quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Liberação dos Resultados da Progressão Parcial 2011

Série Nr Nome Situação
3C   30    Roberta Barbosa Louredo               Promovida
3C   30    Roberta Barbosa Louredo               Promovida
3B   21    Kenia Cristina do N Silva               Promovida Pelo Conselho
3C    8     Dimitria                                           Promovida
3C   10    Felipe Gugias                                  Promovido
3E   18    Natalie Lopes                                  Promovida
3E    5     Beatriz M Oliveira                          Promovida
3D    32   Tatiane Varjão                                Promovida pelo Conselho
3B   23     Luiz Eduardo Ferreira da Silva      Promovido
3D    21    Leticia Vieira Russo                      Promovida pelo Conselho

Lista do Top Five - 4o Bimestre - 2011

Parabéns aos 5 melhores alunos de cada série.
Série, Número, Nome e Conceito Obtido

Ensino Médio
1A 12 Fernanda Serroni Sousa 10
1A 5 Brenda Aline da Silva 9
1A 30 Renan Maciel da Silva 9
1A 3 Alexandre Martins Nogueira Jr. 9
1A 19 João Victor Rodrigues 8

1B 27 Milena Barros da Silva 10
1B 29 Patricia da Silva Balduino 9
1B 22 Mateus Rodrigues Avelar 8
1B 32 Tatiane Rodrigues Saraiva 6
1B 28 Narielly P. G. Franca 6

1F 18 Kezia Elen de Oliveira Rodriguesa 8
1F 15 Jhonatan Piccagli 8
1F 33 Ronald Bezerra da Silva 8
1F 14 Jeandro Oliveira Santos 7
1F 1 Aleksandro dos Santos Marcelino 6

2A 4 Cristina Josefa Faria Ferreira 9
2A 13 Jefferson Quiles dos Santos 8
2A 1 Ana Maria Aparecida Silverio de Lira 8
2A 9 Gisele do Nascimento Magalhães 8
2A 17 Larissa Sonaly Vieira Moraes 8

2B 36 Lucas Castro 9
2B 5 Ana Carolina Bezerra Crepaldi 8
2B 3 Amanda Oliveira de Brito 8
2B 12 Caique Lima de Brito 8
2B 33 Egidio Miguel dos Santos Neto 8

2C 22 Paola Gonçalves da Silva 10
2C 15 Maria Gabrielli Pereira Leal 10
2C 17 Michel Vieira da Silva 10
2C 24 Rafael Feliciano de Lucena 8
2C 28 Thiago Silva Rocha 8

2D 8 Diogo Nunes Fernandes 7
2D 12 Georgia Karoline Costa 7
2D 13 Iara Pereira da Silva 7
2D 31 Nayara Rosa Tomaz 7
2D 20 Lucas de Sousa Fonseca 7

2E 42 Lucas Moraes 8
2E 4 Bruno Macedo de Melo 7
2E 27 Otavio Silva de Oliveira 7
2E 2 Allison Silva de Carvalho 6
2E 41 Adriely dos Santos Ferreira 5

3A 17 Elianai Ribeiro de Souza 10
3A 19 Guilherme Nascimento de Lima 10
3A 25 Kaique Santos de Oliveira 10
3A 3 Ana Paula Souza Dias 9
3A 20 Ibraim Filipe Rodrigues 8

3B 3 Alex Marques da Silva 9
3B 9 Caroline Amaral Avila 9
3B 22 Leticia Lorayne Macedo 8
3B 16 Francielle Nolli 8
3B 33 Thais dos Santos Franca Viana da Silva 7

3C 4 Camilla Paulo Dias 10
3C 13 Jose Denis Alves da Silva 6
3C 3 Caio Felipe dos sAntos Silva 9
3C 15 Juliana Souza Lima 8
3C 30 Roberta Barbosa Louredo 8

3D 40 Valdinéia 9
3D 32 Tatiane Varjao 9
3D 26 Milena Pereira Canavesi 7
3D 31 Tatiane Rocha Lima 7
3D 33 Thais da Silva Ferreira 7

3E 3 Ana Paula de Oliveira 10
3E 28 Vanessa dos Santos Sobral 10
3E 40 Paulo 10
3E 38 Wellington de Oliveira 8
3E 7 Camila Morais da Silva 8

5A 9 Daniel dos Santos Nascimento 10
5A 7 Camila Soares Rodrigues 10
5A 6 Bruna Rafaela A Araujo 9
5A 25 Rafael Corrente da Silva 7
5A 19 Marcelo Donizeti da Silva 8

Parabéns a todos que alcançaram o objetivo!!
Lembrando que a sua participação em sala é o quesito mais importante durante o bimestre!
E a todos, sucesso para 2012!!!
Saudações biológicas!!!

Top TEN de 2011 em 04/12/2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ano de 2011 é o 10º mais quente; degelo no Ártico é recorde

O aumento na temperatura tornou 2011 o décimo ano mais quente da história, segundo a WMO (World Meteorological Organization).
O relatório da agência de meteorologia ligada à ONU, que fornece um panorama do clima em nível global, indica também que a extensão do gelo ártico é o segundo menor.
Os dados, divulgados nesta terça-feira durante a COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), mostram que a temperatura sofreu uma pequena redução pela ação do La Niña, fenômeno que costuma provocar o resfriamento das águas do oceano Pacífico, mas ainda assim 2011 foi considerado quente para os padrões.
"Nossa ciência é sólida e prova inequivocadamente que o mundo está se aquecendo, e esse aquecimento é em razão da atividade humana", comentou o secretário-geral da WMO, Michel Jarraud.
Jarraud acrescentou que as emissões de gases-estufa estão em seus níveis mais altos, fazendo com que haja um aumento de 2 a 2,4 graus Celsius na temperatura global.
Segundo estimam cientistas, esse cenário pode levar a mudança profundas e irreversíveis do planeta Terra, da sua biosfera e de seus oceanos.
A WMO também alertou para o degelo que ocorre no Ártico. Em 9 de setembro deste ano, a área do gelo chegou ao patamar de 4,33 milhões de quilômetros quadrados.
O número é 35% inferior à média registrada entre 1979-2000 e um pouco mais do que o recorde mais baixo já registrado em 2007.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1013671-ano-de-2011-e-o-10-mais-quente-degelo-no-artico-e-recorde.shtml

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Chile planeja legalizar matança de leões marinhos e ecologistas reagem



