quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lista do TOP FIVE em Biologia - 3o Bimestre

6a. Série A 

1ª. Danielly R da Silva - Nota 10
2ª. Eveline O Quadrado - Nota 10
3ª. Fabiana A e Silva - Nota 10
4ª. Alice Cristina Silva - Nota 8
5ª. Pedro Vicente Portiolli - Nota 7

1a. Série A
1ª. Ana Maria Ap Silverio de Lira  - Nota 10
2ª. José Guilherme Gomes - Nota 8
3ª. Jefferson Quiles dos Santos - Nota 8
4ª.  Jackson Rodrigues Alves - Nota 8
5ª.  Jackeline Ferreira - Nota 7

1a. Série B
1ª.  Alex Vidal da Silva - Nota 9
2ª. Amanda Oliveira de Brito - Nota 9
3ª.  Ana Carolina Bezerra Crepaldi - Nota 9
4ª.  Guilherme Sorupa Leite - Nota 7
5ª.  Adriano Matos Neves - Nota 7

1a. Série C
1ª.  Sheila dos Santos Alves - Nota 10
2ª.  Carlos Henrique Liberal Bispo - Nota 10
3ª.  Maria Gabrielli Pereira Leal - Nota 10
4ª.  Priscila Maria Rocha da Silva - Nota 9
5ª.  Amanda Fernandes dos Santos - Nota 7

1a. Série D
1ª. Sidney Pereira da Silva - Nota 7
2ª.  João Francisco Araujo Nogueira - Nota 7
3ª.  Ivaldo Batista Mauricio - Nota 7
4ª. Jessica de Souza Calixto - Nota 7
5ª.  Hernani Pereira Gomes - Nota 6

1a. Série F
1ª. Miguel Martins Bittar - Nota 9
2ª.  Maira dos Santos Alves - Nota 9
3ª.  Allison Silva de Carvalho - Nota 8
4ª.  Otávio S Oliveira - Nota 7
5ª.  Kamila Ribeiro de Moura - Nota 7

2a. Série A
1ª.  Guilherme Nascimento de Lima - Nota 10
2ª.  Monique Paiva Medeiros - Nota 10
3ª.  Paulo Henrique Prates - Nota 9
4ª.  Camila M. M. Duarte - Nota 9
5ª.  Beatriz Santana da Silva - Nota 10

2a. Série B
1ª. Antonio Carlos Paes Vieira - Nota 8
2ª. Caroline Amaral Avila - Nota 8
3ª. Wesley Silva de Oliveira - Nota 7
4ª. Gustavo Piloto - Nota 7
5ª. Patricia Gonlçaves da Silva - Nota 6

2a. Série C
1ª. Carina da Silva Santos - Nota 8
2ª. Leticia Lorayne Macedo - Nota 8
3ª. Vinicius de Paula - Nota 7
4ª.  Jaqueline Pereira das Silva - Nota 7
5ª.  Francielle Nolli - Nota 6

2a. Série D
1ª.  José Denis Alves da Silva - Nota 10
2ª.  Johnathan Moreira da Silva - Nota 9
3ª. Paulo Vitor Freitas de Oliveira - Nota 9
4ª. Camila Morais da Silva - Nota 7
5ª. Regiane do Nascimento Vieira - Nota 7

2a. Série E
1ª. Ana Paula de Oliveira - Nota 8
2ª.  Mayara Cunha da Conceição - Nota 8
3ª.  Louise S L de Moraes - Nota 7
4ª.  Ana Rosa Lopes de Oliveira - Nota 6
5ª Sillas de Almeida Lopes - Nota 5

2a. Série F
1ª.  Alex Marques da Silva - Nota 8
2ª.  Anderson Curvelo Costa - Nota 8
3ª.  Barbara Carrera Lopes - Nota 8
4ª.  Denise Cristina de Franca dos Anjos - Nota 8
5ª.  Alef Marques da Silva - Nota 7
6ª.  Yasmin Eredia Beato - Nota 7

3a. Série A
1ª. Yohan Vieira Duarte Torres - Nota  9
2ª. Paola Sivlerio Sant Ana - Nota 8
3ª. Ana Carolina da Silva - Nota 8
4ª. Janaina Proença dos santos - Nota 8
5ª. Andressa Lima de Campos - Nota 8

3a. Série B
1ª. Bruno Sabino de Deus - Nota 10
2ª. Marcello Thiago G Buzzato - Nota 9
3ª. Lorrana Cristina Nazare Martins - Nota 8
4ª. Joir Vicente Alvarenga dos santos - Nota 8
5ª. Wesley Kaique Morgando - Nota 8

3a. Série C
1ª. Ivanilda dos Santos Silva - Nota 10
2ª. Caroline Gomes da Silva - Nota 9
3ª. Sabrina de Andrade Martinez - Nota 9
4ª. Caique Fernandes Rocha - Nota 8
5ª. Vitoria de Olvieira Silva - Nota 8

3a. Série D
1ª. Daniel Di Stasio da Silva - Nota 9
2ª. Walter Maike de Souza Silva - Nota 9
3ª. Arley Ferreira de Almeida - Nota 9
4ª. Layde Raquel Farias - Nota 9
5ª. Jeane Gisele da Silva - Nota 8



Parabéns a Todos!!!
Saudações biológicas!!!

Vale lembrar mais uma vez que a atividade mais importante é a realizada em sala de aula!
Participe!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leiam a resposta de uma professora do Paraná a reportagem da revista Veja sobre a educação no Brasil.

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.

É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que  geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticas as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser  resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam  antes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas  horas da noite??? (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda p ior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente:  responsabilidade, esperança,  alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão,
seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série.

Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses  mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de  intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. ( Professor de Educação infantil, não tem interva-lo).

Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais.  E a saúde?

É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico, tem que repor horas aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez
vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com  as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas,  ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem.  Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa
realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo  Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros.

Francamente !!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de bandidismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Fonte: E-mail

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Listagem dos Alunos e sua Situação nas D.P. de Biologia

Clique na Imagem para Ampliá-la.
 
As atividades serão realizadas nas respectivas aulas de cada turma
 durante a 1a aula da semana de 27/09 à 30/09.
 
Os demais alunos não mencionados na listagem acima,
deverão realizar as atividades de avaliação,
 referente a cada bimestre do ano letivo.
 As atividades serão nas suas 1as aulas de biologia
da semana de 27/09 à 30/09, como também entregar
 o Trabalho IV, de acordo com sua série, conforme as recomendações.
 
Para se preparar para as avaliações consulte: 
 
Onde consta todo o conteúdo pertinente a cada série.

PS: 1) Os alunos que se sairem muito bem nas provas serão dispensados do trabalho a ser entregue em 25/10.
2) Os alunos que não atingirem o conceito mínimo nas avaliações e no último trabalho deverão procurar a professora para tomar ciência do tema que deverá ser apresentado como seminário na semana de 8 a 12 de novembro de 2010.

 
 
 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Netinho foi condenado por outra agressão

Juiz condenou cantor por ter dado "chave de braço" em supervisora da Vasp em 2001; assessoria não comentou o caso.

Candidato ao Senado já foi acusado de espancar ex-mulher; antigos vizinhos estranham a atitude violenta

Por: DANIELA LIMA e FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

Netinho de Paula (PC do B), que hoje divide a liderança em São Paulo na disputa pelo Senado, costuma chamar de pontual o episódio em que foi acusado de espancar a ex-companheira Sandra Mendes, em 2005.
O atual candidato, porém, foi condenado por agredir e ofender uma funcionária da Vasp, em julho de 2001.
O vereador foi processado pelo Ministério Público sob a acusação de ter dado uma "chave de braço" em Nilda Pisetta, supervisora da extinta companhia aérea. Em novembro de 2002, como punição, foi obrigado a pagar cem latas de leite em pó.
Mas o cantor teve de desembolsar mais para quitar o episódio. Nilda apresentou à Justiça uma ação civil de indenização por danos morais contra Netinho -que na atual corrida pelas duas vagas de senador está empatado com a petista Marta Suplicy, sua colega de chapa.
Na sentença, o juiz afirmou que "ficou cabalmente demonstrado" que Nilda foi agredida, "com virulência desproporcional" e condenou Netinho ao pagamento de R$ 80 mil.

