.
A primeira mulher a ocupar um lugar no Senado foi Eunice Michiles (PDS-AM), em 1979. Suplente, ela assumiu o posto com a morte do titular do cargo, o senador João Bosco de Lima. As primeiras mulheres eleitas senadoras, em 1990, foram Júnia Marise (PRN-MG) e Marluce Pinto (PTB-RR). Suplente de Fernando Henrique Cardoso, Eva Blay (PSDB-SP) assumiu o mandato dele quando o tucano se tornou ministro do ex-presidente Itamar Franco.
Em 1994, Roseana Sarney (pelo então PFL) foi a primeira mulher a ser eleita governadora, no Maranhão. Em 1996, o Congresso Nacional instituiu o sistema de cotas na Legislação Eleitoral --que obrigava os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais. No ano seguinte, o sistema foi revisado e o mínimo passou a ser de 30%.
A primeira mulher ministra de Estado foi Maria Esther Figueiredo Ferraz (Educação), em 1982. Hoje, as mulheres não só estão à frente de vários ministérios como há uma Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres --chefiada por Nilcéa Freire, que tem status de ministra.
Apesar do avanço feminino na política, o Brasil ainda não teve nenhuma mulher eleita presidente. Entre as ministras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está Dilma Rousseff (Casa Civil), cotada como possível candidata do PT à Presidência da República, em 2010. Outra ministra, Marta Suplicy (Turismo) é a favorita dentro do PT para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro de 2008. Seu nome também é cotado para a eleição para o governo de São Paulo, em 2010.

Cento e oitenta anos depois, a história mudou e transformou o voto feminino em fator decisivo no quadro político nacional. Nas eleições deste ano o voto da mulher teve um peso muito importante. Ele representou cerca de 51% do eleitorado nacional. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral foram 58.604.626 mulheres contra 56.431.895 homens.

Fontes: Folha Online, Espaço Aberto USP
http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/11/03-de-novembro-instituicao-do-direito.html