A matança de leões marinhos é um foco de protestos comum de ecologistas no Chile. E a indignação tem tudo para se intensificar caso seja colocado em prática o “Plano de Manejo Populacional de Leões Marinhos” pelo governo de Sebastián Piñera, que legaliza a caça do animal.
Leia mais:
Opositores à caça refutam tese de "praga de leões marinhos" e condenam salmoneiras

O projeto, em estudo pela atual administração desde janeiro, mas que ganhou impulso em julho com a chegada de Pablo Longueira ao Ministério da Economia, pretende eliminar os decretos ambientais que protegem esses animais e estabelecer quotas de caça aos pescadores artesanais que, segundo o governo, são os principais interessados. Isso porque os leões marinhos consumiriam todos os peixes de áreas dedicadas à pesca artesanal.
Victor Farinelli/Opera Mundi

Os leões marinhos -- na foto, um grupo em Valparaíso -- são nativos do Chile e têm a caça proibida

De acordo com Juan Carlos Cárdenas, diretor da ONG Ecoceanos, uma das responsáveis pela campanha SOS LEÕES MARINHOS, a versão do governo é mentirosa. O médico veterinário afirmou que os principais interessados no extermínio dos leões marinhos no litoral chileno são as grandes empresas salmoneiras do sul do Chile.

Cárdenas explicou que os ataques dos leões marinhos aos grandes cativeiros de salmão do sul chileno geram perdas anuais de aproximadamente US$ 140 milhões e que a espécie – nativa – é alvo de matanças ilegais desde a introdução do salmão na biodiversidade marinha do país nos anos 1980, quando a recém surgida indústria salmoneira encontrou nos mamíferos um dos principais inimigos da expansão da produção.

As mensagens do governo sobre o tema são confusas. Guillermo Rivera, diretor do SernaPesca (Serviço Nacional de Pesca, responsável pela regulação do setor no Chile) na região de Chiloé, principal pólo salmoneiro do país, declarou ao jornal local La Estrella que “não é necessária uma lei específica para a caça de leões marinhos, pois a espécie consta na lista de recursos marinhos autorizados pelo governo”.

Na página do SernaPesca, porém, o leão marinho comum (otaria flavescens) não consta na lista de espécies consideradas recurso marinho aptos para a pesca, embora apareçam em uma lista de espécies em conservação nove diferentes espécies de pinípedes (família à qual pertencem os leões marinhos, focas e morsas). Cárdenas diz que as espécies na lista são típicas das zonas austral e subantártica chilena, e não se trataria do leão marinho comum (otaria flavescens).

O líder ecologista, para quem o Plano de Manejo Populacional de Leões Marinhos como “uma medida populista, cruel e inútil”, diz que os pescadores artesanais estão sendo usados pelo governo e pela indústria pesqueira, com culpa caindo somente sobre eles.
Oceanos/Arquivo
Banner da campanha SOS LEÕES MARINHOS

Versão dos pescadores

Por sua parte, o presidente da CONAPACH (Confederação Nacional dos Pescadores Artesanais do Chile), Hector Morales, desmentiu que a política de eliminação dos leões marinhos foi motivada pelos pescadores. “Não pedimos nada, nem participamos da elaboração de nenhum plano”, afirmou ao Opera Mundi. “Os pescadores só apoiarão um projeto caso ele conte com apoio da sociedade e dos ambientalistas”, concluiu.

Entretanto, na mesma edição do La Estrella de Chiloé em que o diretor do SernaPesca afirma não ser necessária lei específica para a caça de leões marinhos, Morales disse que “os pescadores estão de acordo, em termos gerais [com a ideia de caçar leões marinhos] já que a lei permite a pesca de investigação, além de outras muitas alternativas de exploração bastante rentáveis”.

Em Valparaíso, no litoral central do Chile, onde existe uma das mais antigas e organizadas comunidades de pesca artesanal do país, os pescadores artesanais dizem que não se consideram representados pela CONAPACH. Segundo eles, a diretoria é formada majoritariamente por donos de barcos pesqueiros, que negociam políticas com o governo de acordo com os interesses deles e não dos verdadeiros pescadores.

Um dos mais antigo pescadores de Valparaíso, Luis Ottermann trabalha no mar há mais de 60 anos, e hoje diz que mal consegue o suficiente para sobreviver. “Nos últimos dois meses, meu barco voltou cheio somente cinco ou seis vezes, e na maioria dos dias não encontro nada”.
Victor Farinelli/Opera Mundi

Luis Ottermann, em pátio utilizado pela comunidade de pescadores Caleta Portales, em Valparaíso

Luis herdou a profissão do pai, quem também lhe deixou o barco, vendido há mais de 15 anos. Hoje, ele precisa alugar um para poder seguir trabalhando. “Quando tinha o meu barco, conseguia pescar até uma tonelada por mês, e tudo o que vendia era meu. Agora, minha renda é menos da metade da pesca do dia”, disse.

Luis negou que os pescadores estejam por trás do projeto sobre os leões marinhos, mas não descartou se dedicar à caça caso seja uma opção rentável. “Se for para proveito dos pescadores e melhorar as condições em que a maioria vive atualmente, como vou dizer que não?”, questionou.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/18096/chile+planeja+legalizar+matanca+de+leoes+marinhos+e+ecologistas+reagem.shtml

MPF instaura três novos inquéritos para apurar vazamento na bacia de Campos

 Ministério Público Federal (MPF) em Macaé (RJ) instaurou nesta segunda-feira (28) três novos inquéritos civis públicos para apurar o vazamento de óleo no campo de Frade, na bacia de Campos, no litoral fluminense. O vazamento no local, de responsabilidade da empresa americana Chevron, começou no último dia 8.

Vazamento de petróleo na bacia de Campos

Foto 6 de 17 - 18.nov.2011 - Vista aérea do trabalho de contenção do petróleo que vazou de uma plataforma da Chevron, na bacia de Campos, há dez dias Mais Márcia Foletto/Agência O Globo
O primeiro inquérito irá apurar os impactos que o acidente pode causar à atividade pesqueira e à economia dos municípios de Macaé, Casimiro de Abreu, Carapebus e Rio das Ostras. O segundo vai apurar a omissão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em elaborar os planos regionais e nacional de contingência, previstos há mais de dez anos pela lei 9966/2000, segundo o MPF. E o terceiro inquérito vai analisar a precariedade dos procedimentos de fiscalização da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e do Ibama, uma vez que os dois órgãos se baseiam principalmente em dados fornecidos pelas próprias petroleiras em suas fiscalizações, alega o Ministério Público Federal, por meio de nota.
O procurador da República Flávio de Carvalho Reis pediu expedição de ofício à Marinha, à ANP e ao Ibama --quem acompanham o vazamento--, requisitando cópia de todos os relatórios técnicos relacionados ao acidente ambiental e esclarecimentos quanto aos impactos do vazamento.
A ANP determinou na semana passada que a Chevron teria suas atividades de perfurações suspensas até que o problema fosse esclarecido. No último dia 23, a empresa afirmou que o vazamento estava controlado. O prejuízo que o derramamento causou, entretanto, ainda não foi completamente estimado.