ACORDOS
Após a decisão os dois fizeram um acordo, mas o valor negociado não foi publicado no "Diário Oficial" do Estado. Procurada pela Folha para comentar o caso, a assessoria de Netinho não respondeu.
A agressão à ex-mulher, que ocorreu quatro anos após o episódio com a supervisora da Vasp, também foi resolvida com um acordo.
No dia 2 de fevereiro de 2005, Sandra denunciou o espancamento. Cerca de um mês depois da denúncia, os dois afirmaram à Justiça terem entrado em acordo, o que finalizou o processo.
A ex-mulher do candidato iniciou a ação por um escritório de advocacia, que foi afastado do caso após o início da mediação do acordo.
Esse escritório reivindica até hoje o pagamento de honorários pelos serviços prestados a Sandra. À Justiça Netinho declarou ser pobre e pediu para não arcar com as despesas do processo.
O acordo com a ex-mulher foi registrado em cartório, fora dos tribunais, e está anexado ao processo movido pelo escritório contra Netinho.
Segundo o documento, o cantor se comprometeu a pagar R$ 850 mil a Sandra, R$ 300 mil à vista, e o restante em 12 prestações. Ela também teve direito a um carro de luxo e a um plano de saúde por dois anos.
Quem conheceu Netinho durante a juventude estranha a violência demonstrada após a fama. Na Cohab de Carapicuíba, os antigos vizinhos lembram de um rapaz animado. "Ele ensaiava com os meninos no parquinho aqui na frente", conta Teresinha Rodrigues da Paixão, de 71 anos, que é vizinha do prédio onde Netinho viveu.
"Os meninos" a que Teresinha se refere são os oito músicos que, ao lado de Netinho, foram alçados à fama com a banda Negritude Júnior, na década de 1990. Netinho era o vocalista, e foi "convidado a sair" do conjunto em 2001.
Dois dos integrantes ouvidos pela Folha afirmaram que Netinho saiu porque estava fechando contratos à sombra da banda.
"A gente só se deu conta do que estava acontecendo no dia em que ele fechou com uma emissora de TV", contou Nenê, que toca contra-baixo e violão no grupo.
Em entrevista à Folha, publicada na última quarta-feira, Netinho disse sentir saudade dos ex-companheiros. "Mas não tenho do que reclamar. Segui um caminho bom pra mim", afirmou.

OUTRO PROCESSO
O grupo entrou com um processo para impedir que Netinho continuasse usando a marca Negritude em seus negócios. A ação correu em segredo de Justiça, a pedido da banda e a contragosto da advogada, Luzia Maglione.
"Eles tinham uma preocupação muito grande. Não queriam alimentar boatos. Pediram o segredo e também não quiseram cobrar indenização", contou a advogada.
O processo foi iniciado em 2003 e pedia apenas interrupção do uso da marca. A decisão saiu no fim de 2006, com ganho para a banda. Mas o juiz estabeleceu que, não cumprindo a determinação, Netinho pagasse multa de R$ 3.500 por dia de uso indevido da marca.
A demora em seguir a determinação da Justiça gerou uma dívida de cerca de R$ 400 mil do cantor com a banda, que não foi paga até hoje. "Ele não tem nada no nome dele. A maior parte das ações das empresas ficam no nome dos filhos", disse Luzia. A assessoria do cantor não respondeu sobre essa dívida.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2609201017.htm

Veja também:  A falta de sinceridade dos sorrisos de Netinho e Tiririca .

sábado, 25 de setembro de 2010

Convocação para Dependência em Biologia

Conteúdo a ser abordado nas atividades avaliatórias de Dependência em Biologia.

1a. Série:
(para alunos que frequentam a 2a. Série do Ensino Médio)
Fluxo de energia e matéria: Cadeia Alimentar e Teia Alimentar
Pirâmides de Energia e Biomassa
Ecossitemas e Biomas
Ciclos Biogeoquímicos
Relações Harmônicas e Desarmônicas

2a. Série:
(para alunos que frequentam a 3a. Série do Ensino Médio)
Bioquímica (lipídios, carboidratos, proteínas, etc)
Citologia (estudo das células e suas organelas)
Histologia
Divisão Celular
Genética: 1a. Lei e 2a. Lei de Mendel e suas variações

Todos os temas relacionados foram trabalhados no material apostilado,mas poderá ser encontrado nos livros didáticos de biologia.

Bom Estudo!!
Saudações biológicas!!
PS: 1) Os alunos que se sairem muito bem nas provas serão dispensados do trabalho a ser entregue em 25/10.
2) Os alunos que não atingirem o conceito mínimo nas avaliações e no último trabalho deverão procurar a professora para tomar ciência do tema que deverá ser apresentado como seminário na semana de 8 a 12 de novembro de 2010.

Engenharia sustentável e as cidades do futuro

A construção civil cria, todos os dias, novas tecnologias verdes e maneiras diferentes de aplicá-las. Conheça alguns projetos de bairros e cidades que prometem mudar nossos hábitos.
Por Layse Ventura


A preocupação com a sustentabilidade já ganhou as pranchetas dos engenheiros. A nova maneira de pensar verde na construção civil adota medidas como a escolha de materiais menos poluentes e o descarte correto dos resíduos gerados pela obra.
Para regulamentar o setor sustentável, algumas certificações estão disponíveis no mercado. São selos que medem e pontuam parâmetros de sustentabilidade em diversas áreas de uma construção.
As mais conhecidas são o selo norte-americano Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), o britânico Breeam (BRE Environmental Assessment Method) e o brasileiro Aqua (Alta Qualidade Ambiental).

Prédios do futuro
Novas tecnologias chegam ao mercado todo dia, garantindo a eficiência nas construções de prédios em diversas regiões do mundo, até mesmo no Brasil. São projetos que prezam pelo aproveitamento da luz natural, melhor gestão de água, coleta seletiva de lixo e economia de ar condicionado, um dos grandes vilões do aquecimento global.
O Eldorado Business Tower, em São Paulo, foi o primeiro prédio da América Latina a receber o mais alto nível de certificação Leed, o selo Platinum. Ele economiza 1/3 no consumo de água potável e 100% na irrigação, além de reduzir o consumo de energia em 18%.

Cidades do futuro
Alguns dos chamados engenheiros verdes são mais ambiciosos e projetam cidades inteiramente sustentáveis. As cidades do futuro vão gerar menor impacto ambiental e promover o desenvolvimento sustentável mesclado à vida urbana.
A cidade de Masdar, nos Emirados Árabes, será a primeira sem produção de carbono e lixo. O empreendimento, que deve estar pronto em 2016, terá um investimento de US$ 13 bilhões e capacidade para mais de 47 mil habitantes.
Para atingir a meta de emissão zero de carbono, o projeto investe na utilização de transportes públicos, geração de energia através de recursos renováveis e o abastecimento de água feito por meio de coleta fluvial e dessalinização.

Bairros
Visando melhorar a qualidade de vida da comunidade, cidades como Portland, nos Estados Unidos, incentivam a construção de bairros nos quais o cidadão trabalha, estuda, mora e tem atividades de lazer em um mesmo local. E o melhor: tudo isso se locomovendo a pé, o que ajuda cortar as emissões de carbono provenientes do transporte.
No Brasil, esta iniciativa acontece na cidade de Pedra Branca, na Grande Florianópolis. A cidade estimula a caminhada e bicicletas como meios de locomoção. Além disso, preza por desenvolver o senso de cidadania sustentável, na qual cada um desempenha um papel fundamental no bem estar da comunidade.