Entenda o vazamento

O acidente na bacia de Campos ocorre pelo menos desde o dia 8 deste mês. De acordo com a ANP, teriam sido pelo menos 3.000 barris de petróleo derramados; já a Chevron fala em 2.400 barris.

Compare o acidente na bacia de Campos com o vazamento no golfo do México em 2010, o pior da história dos Estados Unidos

EUABRASIL
Empresa
BP (Reino Unido)
Chevron (EUA)
Multa
R$ 35 bilhões
R$ 50 milhões
Litros vazados
779 milhões
365 mil litros*
Multa: R$/litro
44,9
136,7
  • Fonte: Folha de S. Paulo
  • * Estimativa da ANP
Na última segunda-feira (21), a ANP emitiu dois autos de infração contra a Chevron: um pelo não cumprimento do “Plano de Abandono do Poço” apresentado pela própria empresa à ANP e outro pela adulteração de informações sobre o monitoramento do fundo do mar. Os valores das multas serão definidos apenas ao final do processo administrativo.
No mesmo dia, o Ibama multou a empresa em R$ 50 milhões – valor máximo estipulado com base na Lei do Óleo (nº 9.966/2000). Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, novas multas poderão ser aplicadas depois de análises de relatórios.
O delegado da Polícia Federal, Fábio Scliar, que investiga o caso, disse que a Chevron pode ser indiciada duas vezes por crime ambiental, caso fiquem comprovada a responsabilidade no vazamento do óleo e no uso de técnicas, para a contenção do petróleo, que agridem o meio ambiente.
A Polícia Federal também investiga indícios de que funcionários estrangeiros da empresa Chevron, que trabalhavam na área da perfuração onde ocorreu o vazamento, não tinham permissão para trabalhar no Brasil.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/28/mpf-instaura-tres-novos-inqueritos-para-apurar-vazamento-na-bacia-de-campos.jhtm

Insulina e glicose bem reguladas

Atividade física e ácidos graxos insaturados como o ômega-3 revertem inflamação que desencadeia obesidade e diabetes


Todo mundo já sabia que fazer exercícios físicos com regularidade e evitar o consumo excessivo de carnes vermelhas gordurosas ajuda a prevenir a obesidade e o diabetes, mas as explicações sobre por que essas recomendações funcionam permaneciam superficiais. Agora finalmente começa a se entender por quê: a atividade física protege a região do cérebro que regula o apetite, justamente a que é atacada pelas gorduras saturadas, como as encontradas na picanha. De acordo com estudos recentes, alguns deles feitos no Brasil, o efeito benéfico do exercício é similar ao gerado pelo consumo de outro tipo de gordura, as insaturadas da família ômega-3, encontradas em óleos de peixe de clima frio. Emergem daí novas possibilidades de deter a obesidade e o diabetes, em especial o do tipo 2, quando o organismo produz insulina, mas não a utiliza adequadamente.
Uma parte desse novo conhecimento vem de uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) coordenada pelo médico endocrinologista Mário Saad. Há anos ele e sua equipe estudam as causas dos desequilíbrios orgânicos que levam à obesidade e ao diabetes. No ano passado, Lício Velloso identificou uma causa específica dessas doenças: o consumo excessivo de gorduras saturadas de cadeia longa pode gerar uma inflamação nos neurônios de uma região na base do cérebro, o hipotálamo, que controlam a fome (ver Pesquisa Fapesp nº 156, de fevereiro de 2009). A inflamação impede o correto funcionamento do hormônio insulina, que facilita a captação de glicose nas células. Os neurônios do hipotálamo perdem a capacidade de se ligar à insulina – fenômeno conhecido como resistência à insulina, comum em pessoas obesas ou diabéticas – e a fome predomina sobre a saciedade. Agora Eduardo Ropelle concluiu que praticar exercícios físicos, além de queimar calorias, como já se sabia, ajuda a reduzir a inflamação nos neurônios do hipotálamo e a restabelecer a saciedade.
Ropelle transformou camundongos normais em obesos, dando-lhes uma dieta rica em gorduras saturadas. Em seguida pôs uma parte dos animais para nadar e correr em esteira, enquanto outros permaneciam em repouso. Os camundongos que se exercitavam produziram intensamente proteínas anti- -inflamatórias conhecidas como interleucinas (neste caso, de dois tipos, a IL-6 e a IL-10), como detalhado em um artigo publicado este mês na revista PLos Biology. Essas interleucinas reduziram a inflamação nos neurônios do hipotálamo e a insulina voltou a funcionar normalmente. Os animais desse grupo começaram a comer menos e perderam peso.
“A atividade física restabeleceu o equilíbrio molecular e celular no hipotálamo”, concluiu Ropelle. Para conferir se essas duas proteínas tinham mesmo esse efeito, ele aplicou IL-6 e IL-10 no cérebro dos animais obesos que não fizeram exercícios – e também emagreceram. Camundongos geneticamente modificados, incapazes de produzir esses dois tipos de interleucinas, continuaram engordando, mesmo que nadassem e corressem. Esse trabalho levanta a possibilidade de controlar a obesidade e o diabetes intervindo em processos inflamatórios no sistema nervoso central, não necessariamente por meio das interleucinas, que podem reduzir as defesas do organismo contra microrganismos causadores de doenças.
Em busca das origens mais profundas da resistência à insulina, Velloso e Saad concluíram que as gorduras saturadas se ligam a proteínas da membrana celular conhecidas como TLR-4. Os receptores acionam enzimas que bloqueiam a ação da insulina, impedindo o aproveitamento da glicose (ver Pesquisa FAPESP nº140, de outubro de 2007). “Quando ativado”, diz Velloso, “o receptor celular TLR-4 aciona o processo inflamatório e o estresse celular que podem causar a morte de neurônios. A consequência pode ser um desequilíbrio no número de neurônios, se morrerem mais neurônios que acionam a vontade de comer do que neurônios que tiram a fome”. Por sorte, ele acrescenta, os ácidos graxos insaturados ômega-3 podem ter o efeito oposto dos saturados, bloqueando em vez de estimular a inflamação. Essa classificação dos ácidos graxos decorre do número de ligações químicas duplas entre seus átomos de carbono: os ácidos saturados não têm ligações duplas, enquanto os insaturados têm pelo menos uma. O tipo de ligação química determina as estruturas espaciais (os saturados são alongados e os insaturados curvos) e suas propriedades, como a capacidade de interagir com diferentes moléculas do organismo.
Velloso acredita que a propriedade anti-inflamatória dos ácidos graxos insaturados ômega-3 poderia ser mais aproveitada, por exemplo, para motivar mudanças na composição dos alimentos, com o reforço de gorduras benéficas, que nos últimos anos já ajudou a reduzir o risco de infarto e outros problemas cardíacos e poderia beneficiar também quem não lida bem com a glicose. No Brasil, 6 milhões de pessoas já sabem que são diabéticas e outras 6 milhões podem ainda não saber, por não terem sido diagnosticadas. Já o sobrepeso e a obesidade, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados em junho, atingem quase metade da população, tendo avançado de 43% para 47% de 2006 a 2009.
“Um ácido graxo saturado, o palmítico, aciona o receptor celular TLR-4 e os processos inflamatórios que levam à resistência à insulina, enquanto outro, um insaturado, o palmitoleico, tem efeito inverso e diminui a resistência à insulina”, observa Rui Curi, coordenador de um grupo de pesquisa nessa área no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (SP). Jarlei Fiamoncini, de sua equipe, conduziu um experimento que mostrou esse contraste claramente. Camundongos que receberam uma dieta rica em ácidos graxos insaturados da família ômega-3, o eicosapentaenoico (EPA) e o docosahexaenoico (DHA), encontrados em peixes de clima frio como salmão e bacalhau, apresentaram maior sensibilidade à insulina, normalizando a concentração de glicose no sangue. O excesso de glicose no sangue pode danificar nervos e vasos sanguíneos.
Nesse experimento, além de normalizar os níveis de glicose, a dieta à base de óleo de peixe diminuiu a produção de enzimas que formam gordura a partir de carboidratos (açúcares). Em consequência, os animais desse grupo ganharam menos peso que os do outro, alimentados com banha de porco, rica em ácidos graxos saturados. “A gordura saturada como a de banha de porco atrapalha a captação de glicose e pode induzir a resistência à insulina”, diz ele. Os animais do segundo grupo tiveram mais fome, comeram mais e engordaram muito.
Gorduras saturadas ou insaturadas podem ter efeitos opostos também sobre as células musculares. O excesso de dois tipos de ácido graxo saturado, o palmítico e o esteárico, prejudicaram o funcionamento de células musculares cultivadas em laboratório e dificultaram a ação da insulina, enquanto os ácidos oleico, linoleico, EPA e DHA, todos insaturados, não alteraram o funcionamento das células e deixaram a insulina agir normalmente, de acordo com os estudos de Sandro Massao Hirabara, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul). “Os ácidos graxos insaturados ômega-3 previnem a resistência à insulina induzida pelos saturados”, comenta, com base em estudos em andamento.