Casa verde
Mas nem sempre é preciso gastar uma fortuna para se ter uma casa mais ecológica. Sustentabilidade é mais uma forma de pensar do que a adoção de práticas isoladas. A simples troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que duram dez vezes mais, economiza 80% de energia.
Para aqueles que desejam construir ou reformar suas casas, umas das soluções disponíveis no mercado é o sistema de captação da água da chuva, que economiza na conta e é garantia de abastecimento para a casa inteira. E para aquecer esta água nada melhor do que utilizar a energia solar. Com essa tecnologia se gasta 30% a menos de energia elétrica.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/meio-ambiente/engenharia-sustentavel-e-as-cidades-do-futuro/?ga=dsf

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lista do Oscar - 3o Bimestre 2010

Os Melhores Alunos de Cada Série
1A - Ana Maria A Silverio de Lira - Nota 10
1B - Alex Vidal da Silva - Nota 9 (consecutivo)
1C - Carlos Henrique Liberal Bispo - Nota 10
        Sheila dos Santos Alves - Nota 10
1D - Sidney Pereira da Silva - Nota 7
1F - Miguel Martins Bittar - Nota 9

2A - Monique Paiva Medieros - Nota 10
2B - Antonio Carlos Paes Vieira - Nota 8
2C - Carina da Silva Santos - Nota 8 (consecutivo)
2D - José Denis Alves da Silva - Nota 10 (consecutivo)
2E - Ana Paula de Oliveira  - Nota 8
2F - Barbara Carrera Lopes - Nota - 8 (pela 3a. vez)
        Anderson Curvelo Costa - Nota 8

3A - Yohan Vieira Duarte Torres - Nota 9 (pela 3a. vez)
3B - Bruno Sabino de Deus - Nota 10 (pela 3a. vez)
3C - Ivanilda dos Santos Silva - Nota 10 (pela 3a. vez)
3D - Walter Maike de Souza Silva - Nota 9

Os Melhores Alunos da Série
6a. Série/ 7o Ano - Danielly R da Silva - Nota 10
Eveline O Quadrado - Nota 10
1a. Série - Sheila dos Santos Alves
2a. Série - José Denis Alves da Silva
3a. Série - Bruno Sabino de Deus

Melhor Aluno de Biologia do 2o. Bimestre
Sheila dos Santos Alves - Nota 10

Parabéns a todos que alcançaram o objetivo!!
Lembrando que a sua participação em sala é o quesito mais importante durante o bimestre!
E a todos, sucesso para o próximo bimestre!!!
Saudações biológicas!!!


Aguarde a publicação do TOP 5!
Será dia 30/09/2010

Da redução de lixo à geração de renda

Para regulamentar o setor, o governo aprovou o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A nova regra vai afetar os produtores, consumidores e também os catadores.
Por Layse Ventura

Caixas de leite espalhadas sobre o lixo, pneu velho largado no quintal, geladeira repleta de alimentos estragados. Do lado de fora da casa se empilham sacolas de plástico que um maltrapilho insiste em abrir, espalhando toda aquela imundice pelo chão.

Parece o retrato de uma sociedade de selvagens, mas esta é a realidade que o brasileiro vive atualmente. No país, cerca de um terço de todos os alimentos comprados é desperdiçado. Junto com eles também são desperdiçadas as embalagens, a energia e a água demandadas para sua produção e transporte.
Na outra ponta desse cenário perverso, catadores dependem do lixo para sobreviver, num mercado clandestino que já movimenta R$ 12 bilhões por ano e sustenta mais de 1 milhão de pessoas. A atividade tem gerado recursos, mas coloca em risco a vida de muitos, com a perigosa exposição a resíduos tóxicos e condições insalubres.
O novo Plano Nacional de Resíduos Sólidos obriga as pessoas a adaptar as práticas cotidianas a uma nova maneira verde de pensar e agir, que busca atingir tanto os produtores e consumidores, como também os catadores. Os ambientalistas resumem este pensamento em 3 R’s: reduzir o consumo, reutilizar o produto e reciclar.
Redução
Reduzir o consumo é o primeiro passo de uma grande jornada. Como 40% do que compramos é lixo, é necessário refletir antes de comprar. Até porque o ato da compra em si é apenas o desfecho do consumo. “Antes dela, temos que decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir”, diz o Instituto Akatu.
No Brasil, quase 22 milhões de toneladas de lixo (43%) não tiveram uma destinação correta em 2009, volume suficiente para encher 154 Maracanãs de lixo, e que foram parar em aterros controlados ou lixões. Este tipo de descarte contamina o solo, a água, o ar e também os catadores, que se incorporam às montanhas de lixo.
Reutilizar
Pensando em cada uma destas etapas, o consumo de uma casa pode ser substancialmente reduzido e os resíduos reutilizados. Como 50% dos resíduos produzidos por uma casa são de lixo orgânico, uma das soluções é a compostagem, que consiste em depositar no solo pilhas alternadas de esterco, resíduos orgânicos, folhas etc.
Em grande escala, a matéria orgânica pode gerar energia através da incineração. No Brasil, temos somente uma usina deste tipo, localizada na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Após fazer a coleta seletiva de lixo, a USINAVERDE transforma matéria orgânica em energia. A empresa é capaz de gerar aproximadamente 600 kW de energia elétrica por tonelada de lixo tratado.
Já os resíduos sólidos podem ter diversos fins, como a utilização de pneus na fabricação de cimento, a transformação de embalagens descartáveis em aquecedor solar, a utilização de latas para a confecção de antenas de internet e uma lista interminável, sem limites para a criatividade.
Reciclar
Reciclar não é transformar um produto em um subproduto, como por exemplo se utilizar de uma garrafa pet para fazer uma cadeira. Reciclar consiste em transformar um produto usado em novo, como latas de alumínio.
Para poder reciclar, é necessário que exista a coleta seletiva de lixo, mas apenas 405 dos quase 5,6 mil municípios brasileiros faziam a coleta em 2008. Somente um total de 13% do lixo é reciclado nas cidades.
Plano Nacional de Resíduos Sólidos
Com a aprovação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pelo presidente Lula, o lixo passa a ser um problema coletivo, envolve desde os produtores aos consumidores finais e catadores.
Entre as novidades, a nova lei obriga as empresas a receberem de volta material já usado, como pilhas e baterias, embalagens de agrotóxicos, pneus, lâmpadas e produtos eletrônicos e seus componentes, computadores e cartuchos de impressão.
A lei proíbe a criação de lixões, bem como morar, catar lixo ou criar animais em áreas adjacentes a aterros sanitários. A regra determina ainda a proibição de importação de qualquer espécie de lixo e implanta sistemas de coleta de materiais recicláveis nas residências.
Outra solução legalmente viável no Brasil seria a cobrança pelos serviços de coleta. “Tem várias formas de ser fazer essa cobrança, inclusive pela mensuração real do que é descartado, tal como é feito com o consumo da água e do pulso telefônico. É um serviço público que tem que ser custeado por aquele que gera o resíduo, que na verdade é o próprio cidadão”, disse o presidente da Abrelpe, Carlos Silva ao programa Cidades e Soluções.
A principal mudança que o Plano de Resíduos vai gerar deve ser na reciclagem. Isto porque o setor pode se tornar um excelente negócio no Brasil, diminuindo os impactos ambientais, gerando mais trabalho e renda, com reflexos sociais extremamente benéficos.


Fonte:  http://opiniaoenoticia.com.br/vida/meio-ambiente/da-reducao-de-lixo-a-geracao-de-renda/?optin

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conheça as atribuições de um vice

No tempo em que fazia programas de humor, Jô Soares costumava ironizar a figura do vice (qualquer vice). O mote era que vice não virava nome de rua, não ganhava estátua em praça pública e que ninguém se lembrava do nome dele. São raríssimos, por exemplo, os que saberiam dizer – de pronto – o nome do vice-prefeito de sua cidade. Lembramos, com tristeza misto zero de saudade, dos presidentes da ditadura militar. Mas quem foram os vices de Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel ou Figueiredo? No futebol, quem teria sido o vice do campeonato brasileiro do ano passado ou o vice em seu estado? Se não tiver sido seu próprio time será difícil lembrar.


É verdade. O vice, a rigor, só é importante quando o titular sai de cena. Que o digam José Sarney e Itamar Franco. Há algum tempo, vice nem aparecia na cédula eleitoral, que, aliás, não é vice mas é “ex”, substituída que foi pelo aparelhinho com a tecla verde. Na urna eletrônica, no entanto, foi feito o reparo e a carinha do vice aparece de forma coadjuvante ao lado do protagonista.

Para ser vice, seja no executivo federal ou estadual – ou ainda no âmbito municipal, que não é o caso destas eleições – o candidato precisa ser brasileiro, filiado a partido político e estar em dia com a Justiça Eleitoral. Para ser vice-presidente há ainda o requisito de ter mais de 35 anos. O vice-governador precisa ter mais de 30 e o vice-prefeito, mais de 21 anos. Assim como o titular, o vice exerce um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Todos são empossados no dia 1º de janeiro.

Eleito, o vice-presidente habitará uma residência avarandada, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer com jardins de Burle Marx, com área total de 4.283 m², numa ponta de terreno indevassável à beira do Lago Paranoá, em Brasília. No lado interno, diversos salões e, lá fora, árvores típicas do cerrado, gramado, plantas ornamentais, árvores frutíferas, emas e passarinhos, piscina e espelho d’água. Tudo isso, cercado de forte segurança.

Mas o que faz o vice-presidente, além de desfrutar deste paraíso que, em homenagem ao pássaro que é símbolo da região centro-oeste, ganhou o nome de Palácio Jaburu? Detentor do segundo cargo político mais importante do país, o vice-presidente tem a função de substituir o presidente em caso de viagem ao exterior, renúncia, morte ou deposição do cargo por processo de impeachment. A nada monótona vida política do país já contemplou todas estas situações. Sete vices já assumiram a presidência devido a algo mais sério que uma simples viagem ao estrangeiro. O vice é também uma espécie de conselheiro do presidente.

Os candidatos para habitar nobre endereço são Antonio Pedro de Siqueira Índio da Costa (do DEM), Claudia Alves Durans (do PSTU), Edmilson Silva Costa (do PCB), Edson Dorta Silva (do PCO), Guilherme Peirão Leal (do PV), Hamilton Moreira de Assis (do Psol), José Paulo da Silva Neto (PSDC), Luiz Eduardo Ayres Duarte (do PRTB), e Michel Miguel Elias Temer Lulia (do PMDB). 133.249.485 de brasileiros vão escolher o novo inquilino.

Já o vice-governador exerce função idêntica no âmbito estadual como bem lembra o livro “Eleições 98” do jurista Mayr Godoy. Mas pode esquecer o Jaburu. No Rio de Janeiro, o vice atende pelo apelido de “Pezão” por calçar sapatos de número 48. Em São Paulo, o vice Alberto Goldman assumiu o Governo para que o ex-governador José Serra concorresse à Presidência da República. Em Minas Gerais, o vice Antonio Augusto Junho Anastasia tornou-se governador para que Aécio Neves disputasse vaga no Senado Federal.

Um pouquinho de História
O primeiro capítulo do Brasil República já tem a participação do vice. O alagoano Floriano Peixoto assumiu a Presidência após a renúncia de seu conterrâneo Deodoro da Fonseca, em 1891. Em 1909, o vice Nilo Peçanha assumiu a Presidência com a morte de Afonso Pena. Vice na chapa de Rodrigues Alves, Delfim Moreira assumiu o cargo até a posse de Epitácio Pessoa. João Goulart foi vice de Juscelino e depois assumiu com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, mas acabou deposto pelos militares no exercício da Presidência. José Sarney foi empossado interinamente, em 1985, quando o presidente eleito não pode assumir por motivo de doença. Dias depois, com a morte do titular, Tancredo Neves, Sarney assumiu definitivamente para um mandato de cinco anos. Vice de Fernando Collor, Itamar Franco assumiu com a renúncia do presidente, em 1992. Foi no governo Itamar que foi realizado plebiscito sobre a forma de governo no Brasil e foi criado o Plano Real pelo Ministério da Fazenda.

Do eleitorado que vai às urnas no domingo (3 de outubro), 43,5% representam a Região Sudeste (43,5%) enquanto a Região Centro Oeste tem apenas 7%. As mulheres são a maioria – 51,8% do eleitorado: são 67.483.419 eleitoras e 62.824.986 eleitores. São Paulo é o maior colégio eleitoral com 30.301.398 votantes, seguido de Minas Gerais, com 14.522.090. Depois vem Rio de Janeiro com 11.589.763, Bahia com 9.550.898 e o Rio Grande do Sul, com 8.112.236. Roraima é o menor colégio eleitoral – 271,8 mil eleitores (0,2% do total).

Embora o alistamento eleitoral seja facultativo para os analfabetos, 8.097.513 deles estão aptos a votar. Exatos 2.922.432 eleitores têm 16 ou 17 anos. 2.609.959 votantes – 2% do total – têm mais de 79 anos. Que todos nós, jovens e velhos, instruídos ou não, saibamos escolher nossos representantes – e que eles sejam coadjuvantes ou protagonistas de um futuro melhor.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/conheca-as-atribuicoes-de-um-vice/?optin

sábado, 18 de setembro de 2010

Puxadores de votos são ‘faca de dois legumes’

Por que os partidos não têm vergonha alguma de recrutar candidatos que dizem coisas como 'o povo não é palhaço, mas eu sou'?  Por Hugo Souza


“O povo não é palhaço, mas eu sou”. Este é um dos slogans do candidato do PR-SP a deputado federal Paulo Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca. Mas é exatamente este papel, o de “abestado”, que o povo corre o risco de fazer caso acredite que um voto em Tiririca, que virou ícone do candidato-piada, é um voto de protesto “contra tudo isto que está aí”, como o atual presidente da República gostava de repetir quando ainda fazia oposição.
O sistema brasileiro de escolha dos administradores e legisladores públicos se divide em majoritário e proporcional. No majoritário, é eleito o candidato que obtiver a maioria (absoluta ou relativa) dos votos em determinada circunscrição eleitoral. No Brasil, os governadores, prefeitos e o presidente da República são escolhidos através do sistema majoritário por maioria absoluta, com possibilidade de segundo turno. Senadores também são eleitos majoritariamente, mas por maioria simples, sem possibilidade de segundo turno.
Os vereadores e deputados estaduais e federais são escolhidos por meio do sistema proporcional, quando o número de cargos eletivos é distribuído na proporção dos votos recebidos pelos diferentes partidos e coligações em cada eleição. Funciona da seguinte maneira: divide-se o número de votos conquistados por cada legenda ou coligação pelo quoeficiente eleitoral, que por sua vez é o resultado da divisão do total de votos válidos pelo número de cadeiras a serem preenchidas. O resultado se chama quoeficiente partidário, que nada mais é do que o número de vagas que cada agremiação política ocupará nas diferentes casas legislativas.
Trocando em miúdos: quanto mais votos um partido ou coligação tiver, mesmo que concentrados em um candidato apenas, mais políticos este partido ou coligação irá eleger. Na prática, isto significa que, antes de votar em um candidato a deputado, o eleitor vota em uma legenda, isolada ou coligada. É aí que entra o Tiririca.