“Não é à toa que os japoneses e os esquimós, que consomem muito peixe rico em ácidos graxos insaturados ômega-3, comparativamente com outras populações, apresentam menos problemas cardíacos, diabetes e obesidade”, diz Curi. Pode ser bom, portanto, substituir alimentos ricos em ácidos graxos saturados (óleo de soja, manteiga, gordura animal) por insaturados (óleo de oliva, de linhaça ou de girassol). Quem já cumpriu esse estágio pode seguir adiante e trocar os alimentos ricos em ácidos graxos insaturados ômega-6 pelos ricos em ômega-3. Óleos como o de milho, girassol, açafrão e soja contêm principalmente ácido linoleico, do qual derivam os outros componentes da família do ômega-6, enquanto os de canola, linhaça, noz e plantas com folhas verde-escuras em geral são ricos em alfa-linolênico, o principal componente da família ômega-3. Nem todos os ômegas, mesmo sendo insaturados, têm o mesmo efeito sobre o organismo. Como o deus romano Jano, os ácidos graxos, mesmo os do mesmo tipo, têm duas faces, de efeitos opostos. “Os ácidos graxos insaturados ômega-3 reduzem a inflamação que pode levar à resistência à insulina, enquanto os insaturados ômega-6 podem agir no sentido oposto”, diz Curi, recorrendo ao efeito Jano. Os ácidos graxos podem ajudar a contornar um dos problemas que acompanham o diabetes: a dificuldade de cicatrização, que faz com que mesmo pequenos ferimentos se tornem crônicos, concluiu Elaine Hatanaka, da Unicsul. Sua equipe, com colegas da USP, examinou a ação de três ácidos graxos – ácidos oleico, linoleico e linolênico – sobre ferimentos induzidos em ratos. Os três compostos aceleraram a cicatrização. Como efeito inicial, estimularam a migração de um tipo de células do sangue, os neutrófilos, para o ferimento. Por sua vez, os neutrófilos produziram mais proteínas chamadas citocinas, que, a seu modo, facilitando a comunicação entre as células, contribuíram para o ferimento fechar, como descrito em um artigo publicado na revista Cell Biochemistry and Function. O efeito desses ácidos graxos – outro sinal do efeito Jano? – não é uniforme. “Dependendo do tipo de célula, a ação dos ácidos graxos pode ser diferente”, diz Elaine. Além disso, em um segundo momento, ao longo do processo de cicatrização, os mesmos ácidos graxos agiram de modo inverso: fizeram com que os níveis de células e proteínas comunicadoras, momentaneamente elevados, voltassem ao normal. “Os ácidos graxos modularam a resposta inflamatória ao longo do processo de cicatrização, inicialmente ampliando a ação e a quantidade de neutrófilos e de citocinas [proteínas que facilitam a interação celular] e depois as reduzindo para os níveis normais”, comenta Elaine. Os estudos nesse campo explicam o efeito cicatrizante de óleo de plantas como a copaíba, com alto teor de ácidos oleico e linoleico, e o antigo hábito da medicina tradicional chinesa de tratar ferimentos com extrato de glândulas de grilos, ricas, agora se sabe, em ácido linoleico.