‘Anticandidatura’, candidatura útil
O ex-jogador Romário é candidato a deputado federal pelo PSB
Não só o Tiririca. Para eleger o maior número possível de representantes no sistema proporcional, os partidos apostam em candidatos puxadores de votos como a dançarina Mulher Pera, a funkeira Tati Quebra Barraco e o ex-jogador de futebol Romário, entre outros tantos que se apresentam no horário eleitoral em nítido contraste com os chamados políticos profissionais.
Funkeira Tati Quebra Barraco tenta se eleger como deputada federal pelo Partido Trabalhista Cristão
Em vez de recitar números sobre a economia, a saúde e a educação, como fazem os candidatos “sérios”, por assim dizer, eles costumam pedir votos surfando na simpatia popular alcançada com atividades que nada têm a ver com a política. Sobre o próprio Tiririca, não se sabe ao certo se ele é humorista, cantor ou apresentador. O que o PR sabe bem é que ele pode acabar recebendo tantos votos quanto o necessário para carregar consigo correligionários que tenham votações menos expressivas do que as de concorrentes filiados a outros partidos. Tanto que Tiririca ficou com o número de candidatura do PR mais fácil de decorar, o 2222.
E os candidatos caricatos já se atacam na TV, de olho no mesmo público-alvo, ou seja, aqueles eleitores que veem neste tipo de candidato uma alternativa à sua disposição de votar nulo ou em branco. O ex-pugilista e candidato a deputado federal por São Paulo Maguila (PTN), por exemplo, já apareceu esmurrando um saco de areia caracterizado como seu adversário do PR.
Há também políticos “de verdade” com pudores suspeitos. Aloisio Mercadante disse que Tiririca representa a “anticandidatura”. Mas que o puxador de votos do PR, partido coligado com o PT em São Paulo, pode ajudar a engordar a base de apoio a um eventual governo Dilma, isso pode.
Além dos candidatos caricatos, velhos caciques políticos também são bons de eleger correligionários, além de si próprios. Talvez valesse a pena o TSE esclarecer melhor o distinto público sobre as armadilhas da eleição a reboque. Como diria o candidato Maguila, “a política é uma faca de dois legumes”…

Caro leitor,
Você está entre os que consideram candidaturas como as de Tiririca e Maguila afrontas inaceitáveis ao processo eleitoral?
Ou você acha que Tiririca e seus congêneres são apenas o lado mais espalhafatoso de eleições marcadas pela demagogia, falta de seriedade e discursos formulados por marqueteiros?
Você votaria nestes candidatos como forma de protesto, mesmo sabendo que eles são armadilhas colocadas pelos partidos para puxar votos a seu favor?

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/puxadores-de-votos-sao-faca-de-dois-legumes/?optin

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conheça os deveres do Presidente

Nove são os candidatos a presidente da República nas eleições que se aproximam. Além do salário oficial de R$ 11.239,24 eles almejam outras e muitas atribuições do cargo executivo como dirigir a administração federal, nomear e exonerar ministros e funcionários de alto escalão do governo, expedir decretos e medidas provisórias, entre outras e, como chefe de Estado: celebrar tratados, manter relações diplomáticas com outros países, celebrar a paz ou mesmo declarar a guerra no comando das Forças Armadas. São muitas decisões e responsabilidades.

Para ter os destinos do país em suas mãos, com segurança e conforto, o futuro ocupante do gabinete do Palácio do Planalto usará ainda o Palácio da Alvorada – como residência oficial – e desfrutará da Granja do Torto – residência de veraneio dada de presente ao governo federal pela empresa Novacap. O nome “Granja” se deve ao fato de que ali se criaram frangos e galinhas para o abastecimento de ovos da capital, e “Torto” foi dado – não por outro motivo – por ficar próximo ao Ribeirão do Torto.
Para exercer o cargo, o concorrente precisa cumprir algumas exigências constitucionais como ter nascido no Brasil, ter mais de 35 anos, gozar de plenos direitos políticos, ser eleitor domiciliado no país, ter filiação partidária, além da rara condição de não ter ocupado provisoriamente o cargo nos seis meses que antecedem uma próxima eleição. Em caso de morte , renúncia ou deposição de presidente, apela-se para a linha sucessória composta – nesta ordem – por seu vice, pelo presidente da Câmara, pelo presidente do Senado e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. E acredite, a conturbada história política brasileira já utilizou toda esta linha de opções.
Os brasileiros alfabetizados, maiores de 18 anos – com menos de 70 – e residentes no exterior têm obrigações eleitorais a cumprir e votam somente para o cargo de presidente. Os que estiverem fora de seus domicílios eleitorais – no país ou fora dele – precisam justificar suas ausências. Nos países com representações diplomáticas e com mais de 30 brasileiros votantes, o código eleitoral prevê a votação, a cargo do TRE do Distrito Federal.
Uma eleição não é feita somente de votos válidos. Os defensores do voto nulo – ou mesmo em branco – podem manifestar suas insatisfações e protestos digitando, por exemplo, o 99 para presidente – uma vez que este número não pertence a nenhum candidato. Na cédula de papel – usada somente em caráter de emergência por conta de uma pane elétrica – é nulo o voto que não identificar claramente o nome, o número do candidato ou o número do partido político. Como o nome já diz, o voto nulo não é válido, embora seja registrado para fins estatísticos.
Como o título de eleitor não tem foto – uma falha que vinha permitindo que uma pessoa votasse por outra – uma lei de minirreforma obriga agora a apresentação não só do título mas de um documento oficial com fotografia. Pode ser a carteira de identidade ou mesmo o passaporte. O TSE veicula uma campanha de TV e rádio para dar publicidade a este assunto. Eleitores que perderam o título – e não votam pela primeira vez – ainda têm até 23 de setembro para pedir a segunda via.

Um pouquinho de História e Estatística
Se Barack Obama é o quadragésimo quarto presidente dos Estados Unidos, é preciso fazer algumas considerações para determinar o número do próximo ocupante do cargo mais importante do Brasil e também da América Latina. Três juntas militares – com três integrantes cada – ocuparam o Executivo por alguns dias sem o voto popular. Isso ocorreu em 1930, 1961 e em 1969. Além destes, outros ficaram na presidência por dias ou mesmo horas, como Carlos Luz, além de Tancredo Neves (eleito indiretamente mas que morreu antes de tomar posse) e Julio Prestes – eleito pelo voto popular mas impedido de tomar posse. Noves fora, o futuro presidente será o de número 29 – considerando os militares que cumpriram mandato durante a ditadura militar imposta pelo Golpe de 64 e que, efetivamente, estabeleceram seus governos a despeito do fato de Costa e Silva ter morrido antes de concluí-lo.
Minas Gerais foi o estado que deu mais presidentes ao país – sete ao todo – mas foram os gaúchos que ocuparam o cargo por mais tempo. Somando tudo a conta passa dos 36 anos, cabendo aos fluminenses o segundo lugar (22 anos), aos mineiros 16 e doze aos paulistas. Curiosamente, todos esses estados estão representados nestas eleições. Por São Paulo concorrem Zé Maria, Rui Pimenta, José Serra e Plinio de Arruda Sampaio. Minas Gerais é representado por Levy Fidelix e Dilma Rousseff. Rio Grande do Sul tem José Maria Eymael e o Rio de Janeiro conta com o candidato Ivan Pinheiro. Completa a lista – como exceção à regra – a acreana Marina Silva.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/conheca-os-deveres-de-um-presidente/?optin

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vale tudo!

Nossos políticos mostram que “Vale Tudo” por um mandato no mundo encantado em que vivem. E se você não gostar, o problema é seu.
Por Claudio Schamis


Tim Maia cantou e encantou com seu vozeirão o seu “Vale Tudo” onde dizia que tudo estava valendo, menos dançar homem com homem nem mulher com mulher. Em 1988, a Rede Globo colocou no ar sua novela “Vale Tudo” onde lá também tudo valia, nesse caso para se dar bem na vida e que culminou com o assassinato mais famoso da televisão: Odete Roitman (Beatriz Segall). Sem deixar de lembrar que “Vale Tudo” é também um torneio de luta que está mais para sinônimo de violência pura, troglodita e sem nexo do que para ser considerado um esporte, mas que para alguns virou o próprio ganha pão. Vai entender!
E como dizem que a vida imita a arte, nossos políticos vieram e mostraram que é isso aí mesmo, “Vale Tudo” no mundo encantado em que vivem. E se você não gostar, o problema é seu. Não deles. E não se fala mais nisso. Como assim não se fala mais nisso? Comigo não.
A fome deles e o medo de ficar de fora da bocada fizeram com que eles aderissem de corpo, alma e sabe-se lá mais o que ao também movimento do “Vale Tudo”. Ainda mais agora em época de eleição. Isso é latente. E isso só fez corroborar o que já sabíamos: que para eles na política antes de qualquer outra coisa com certeza o “Vale Tudo” tem que estar valendo. E está.
O que é uma pena, pois todos nós perdemos. Nós, não eles. Nós perdemos a verdade, o objetivo, a proposta, as ideias, a cara limpa, a ficha limpa.
Na batalha para se eleger eles resolvem que é melhor atacar, e seja de que forma for não importando o tipo de arma que se vai usar. Mas eles procuram usar as mais sórdidas, as mais baixas. Pode ser um dossiê, pode ser também buscar o que se fez no verão passado, irão buscar falhas, falas, conversas, com quem um jantou, com quem o outro almoçou, o que jantou, o que bebeu, quem pagou, como pagou, por que pagou? Irão quebrar o sigilo fiscal de familiares. E tudo isso pra quê?
Para depois chegar descaradamente como fez Lula e dizer que isso tudo é invenção do adversário, pois ele está com medo. Medo? Com medo estou eu de que continue tudo como está. Com medo estou eu que as pessoas não vejam a verdade que está estampada na nossa cara através das manchetes de escândalos que foram produzidos ao longo da Era Lula. Basta que os deslumbrados e adoradores de Lula consigam deixar pelo menos por um instante a foto dele de lado ao ler uma crítica sobre seu governo e em alguns casos mais graves que retirem os “antolhos” metaforicamente falando, para que possam ter uma visão mais ampla do que acontece. E que consigam perceber que podemos ter razão em alguma coisa. Não estou dizendo que quem critica o governo tem 101% de razão. Não sou o dono da verdade. Sou simplesmente um pacato cidadão que está apenas cansado de ver tanta falta de respeito, descaso e afronte.
E de ser ainda obrigado a aguentar o deboche do presidente o que fica demais da conta. Um deboche que virou a marca registrada de alguns momentos de Lula Pop Star. A postura de Lula me incomoda. Não é postura de um presidente. Ele não tem isso. Ele pode ser carismático, idolatrado, adorado, mas isso não é sinônimo de que tenha as características fundamentais de um chefe de uma nação. Por vezes Lula falou o que não devia e não se lembrou que naquele momento ele estava me representando também. Querendo eu ou não. Mas é a vida, né?
Mas podemos mudar o rumo dessa prosa. O momento é esse. Podemos querer pegar outra estrada. Não sei qual estrada, mas não esse que estamos.
Basta de usar o “Vale Tudo” por um mandato. Por um gabinete ou por poder. A dignidade deve vir antes. É muito feia essa maneira que candidatos têm de tentar levar vantagem sobre o outro. Essa disputa deveria se limitar somente ao que cada um pretende e quer fazer. Eles deveriam se mostrar de corpo e alma. De forma honesta, clara e com transparência. Não deveriam também usar o passado de outro candidato e dizer que irão fazer o mesmo que fulano. Que coisa mais sem personalidade. Sem identidade. Sem alma.
É de um candidato com alma que precisamos. Que esteja somente preocupado em mostrar o que ele tem para oferecer. E mais nada. Só que isso é tudo. Mas eles se atrapalham e misturam o tudo com o nada. E o que acaba restando é o nada.

Salvem as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Por que alguns vestibulandos sofrem da chamada "setembrite"?

Por Içami Tiba


Setembrite é a inflamação mental que um aluno tem quando percebe que está entrando na reta final dos estudos preparatórios para os exames escolares de final de ano, principalmente os vestibulares.
Esta inflamação pode evoluir para uma doença que é a realização mental de que vai ser impossível conseguir se preparar adequadamente porque não há mais o tempo suficiente para estudar tudo o que precisa. Mas pode também evoluir para se reorganizar nos estudos, adotando o esquema de entrar no clima de reta final.
Em geral, estes vestibulandos são os que sempre deixaram para estudar tudo na véspera da prova, conforme seu hábito de procrastinar, que aparece também em suas outras atividades. A mente do procrastinador funciona diferente da média das pessoas e o oposto das pessoas previdentes, que não deixam nada para a última hora. Vestibulandos há de todos os tipos, mas são os procrastinadores os que mais tumultuam a vida dos outros.
Um filho mantém a sua procrastinação e folga porque sempre os seus pais e outros à sua volta conseguiram ajudá-lo de última hora. Com esta ajuda, ele aprende que não vale a pena esforçar-se e ser previdente, pois mesmo sem nada fazer consegue os mesmos resultados. Para os folgados o nada fazer já é um lucro, enquanto para o previdente o lucro está no deixar pronto para não ter que correr de última hora. Assim, o folgado não muda o seu comportamento enquanto estiver recebendo lucros: pelo contrário, acostuma-se a receber pronto, sem se incomodar com o esforço despendido pelos sufocados, e começa a sentir que tem direito de ser folgado. “Se nunca fiz, por que teria que fazer agora?”, pergunta-se ele.
Um ditado caipira diz que os donos podem arrastar o burro até a água, mas quem bebe é ele. Ninguém pode beber água por ele. Assim também o filho se depara com a verdade que nunca precisou ver: quem tem que estudar é ele e que ninguém pode estudar por ele!
Setembrite é quando o filho descobre que o maior responsável pela vida dele é ele mesmo e não os seus pais nem os professores. Nas provas aprovativas, ele sempre conseguiu ser ajudado, isto é, os pais, os professores, a sociedade beberam água por ele. Enquanto pudermos acreditar que o vestibular é uma prova competitiva séria, quem tem de beber água é o vestibulando. É ele que vai ter que estudar, mesmo que os pais sejam os que pagam a conta do prejuízo que ele provoca ao não entrar em uma faculdade decente.
O que os pais podem fazer por ele é limpar o caminho até a água, isto é, facilitar a sua vida, poupando-lhe os esforços diários para se dedicar mais tempo a recuperar o atraso, como, por exemplo, levá-lo para onde ele precisar ir; deixar o local de estudos o mais em ordem possível, sem elementos que lhe roubem a atenção; preparando refeições balanceadas; aconselhando o jovem a ter um sono recuperador etc. Talvez tenham que limitar focos de distrações que lhe tiram um precioso tempo, tais como internet, sites de relacionamentos, baladas, uso de bebida, maconha (ou qualquer outra droga, mesmo medicações que o estimulem a estudar porque estas desgastam a mente e com o tempo tornam-se prejudiciais por tirarem o poder de concentração e apresentar distúrbios comportamentais).
O vestibular é uma das poucas oportunidades que todos os brasileiros têm para se por à prova em igualdade de condições, onde o que vale é a meritocracia. Uma meritocracia que é medida pelo número de pontos conseguidos, e não por vantagens advindas de malandragens, estudos de última hora, simpatias, promessas não cumpridas. Portanto é também uma oportunidade aos pais verificarem se realmente o filho tem o valor que eles sempre lhe dedicaram.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/colunas/icami_tiba/2010/09/03/por-que-alguns-vestibulandos-sofrem-da-chamada-setembrite.jhtm

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Senadores: quantos o eleitor vai escolher?