Um estudo feito em camundongos na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Curitiba reforçou a perspectiva de usar ácidos graxos – principalmente os insaturados – como um reforço contra o câncer. Luiz Claudio Fernandes e sua equipe verificaram que um tipo de tumor bastante agressivo, chamado tumor de Walker, cresceu bem menos nos animais que receberam uma dieta rica em ácidos graxos insaturados EPA e DHA do que nos animais que não ganharam nenhuma dose extra de lipídios. Segundo ele, nos animais do primeiro grupo a produção de um composto derivado dos ácidos graxos, a prostaglandina-3, que freia a multiplicação celular, intensificou-se, e o tumor cresceu menos. No outro grupo, outro composto, a prostaglandina-2, que favorece a multiplicação de células normais e tumorais, é que se intensificou. Fernandes notou também, nos camundongos tratados com lipídios ômega-3, uma menor caquexia, um dos efeitos do avanço do câncer, caracterizado pela perda de apetite e abatimento geral, em razão do consumo intenso de glicose pelos tumores.

Ele acredita que o organismo humano pode apresentar rea­ções ao menos semelhantes. “Quando colocamos células de tumor humano de cólon, pulmão e próstata em um meio de cultura com ômega-3, a taxa de proliferação do tumor cai”, diz. “Os estudos em seres humanos ainda são poucos, mas, pelo que já vimos, os efeitos colaterais indesejados dos ácidos graxos são mínimos e se limitam a flatulência ou a desarranjos intestinais.” Na UFPR, o grupo de Anete Curte Ferraz verificou que o ômega-3 contribuiu para reduzir a depressão em pessoas com Parkinson ou depressão severa, de acordo com um estudo duplo-cego com 31 participantes publicado em 2008 na Journal of Affective Disorders. Em outro estudo, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da USP de Ribeirão Preto e da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) concluíram que o ômega-3 pode proteger os neurônios do sistema nervoso central e reduzir a frequência das crises de epilepsia (ver Pesquisa Fapesp nº 169, de março de 2010). Na Finlândia, um teste com 33 mil mulheres indicou outra possível aplicação dos ácidos graxos insaturados ômega-3 e 6, complementados por vitamina D: reduzir os surtos psicóticos em pessoas com esquizofrenia.

Esses estudos reforçam a versatilidade dos ácidos graxos. Mas calma lá, nada de correr à farmácia e pedir ácidos graxos achando que esses compostos vão deixar a saúde como em seus tempos de criança. Os benefícios dependem não só do tipo como também da dosagem. “Mesmo ácidos graxos insaturados como o EPA e o DHA em doses altas, como nas dietas parenterais [aplicadas na corrente sanguínea de pessoas que não podem se alimentar por via oral], podem ser tóxicos para as células do sangue”, diz Maria Fernanda Cury Boaventura, da Unicsul. Em testes com voluntários saudáveis e com pessoas hospitalizadas, Maria Fernanda e outros pesquisadores da USP verificaram que o excesso de ácidos graxos no sangue – como ocorre em pessoas saudáveis nos momentos de jejum e com pessoas diabéticas ou obesas, não só em quem está hospitalizado e acabou de receber dieta parenteral – pode causar uma redução, ainda que modesta, no número de linfócitos, um tipo de célula de defesa.

O que já se fez pode servir de motivação para os profissionais da saúde buscarem tratamentos mais adequados para as pessoas sob seus cuidados. “Alguns hospitais já usam dietas à base de óleo de peixe, mas ainda não é o ideal”, diz Maria Fernanda. “Temos de especificar as dosagens e as composições das dietas de acordo com os pacientes. A dieta parenteral à base de óleo de soja, a mais adotada mundialmente, pode contribuir para abater as defesas do organismo – em uma palavra, pode ser imunossupressora –, o que pode ser ruim para a maioria das pessoas hospitalizadas, mas poderia ser indicada para pacientes transplantados, por exemplo.” Curi acrescenta: “Não sabemos ainda dizer quanto cada dieta deve conter de cada tipo de ácido graxo, mas já sabemos quais tipos não poderiam faltar e os que não poderiam aparecer em excesso. O importante são as combinações”. Outra razão para valorizar as combinações é que os compostos puros ainda são muito caros.

> Artigos científicos
1. HIRABARA, S. et al. Saturated fatty acid-induced insulin resistance is associated with mitochondrial dysfunction in skeletal muscle cells. Journal of Cellular Physiology. v. 222, n. 1, p. 187-94. 2009.
2. PEREIRA, L. M. et al. Effect of oleic and linoleic acids on the inflammatory phase of wound healing in rats. Cell Biochemistry and Function. (no prelo)
3. ROPELLE, E. R. et al. IL-6 and IL-10 anti-inflammatory activity links exercise to hypothalamic insulin and leptin sensitivity through IKK and ER stress Inhibition. PLoS Biology. (no prelo)

Fonte: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4180&bd=1&pg=1&lg=

Satisfação menor, obesidade maior

17/10/2008

Agência FAPESP – Ao saborear um delicioso mikshake de chocolate, o cérebro responde de maneira diferente, dependendo da pessoa. E é essa diferença, cortesia dos genes receptores de dopamina, que pode ajudar a explicar por que alguns engordam e outros não.
Segundo um estudo publicado na edição desta sexta-feira (17/10) da revista Science, o cérebro de indivíduos obesos responde a alimentos saborosos com menos intensidade do que o de pessoas mais magras. Isso indicaria que os obesos tendem a comer mais, aumentando a quantidade para compensar a menor resposta na satisfação ao ingerir o alimento.
O estudo, feito por pesquisadores de instituições norte-americanas, indicou uma resposta mais lenta ao alimento em regiões no cérebro conhecidas como “centros de recompensa” em indivíduos com uma variante genética específica.
No cérebro, o estriado dorsal é responsável pela liberação do neurotransmissor dopamina em resposta à ingestão de comida. A quantidade de dopamina liberada corresponde ao grau de satisfação que o alimento traz. Mas em indivíduos obesos, essa resposta tende a ser mais lenta, devido à presença de menos receptores de dopamina.
Na pesquisa, feita com mulheres, as voluntárias com a variante Taq1A1 tinham menos receptores D2 e demoravam mais para se sentirem satisfeitas após a ingestão de um milkshake de chocolate.
“Pessoas com menos receptores D2 necessitam de mais substâncias recompensadores, como alimentos ou drogas, para experimentar o mesmo nível de satisfação do que as demais”, disse Eric Stice, da Universidade do Texas, um dos autores do estudo.
Segundo os pesquisadores, a descoberta poderá ajudar no tratamento da obesidade, por meio da identificação de pessoas com a variante Taq1A1, que estariam propensas a ingerir maiores quantidades de alimentos e, por conseqüência, a ganhar mais peso.
O artigo Relation between obesity and blunted striatal response to food is moderated by TaqlA1 A1 allele, de Eric Stice e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
Fonte: http://agencia.fapesp.br/9595