O brasileiro tem o curioso hábito de reclamar da classe política mas tem o estranho vício de – ele mesmo – eleger aqueles dos quais se queixará no futuro. Bem que podia fazer diferente desta vez. Afinal, além do presidente, o eleitor vai escolher em outubro seu governador, senadores, deputado federal e deputado estadual. Senadores no plural, uma vez que, dois serão os eleitos em cada um dos 26 estados e também no Distrito Federal.

Os dois mais votados irão direto para a cúpula côncava (a virada para baixo) do Congresso Nacional. Mas a pergunta é: votaremos em dois candidatos ou somente em um?
Se fizer uma rápida consulta aos amigos, o leitor vai perceber que menos de 30% deles saberão a resposta certa.
Para esclarecer essa e outras dúvidas, pode-se ligar para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília – (61) 3316-3000. O serviço funciona bem e o consulente receberá a resposta por e-mail poucos minutos depois. Outra opção seria ler a resolução nº 22.295 do mesmo órgão, assinada pelo ministro Ayres Britto que diz: A urna exibirá ao eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais; em seguida, os referentes às eleições majoritárias; e, ao final, o referente à composição de todos os votos, na seguinte ordem:

- deputado estadual ou distrital (Castro Alves no modelo simulado);
- deputado federal (Carlos Drummond de Andrade – lá grafado com um “M” só);
- senador primeira vaga (Cazuza);
- senador segunda vaga (Elis Regina);
- governador de estado ou do Distrito Federal (Monteiro Lobato);
- presidente da República (Vinicius de Moraes);
- quadro-resumo da votação e tecla verde para confirmar ou laranja para reiniciar.

Enquanto escolhe seus senadores, o eleitor verá também as fotos e nomes dos dois suplentes de cada um deles. O mesmo acontecerá com os candidatos a vice-presidente e vice-governador. Para cada um dos votos registrados será necessário apertar a tecla verde para confirmar. Este ato não será definitivo mas deixará a salvo o voto até sua confirmação final após a exibição do quadro-resumo. Em caso de algum engano, a tecla laranja reiniciará o processo que somente será concluído após a confirmação final. O mecanismo não permite que se escolha duas vezes o mesmo candidato. Isso anularia o segundo voto.
Mas, afinal, o que faz um senador? Entre as atribuições do cargo – além de suas funções legislativas – o senador pode processar e julgar o presidente da República, seu vice, ministros do Supremo, ministros de estado, comandantes das Forças Armadas entre outros cargos. Os senadores escolhem ainda ministros do Tribunal de Contas da União, diretores do Banco Central, procuradores da República entre outras responsabilidades e, ainda, autorizam operações financeiras e investimentos em seus estados de origem – esta a prerrogativa mais alardeada durante a campanha.

A voz do povo mais afinada
Os votos dos quase 136 milhões de eleitores vão escolher, entre 274 candidatos, os 54 novos ocupantes daquela Casa – dois terços do total. Outros 27 – para totalizar os 81 senhores com mais de 35 anos do Senado – terminam seus mandatos somente em 2014 quando um terço do senado será escolhido. São Paulo tem o maior número de postulantes: são 18. O dado curioso vem agora: Sergipe, o menor estado brasileiro, tem 14. Dá um candidato para cada 87 km². Rio Grande do Norte e Piauí aparecem com 13. Em seguida, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão têm 12. Com 11 aparecem Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. São seis estados do Nordeste entre os onze com mais candidatos.
Com 186 anos de existência – foi criado em 1824 – o Senado pode abrigar numa única legislatura, astros de nossa música como o cantor gospel Waguinho – pelo Rio de Janeiro – que integrou o grupo “Os Morenos”, Netinho – por São Paulo – que foi do “Negritude Junior” – e ainda o cantor sertanejo Renner – por Goiás – da dupla “Rick e Renner”. Pretendem ser a voz do povo pelos próximos oito anos.

Assim como o TSE, o Senado também dispõe de um serviço de atendimento – o Alô Senado – para informações e mensagens. A ligação é grátis: 0800-612211. O serviço começa com uma inevitável gravação mas, em seguida, o atendimento é feito por um funcionário bem treinado.

domingo, 5 de setembro de 2010

Bolsas e Vales que compram Votos.

Demanda da sociedade brasileira para a redução da desigualdade, os programas de transferência de renda – criados já no Governo FHC como o Bolsa Escola e ainda no Governo Lula rebatizando-o como Bolsa Família – integram um pacote de benefícios que visa quebrar o ciclo de miséria que atormenta famílias por gerações. Aquelas em situação de extrema pobreza – com renda per capita até R$ 70 – podem acumular – segundo as regras do programa – o benefício básico (R$ 68 por família) e o variável (R$ 22 por filho de zero a quinze anos até o máximo de R$ 66 ou ainda de R$ 33 por filho de 16 a 17 até o máximo de R$ 66) totalizando R$ 200 por mês.

Para garantir o direito, as famílias devem manter filhos e dependentes na escola e com carteira de vacinação em dia. O senador Cristóvam Buarque, um dos criadores do Bolsa Escola teme que a troca do termo “Escola” por “Família” tenha dado um indesejado tom assistencialista ao programa. Ao Bolsa Família foram incorporados, além do Bolsa Escola, o Cartão Alimentação, o Auxílio Gás e o Bolsa Alimentação.
A olho nu, o Bolsa Família é um programa eficaz de inclusão social e superação da indigência. Quando se vestem os óculos do clientelismo político tudo pode mudar. Há os que temem que se trate de um Bolsa Eleição – como já denunciou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que chama o programa de “um vício que cria dependência e desestimula a busca por emprego”.
Quando era um longevo candidato a presidente, lá pelo ano 2000, Lula declarou que lamentava o fato de o voto não ser ideológico: “Você tem uma parte da sociedade que, pelo alto grau de empobrecimento, é conduzida a pensar pelo estômago e não pela cabeça. É por isso que se distribui tanta cesta básica. É por isso que se dá tanto tíquete de leite. Porque isso, na verdade, é uma peça de troca, em época de eleição. Assim – dizia ele – você despolitiza o processo eleitoral”. Dez anos depois, esse discurso dele mudou muito. O Governo Lula gasta mais de R$ 15 bilhões por ano – 0,4% do PIB – somente com este programa.
O impacto do Bolsa Família nas últimas eleições presidenciais foi bastante superior ao gerado pelo desempenho da economia. Segundo o pesquisador Maurício Canêdo Pinheiro, da FGV, o programa foi responsável por um aumento de aproximadamente três pontos percentuais na votação de Lula no segundo turno das eleições presidenciais de 2006, acima, portanto, do impacto do crescimento do PIB, de 0,34 ponto percentual. Já naquele ano, segundo Canêdo, ocorrera uma migração da base eleitoral para regiões menos desenvolvidas. Estas regiões são justamente as mais dependentes do estado e mais beneficiadas pelo programa – instituído pelo Governo em 2004 e que atende mais de onze milhões de famílias em todos os municípios brasileiros.