Comer demais

11/05/2009
Agência FAPESP – O que tem contribuído mais para a epidemia de obesidade: a ingestão excessiva de alimentos ou o sedentarismo? A questão vem sendo discutida há tempos, mas, segundo um estudo que acaba de ser divulgado, a culpa é principalmente do primeiro item.
A pesquisa foi apresentada na sexta-feira (8/5) no Congresso Europeu de Obesidade. Segundo o trabalho, feito por um grupo internacional, o aumento na obesidade nos Estados Unidos desde a década de 1970 se deve quase que completamente ao aumento na ingestão de calorias.
De acordo com a Associação Europeia para o Estudo da Obesidade, o estudo inova ao examinar a questão das contribuições proporcionais à epidemia de obesidade ao combinar relações metabólicas e dados epidemiológicos e agrícolas, entre outros.
“Há muitas sugestões de que tanto a redução da atividade física como o aumento na ingestão de calorias têm sido os principais vetores da obesidade. Mas, até agora, ninguém havia proposto como quantificar as contribuições relativas desses dois pontos”, disse Boyd Swinburn, diretor do Centro de Prevenção da Obesidade da Universidade Deakin, na Austrália, órgão que atua junto à Organização Mundial de Saúde.
“O novo estudo demonstra que o ganho de peso na população norte-americana parece ser explicado totalmente pela ingestão de mais calorias. Aparentemente, as mudanças nas frequências de atividades físicas têm um papel mínimo”, afirmou.
Os pesquisadores examinaram inicialmente 1.399 adultos e 963 crianças para determinar quantas calorias seus corpos queimam no total em circunstâncias normais.
Após obterem as taxas de queima de calorias de cada um dos voluntários, Swinburn e colegas calcularam quanto os adultos precisam comer de modo a que mantenham um peso estável e quanto as crianças necessitam para que estejam em uma curva de crescimento normal.
Em seguida, foi feita a análise de quanto os norte-americanos comem, por meio de dados nacionais da disponibilidade de alimentos (a quantidade de alimento produzida e importada menos o total exportado, desperdiçado e usado em animais ou em outras situações), desde a década de 1970.
A ideia era estimar qual seria o peso aproximado 30 anos depois levando em conta apenas a ingestão de alimentos. Para isso, também usaram dados de outro estudo nacional sobre o peso médio dos habitantes dos Estados Unidos.
“Se o aumento de peso real se mostrasse o mesmo que a estimativa havia apontado, isso implicaria que a ingestão de alimentos era a responsável. Se isso não ocorresse, significaria que mudanças na atividade física também tiveram papel importante”, disse Swinburn.
Os resultados mostraram que, em crianças, o peso estimado e o real eram exatamente o mesmo, indicando que o consumo calórico sozinho poderia explicar o aumento de peso médio observado no período.
“Para os adultos, estimamos que eles estariam em média 10,8 quilos mais pesados, mas o aumento ficou em 8,6 quilos. Isso sugere que o excesso na ingestão de alimentos ainda explica o ganho de peso, mas que houve melhorias na atividade física nesses 30 anos que evitaram um crescimento ainda maior”, afirmou.
Segundo Swinburn, para que o peso médio retorne aos valores da década de 1970, seria preciso diminuir a ingestão calórica em cerca de 350 calorias por dia para crianças e em 500 calorias (um sanduíche grande) para adultos.
“Uma alternativa para atingir resultados semelhantes seria aumentar a atividade física em 150 minutos por dia para crianças e 110 para adultos. Realisticamente, embora a combinação dos dois fatores seja o ideal, o foco deve estar principalmente na redução da ingestão calórica”, disse.
O pesquisador enfatiza que a atividade física não pode ser ignorada como um importante fator para auxiliar na redução da obesidade e que deve continuar a ser promovida por conta de diversos outros benefícios à saúde
Entretanto, Swinburn destaca que as expectativas em relação ao que pode ser atingido por meio de exercícios devem ser diminuídas e as políticas públicas de saúde precisam ser dirigidas mais no sentido de encorajar a população a comer menos.
Fonte: http://agencia.fapesp.br/10470

sábado, 26 de novembro de 2011

Lista do Oscar - 4o. Bimestre

Os Melhores Alunos de Cada Série

Série, Número, Nome e Conceito Obtido
Ensino Fundamental - Matemática
5A 9 Daniel dos Santos Nascimento 10

Ensino Médio - Biologia
1a. Séries
1A 12 Fernanda Serroni Sousa 10
1B 27 Milena Barros da Silva 10
1F 18 Kezia Elen de Oliveira Rodriguesa 8

2a. Séries
2A 4 Cristina Josefa Faria Ferreira 9
2B 36 Lucas Castro 9
2C 22 Paola Gonçalves da Silva 10
2D 8 Diogo Nunes Fernandes 7
2E 34 Vinicius de Queiroza Bosso 9

3a. Séries
3A 25 Kaique Santos de Oliveira 10
3B 3 Alex Marques da Silva 9
3C 4 Camilla Paulo Dias 10
3D 40 Valdinéia 9
3E 3 Ana Paula de Oliveira 10


Parabéns a todos que alcançaram o objetivo!!
Lembrando que a sua participação em sala é o quesito mais importante durante o bimestre!
E a todos, sucesso para o próximo 2012!!!
Saudações biológicas!!!
   
Aguarde a publicação do TOP 5!
Será dia 30/11/2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A evolução dos Olhos!

Acesse ao link para observar imagens em slides dos diferentes tipos de olhos e suas habilidades específicas.

http://www2.uol.com.br/sciam/multimidia/a_evolucao_do_olho.html

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Chevron omitiu problema no poço que vazava petróleo

CIRILO JUNIOR
PEDRO SOARES
DO RIO
A Chevron já havia detectado no dia 9 um vazamento de óleo no fundo do poço do campo de Frade, mas só mencionou o problema cinco dias mais tarde. Até então, a empresa afirmava apenas que o óleo escorria por "falhas [fissuras] no fundo do mar" e chegava à superfície da água.
Só na segunda (14), uma semana após o início do vazamento, a petroleira admitiu a possibilidade de que problema no poço que estava sendo perfurado era ligado ao óleo que poluía o mar.
Os primeiros sinais do vazamento foram notados por técnicos de uma plataforma da Petrobras no dia 8 a 4,6 km do local da perfuração. Foi avistada uma mancha de óleo e comunicada à Chevron.
No dia anterior, 7, a Chevron identificara problema no fundo do poço em processo de perfuração, a 2.279 metros de profundidade. A lama usada no processo não tinha peso suficiente para conter a pressão do óleo no reservatório e permitiu que ele subisse pelo canal já perfurado.
O problema é considerado, segundo a empresa, um "incidente" e foi informado à ANP no dia seguinte, no prazo legal. Mas a falha não é necessariamente capaz de gerar vazamento, diz a Chevron.
O óleo, que subiu e se alojou na parte superior do canal, escorreu para a formação rochosa submarina ao lado porque houve ruptura do revestimento do poço, a uma profundidade de 560 metros, acima da área do vazamento. Porosa, a camada de rochas absorveu o óleo e permitiu que fluísse por fissuras localizadas no subsolo marinho.
Essas informações, porém, só foram reveladas na sexta, pelo presidente da companhia no país, George Buck. Segundo o executivo, sua "primeira prioridade" foi a segurança dos empregados e terceirizados envolvidos na operação.
A segunda, disse, era conter o vazamento no fundo do poço -controlado no dia 13, segundo a empresa. O terceiro alvo, afirma, vinha a ser retirar o óleo da superfície.
George Buck disse que não vai fazer "especulações" e só prestará informações já apuradas. Por isso, a empresa não revelou ainda o volume total de óleo vazado, o motivo do erro de avaliação da pressão no fundo do poço e as causas da ruptura do revestimento.

 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1009255-chevron-omitiu-problema-no-poco-que-vazava-petroleo.shtml

Descobertos corpos de crianças sacrificadas há sete séculos no Peru

LIMA, Peru, 20 Nov 2011 (AFP) -Os restos de 44 crianças sacrificadas há 600 e 700 anos foram descobertos por arqueólogos peruanos perto de uma torre funerária pré-incaica do sítio arqueológico de Sillustani, em Puno - região andina do sul, informou o especialista Eduardo Arisaca.

"São crianças de até três anos e bebês de ambos os sexos, sacrificados entre 1.300 e 1.400 anos depois de Cristo. Foram enterrados em grupos dentro de cestas funerárias em volta da 'chullpa' (torre funerária) chamada lagarto", disse o arqueólogo em entrevista, neste domingo, à imprensa local.
Cada criança enterrada tem sobre o peito uma pedra de material vulcânico e, ao lado, várias oferendas de animais e cerâmicas, como cântaros e pratos, apresentando gravuras diferentes.
"Seus rostos estão dirigidos para o leste (de donde nasce o sol), e os crânios apresentam-se alargados por um tratamento prévio", disse Arisaca.
Segundo os primeiros estudos, os sacrifícios das crianças teriam sido produzidos num contexto de guerra, devido à iconografia dos objetos de cerâmica encontrados.
As 'chullpas' são torres funerárias de piedra da antiga cultura pré-incaica Kolla surgida às margens da lagoa Umayo, entre 1200 e 1450 da nossa era.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/11/20/descobertos-corpos-de-1300-anos-de-criancas-sacrificadas-no-peru.jhtm

sábado, 19 de novembro de 2011

19/11 - A bandeira

Quatro dias depois de se tornar uma república, o Brasil passou a contar com uma nova bandeira, adotada pelo Decreto 4, de 19 de novembro de 1889 – data considerada desde então o Dia da Bandeira. O decreto foi preparado por Benjamin Constant, membro do governo provisório. Para comemorar a data, a Câmara realiza neste domingo (19) às 12 horas uma solenidade de hasteamento da bandeira.



Cores
O novo símbolo nacional foi criado com o objetivo de representar as tradições do Brasil e a herança portuguesa. As cores escolhidas – verde, amarelo, azul e branco – já estavam em oito das 11 diferentes flâmulas usadas no País desde a colonização.
Criada pelo pintor francês Jean-Batiste Debret, a última bandeira do império já era um retângulo verde com um losango amarelo inscrito. Essas cores associam-se à casa real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I; e à casa real dos Habsburgo, da Áustria, à qual pertencia a imperatriz D. Leopoldina.
Segundo pesquisadores, o verde também remeteria ao mar e seria uma alusão aos ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O amarelo representaria as riquezas minerais do Brasil e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro, e seria ainda uma alusão ao sol. O azul, além de ser a cor celeste, seria uma homenagem a Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do Brasil. Já o branco traduziria os desejos de paz.
Idealizada pelo professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, com colaboração do professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, a bandeira da república foi desenhada pelo pintor Décio Vilares.

Filosofia
No novo desenho, o escudo de armas do Brasil, que ficava ao centro da composição, foi substituído por um círculo azul. Essa circunferência reproduz de forma estilizada a configuração celeste do Rio de Janeiro no dia da proclamação da República.
A faixa branca sobre o círculo foi colocada para permitir a inscrição “Ordem e Progresso”, lema positivista atribuído ao filósofo francês Auguste Comte. De acordo com historiadores, a expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: “O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”.

Regulamentação
Cada uma das 27 estrelas da bandeira representa uma unidade da Federação. Quando ela foi confeccionada, o Brasil tinha apenas 20 estados e o “município da corte” – a cidade do Rio de Janeiro, onde ficava a capital. De acordo com a Lei 5443/68, para representar novos estados deve-se escolher estrelas da mesma configuração celeste original.
A forma e os usos da bandeira nacional são regulamentados pela Lei 5700/71. Consta, por exemplo, que ela deve estar permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A solenidade de substituição ocorre no primeiro domingo de cada mês e toda bandeira fora de condições de uso deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada. A lei também obriga as escolas a hastearem o pavilhão nacional pelo menos uma vez durante o ano letivo.
A legislação determina ainda que nenhuma bandeira de outro país pode ser hasteada em território nacional sem que conste do seu lado direito, em igual tamanho e em posição de destaque, a bandeira nacional. Exceções são permitidas apenas para as embaixadas e para os consulados.

Oração
Além de um juramento oficial, a bandeira do Brasil conta com uma oração, escrita pelo poeta parnasiano Olavo Bilac. Ele também escreveu a letra do Hino à Bandeira, cuja música é de Francisco Braga.
Entre a queda do Império e a adoção da bandeira definitiva, o País teve uma outra provisória por apenas quatro dias. Tratava-se de um retângulo listrado em verde e amarelo com um quadrado azul no canto superior esquerdo pontilhado de estrelas. Mas ela foi rejeitada por se tratar de uma cópia da bandeira dos Estados Unidos.