Bolsa Bandido é outro benefício
Muitas vezes, os beneficiários da Rede de Proteção Social acabam nas malhas de outra rede: a de candidatos que buscam se eleger a qualquer preço. Atento ao voto fácil que os benefícios podem trazer, o Tribunal Superior Eleitoral cassou, em 2009, o governador da Paraíba Cássio Cunha Lima – e seu vice. Durante campanha, Cássio distribuía dinheiro em cheques com o bilhetinho: “Esse é um presente do governador, lembre-se dele. Com os cumprimentos, Cássio Cunha Lima, governador”. Graças ao Ficha-Limpa, o “governador” está fora das próximas eleições e deverá ficar de molho até 2014. Provavelmente, ele não precisará do Bolsa Família pra sobreviver até lá.
Embora tenha alardeado que não era bandido, o “governador” correria o risco de ser preso se não estivesse num país tão benevolente com quem pisa na bola. Mas somente aqui, se preso fosse, ele poderia contar, num futuro próximo com a Bolsa para egressos do Sistema Prisional – já aprovado nas comissões do Senado – mas ainda sem data para ser votado. Uma bolsa-desemprego durante seis meses, no valor de um salário mínimo – ou cerca de três vezes o valor máximo do Bolsa Família. O projeto prevê ainda o prolongamento do benefício por mais três meses.
Para quem não está encarcerado, resta apenas trabalhar. Afinal, alguém tem que produzir para que os presos continuem usando seus telefones celulares livremente sem qualquer programa de capacitação ou trabalho. Não sabemos com quem falam ao telefone. Mas tem muita gente trabalhando para eles: O Governo Federal, por exemplo, criou o Auxílio Reclusão, uma “mesada” – outro salário mínimo – que a Previdência Social paga aos dependentes dos presos. Tem gente que prefere chamar de Bolsa Bandido ou Auxilio Criminoso. Segundo o site Consultor Jurídico, o Brasil tem 473.626 presos. Considerando que cada um deles tenha uma família de quatro pessoas podemos chegar a uma conta de quase dois milhões de potenciais eleitores. Nada mal. Um alerta: as vítimas de seus crimes não gozam do mesmo direito.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/bolsas-e-programas-do-governo-transferem-renda-mas-atraem-votos/?leiamais

sábado, 4 de setembro de 2010

Assistencialismo do governo gera pessoas improdutivas?

Trabalhar para quê? Clarice é mãe de dois filhos. Desde que o governo federal de Lula assumiu o voto-assistencial, ela parou de limpar e arrumar casas na Zona Sul do Rio de Janeiro. Voltou com sua família para Natal, sua cidade de origem. Feliz com o dinheiro que recebe dos programas do governo, tais como bolsa-gás, bolsa-escola, bolsa-qualquer coisa, ela agora tem tempo para tomar cerveja na esquina de casa. A única conta que ainda não consegue pagar sem trabalhar é o telefone. Mas o queridão Lula ouviu as preces de Clarice e já disparou o pedido para a criação do Bolsa-Telefone.


O irmão Nildo é garagista de um prédio em São Paulo. Sem filhos, não tem direito à bolsa-família. Nem mesmo à bolsa gás. Assim como a irmã, ele quer voltar para o Rio Grande do Norte; e já tem tudo planejado. Vai engravidar a mulher, que divide o pequeno cômodo em que moram numa comunidade de baixa renda, e entrar com o pedido de bolsa do governo. É um super negócio! Em seguida, Nildo vai parar de trabalhar e tomar cerveja com a família no sol escaldante de Natal.

Caro leitor, Clarice e Nildo são personagens criados por essa autora. Suas histórias, no entanto, são a representação do que vem acontecendo com parte do Brasil, desde que o Governo resolveu assumir seu paternalismo social. Nesta quinta-feira, 02, a Agência Estado divulgou que o Governo Federal vai criar um plano de telefonia popular vinculado ao programa Bolsa Família. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já aprovou a ideia na reunião do Conselho Diretor que aconteceu na quarta, 01. O projeto cria um plano de telefonia fixa, com preço reduzido, para os beneficiários que constam no cadastro de programas sociais do governo federal e do Bolsa Família. Inicialmente, os beneficiários irão pagar R$ 15, segundo a proposta que consta no documento a que a Agência Estado teve acesso. O valor, entretanto, ainda está em debate.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/politica/assistencialismo-do-governo-gera-pessoas-improdutivas/?optin

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O custo dos políticos no Brasil e no Mundo!

 Esse tipo de informação raramente é divulgada. A mídio quando o faz, veicula em horário nobilíssimo as 6 horas da manhã.
Mas assistam, reflitam e veja muito bem quem você endossará o uso de tantos recursos financeiros.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pesquisa confirma infecção pelo HIV-2 em 15 casos no Brasil

Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de coinfecção com o vírus 1, que circula no país. Desde 1987, pesquisadores discutem a presença do HIV-2 no país, mas o novo estudo usou meios mais precisos de confirmação e encontrou o maior número de casos.

Para o Ministério da Saúde, responsável pelas políticas contra a doença, o estudo tem impacto principalmente sobre a prevenção. Reforça a necessidade de uso da camisinha, por provar o risco de uma pessoa ser infectada duas vezes no país, pelos dois vírus, via diferentes exposições - o que pode ocorrer, por exemplo, na existência de múltiplos parceiros sexuais.
"Mesmo infectada, uma pessoa tem de usar camisinha", afirmou o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais da pasta, Dirceu Grecco. Ele destaca que o HIV-2, detectado pela primeira vez no Senegal, em 1985, tem evolução mais lenta e é menos transmissível. Porém, é resistente a uma das classes de medicamentos contra a Aids.
Segundo informações da fundação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou, em 2008, que a epidemia por HIV-1 atingia 34 milhões de pessoas no mundo, enquanto o HIV-2 seria responsável pela infecção de 2 milhões.


Fatecs de SP recebem pedidos de isenção de taxa para o vestibular 2011 até 9/9

As Fatecs (Faculdades de Tecnologia de São Paulo) estão com inscrições abertas para isenção e redução de 50% da taxa de inscrição do processo seletivo 2011. Os interessados devem fazer a solicitação pela internet, até as 15h do dia 9 de setembro. O valor da taxa será de R$ 70.

Entre 1º e 9 de setembro, o candidato que já realizou a inscrição deverá entregar a documentação comprobatória na secretaria da Fatec em que pretende estudar, das 13h às 19h. Veja a relação de documentos solicitados aqui.

Veja como funcionam isenções de taxa dos vestibulares das estaduais de SP

Segundo a instituição, serão concedidas até 6.000 isenções totais, para candidatos que preencherem os seguintes requisitos:
Ter concluído integralmente, ou estar concluindo em 2010, o ensino médio ou a educação de jovens e adultos (EJA) em escolas da rede pública de ensino (municipal, estadual ou federal) ou em instituição particular com concessão de bolsa de estudo integral;
* estar integrado a grupo familiar cuja renda bruta mensal máxima, por morador, corresponda a R$ 510. Ou, em caso de candidato independente, ter sua renda bruta mensal máxima de R$ 510;
* residir no estado de São Paulo.
A redução de 50% segue as regras da Lei Estadual nº 12.782, de 20/12/2007. Para solicitá-la, o vestibulando deve:
Ser estudante regularmente matriculado na terceira série do ensino médio, em curso pré-vestibular ou em curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação;
* receber remuneração mensal inferior a 2 salários mínimos (R$ 1.020) ou estar desempregado.
O resultado dos pedidos de isenção será divulgado a partir do dia 6 de outubro. Todos os candidatos, isentos ou não, deverão realizar a inscrição no vestibular 2011 entre os dias 6 de outubro e 5 de novembro, no www.vestibularfatec.com.br.
As provas estão marcadas para o dia 5 de dezembro. O resultado final do processo será divulgado em 17 de janeiro de 2011. Outras informações podem ser obtidas no edital de isenção ou pela internet.

Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2010/08/31/fatecs-de-sp-recebem-pedidos-de-isencao-de-taxa-para-o-vestibular-2011-ate-99.jhtm