Fonte: Câmara dos Deputados
           Wikipédia
           Outras Bandeiras e suas Histórias

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Petição - Movimento Gota D'Água

Acesse www.movimentogotadagua.com.br e assine a petição se você acredita que precisamos deixar filhos melhores para o nosso planeta, e não somente um planeta melhor para nossos filhos!!!!!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Limpeza dental ajuda a reduzir risco de infarto, diz estudo

Limpar os dentes regularmente não só garante um sorriso brilhante, mas também ajuda a reduzir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, revelou estudo publicado durante encontro da American Heart Association em Orlando, Flórida (sudeste).

Os cientistas descobriram que as pessoas cujos dentes foram limpos por dentista ou profissional apresentavam 24% menos riscos de sofrer um ataque do coração e 13% menos de sofrer um derrame do que aqueles que nunca fizeram limpeza dental em um dentista.

Para o estudo, realizado no hospital geral de veteranos de Taipé, em Taiwan, foram coletadas amostras de 100.000 pessoas, que foram acompanhadas por 7 anos.

Os cientistas consideraram a limpeza dental frequente quando ocorriam pelo menos duas vezes a cada dois anos ou mais, e ocasionais se ocorriam uma ou menos de uma vez a cada dois anos.

A limpeza profissional dos dentes parece reduzir a inflamação provocada pela proliferação de bactérias, que pode provocar infartos e derrames cerebrais, explicou a doutora Emily (Zu-Yin) Chen, cardiologista do hospital de veteranos.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2011/11/15/limpeza-dental-ajuda-a-reduzir-risco-de-infarto-diz-estudo.jhtm

sábado, 12 de novembro de 2011

Casamentos Consanguíneos

Coom o tema foi abordado essa semana em sala de aula, casamentos consanguíneos e este tema sendo muito pertinente tanto quanto a relacionamentos como também pertinente ao conteúdo da 2a. Série (Genética) e a 3a. Série (Evolução). Segue abaixo alguns links abordando o tema.


Casamento entre Primos - Veja
Aconselhamento Genético

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tipo 1 ou Tipo 2?

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Cientistas da Nasa (agência espacial americana) confirmaram que o asteroide 2005 YU55 passou a 325 mil km da Terra nesta terça-feira, a distância mais próxima em fenômenos do tipo nos últimos 35 anos, e algo que deve voltar a ocorrer somente em 2028.

Asteroide que passa pela Terra não traz perigo, diz Nasa

Embora a agência já tivesse descartado qualquer chance de colisão ou efeitos sobre placas tectônicas, por volta das 18h28 da costa leste dos EUA (21h28 em Brasília), o asteroide chegou a ficar mais próximo da Terra do que a Lua, cuja distância média do planeta fica em torno de 384 mil km.

Em diversos pontos dos EUA foram montados esquemas de observação. O 2005 YU55 só pôde ser visto com a ajuda de telescópios, e segundo a Nasa teve o aspecto de um ponto branco por trás de uma constelação.

O asteroide 2055 YU55 que passará a 324 mil km de distância da Terra; foto foi tirada pela Nasa

"É uma oportunidade fantástica de educar o público que há coisas no espaço sobre as quais precisamos nos preocupar", disse Ron Dantowitz, diretor do Clay Center Observatory, no Estado de Massachusetts.

Com o tamanho de um porta-aviões, caso o objeto tivesse se chocado com a Terra, poderia abrir uma cratera de 6,4 km de diâmetro e 528 metros de profundidade. E se tivesse caído no oceano, teria provocado um tsunami com ondas de até 21 metros.

Asteroides são "sobras" da formação de sistemas solares há cerca de 4,5 bilhões de anos.

DESCOBERTA
Os astrônomos que estudam este objeto, classificado como um asteroide de classe C, dizem que é muito escuro, cor de carvão, e bastante poroso.

O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste).

Cientisa americano se prepara para observar passagem de asteroide ainda durante a tarde desta terça-feira

O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do sol e têm mais de 150 metros de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".

"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.

A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269 mil km, segundo as previsões.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1003781-em-rara-aproximacao-asteroide-passa-a-300-mil-km-da-terra-diz-nasa.shtml

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Chimpanzés sofrem com pesquisas médicas nos EUA

Os cientistas americanos estão entre os poucos que ainda podem usar procedimentos invasivos em pesquisas com chimpanzés. À exceção do Gabão, na África, os EUA são o único lugar do mundo onde macacos podem ser deliberadamente infectados com o vírus de hepatite C, por exemplo, para serem usados em testes de vacinas.

Nos laboratórios da Bioqual, empresa de pesquisa clínica em Rockville, Maryland (EUA), 11 filhotes de chimpanzé são usados como cobaias em estudos médicos. Há cerca de outros mil nas mesmas condições nos EUA, mas a espécie pode estar prestes a obter um direito universal que nenhum outro animal não humano tem: a "alforria" da vida de cobaia.

Três iniciativas em andamento de um projeto de lei no Congresso americano, uma reavaliação no sistema de financiamento federal e um pedido de mudança em decreto ambiental têm potencial para inviabilizar qualquer pesquisa médica invasiva com chimpanzés.

Em Sorocaba (SP), o santuário do GAP (na sigla inglesa,"Projeto Grandes Macacos") é um misto de sanatório, orfanato e jardim da infância. Fundado em 2000 pelo microbiologista e empresário cubano Pedro Ynterian, que o mantém com recursos próprios, o GAP não revela seus custos de manutenção nem permite visitas, para não estressar os animais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1001048-chimpanzes-sofrem-com-pesquisas-medicas-nos-eua.shtml

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O vídeo é narrado em inglês mas pela observação das imagens dá para se ter uma boa ideia da organização e funcionamento dos Microtúbulos e dos Citoesqueletos.
E além do mais, é um bom motivo para treinar o inglês de vocês, a Prof. Rita vai ficar feliz com o seu bom desempenho!!!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Que elemento é mais presente na Terra?

Clique no link e teste seu conhecimento.
http://educacao.uol.com.br/quiz/geral/2011/10/19/que-elemento-quimico-e-mais-presente-na-terra.jhtm

Caso não se dê bem nos resultados, ai vai outra dica:

http://educacao.uol.com.br/quimica/tabela-periodica-consulte-aqui-uma-tabela-periodica-interativa.jhtm