sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cochinilha - Corante vermelho.

Nome estranho esse! Mas muita gente come todos os dias e nem sabe. Sinônimo de corante carmim, essa substância está presente em vários alimentos industrializados. Até aí tudo bem, não fosse pela sua procedência.

O corante carmim ou cochonilha, que é usado em vários produtos alimentícios para conferir ao produto uma cor próxima ao vermelho, é obtido a partir da maceração de uma espécie de inseto chamada Dactylopius coccus. O produto final é um pó avermelhado, muito estável ao calor, à oxidação e a variações de acidez (pH), características muito interessantes à indústria de alimentos.
São necessárias 70 mil fêmeas desse inseto para se obter meio quilo de corante. A partir daí, dá para ter uma ideia de quantos insetos são usados para abastecer a indústria alimentícia e fabricar uma variedade de iogurtes, biscoitos, geleias, sorvetes, sucos, doces, bebidas alcoólicas, etc. A cochonilha também faz parte da composição de medicamento e de cosméticos. Então esse número deve ser mesmo bem grande!
Iogurte e sorvete de morango, bolacha recheada de chocolate, suco artificial de goiaba e gelatina de uva são alguns exemplos de produtos que têm cochonilha na sua composição. Mas, como adoro ler rótulo, já vi esse corante em suco artificial de laranja, que teoricamente é amarelo-alaranjado. Quer ter certeza? Leia sempre os rótulos!

Fica então uma sugestão de reflexão. O corante carmim de cochonilha é utilizado basicamente em produtos alimentícios totalmente dispensáveis à nossa alimentação. Assim, reduzindo o consumo dos mesmos, podemos ter dois grandes benefícios: demanda por menor quantidade de insetos mortos e mais saúde – pois estou partindo da premissa que esses alimentos serão substituídos por outros mais naturais e mais nutritivos, que engordam menos e que têm menos quantidade de sal, açúcar e gordura saturada e trans.

O minhocário


Diferente dos minhocários comerciais, meu minhocário é feito a partir de materiais reutilizados, que seriam considerados lixo por outras pessoas, mas que para mim é a matéria prima da construção da estrutura capaz de dar fim correto ao resíduo orgânico e gerar um húmus de minhoca maravilhoso como substrato na horta caseira.

Suas três camadas são herméticas, impedindo que as minhocas saiam dos recipientes. Sua tampa possui pequenos orifícios por onde o ar entra.


Nos dois recipientes de cima, o fundo é furado, permitindo que o resíduo líquido do processo de decomposição escoe para a camada inferior. Esses orifícios são maiores que os da tampa, permitindo o trânsito das minhocas entre as camadas.



O último recipiente é totalmente vedado, responsável pela coleta do resíduo líquido que será utilizado, posteriormente, como biofertilizante para suas plantas durante a rega. Todos os recipientes são unidos por meio dessa estrutura circular, que é removível.






Camada com resíduo líquido biofertilizante
Este resíduo líquido deve ser transferido para um outro recipiente, para que possa ser preparado o biofertilizante, que consiste na adição de 10 partes de água para 1 desse resíduo líquido.

Retire a estrutura circular
Despeje em um outro recipiente (garrafa ou pote) para armezar e utilizar na rega.

Nosso objetivo maior é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos de forma caseira em zonas urbanas, eliminando assim a proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a gerar, ao contrário do que se possa pensar, o tratamente diminui a incidência de animais-vetores, como ratos e baratas, pois o processo não tem cheiro. Colabora também para que os aterros sanitários tenham seu volume de resíduos diminuidos e que eles emitam menos gases.

Hoje, o lixo de São Paulo contribui com 25% dos gases de efeito estufa responsáveis pelos efeitos climáticos diretamente relacionados com as fortes chuvas do verão e o longo período seco do inverno.

Nosso minhocário é comercializado a partir de uma ideia de mercado justo, pois não visa gerar altos lucros com a venda, acompanha perenemente o consumidor no tratamento de seu resíduo, com dicas de manejo e suporte via e-mail. A estrutura do minhocário vem acompanhado de uma quantidade significativa de minhocas vermelhas da califórnia (mais indicadas para o processo, devido a sua velocidade de produção de húmus e de reprodução).

O valor consciente de nosso minhocário é de R$ 60,00, repetindo, acompanhado de minhocas vermelhas da califórnia (em torno de 10~15 em diferentes fases de crescimento - somente para entragas locais), manual de manejo online e suporte via e-mail.

Capacidade para cerca de 30 kg de resíduo orgânico (o Kit completo).

Procure também pelo kit médio (R$ 40,00) CLICANDO AQUI

A entrega pode ser feita pessoalmente, na estação Penha do METRÔ de São Paulo, ou em Guarulhos, ou ainda enviado via PAC (com os encargos por conta do comprador).

O preço pode ser negociado por consumidores que não possuirem condições financeiras suficientes, sendo possível o comércio de trocas por outros talentos.



Negocio também a disponibilidade de aplicar uma oficina de construção e manejo de minhocários, sendo que o orçamento dependerá do propósito para o qual a oficina é requisitada.

Escrevam-me pelo: cadicominhocas@gmail.com

O desenvolvimento verdadeiro só será possível quando as pessoas sensibilizarem-se pela necessidade do próximo e serem capazes de despir-se de vaidades e preconceitos. Só assim seremos capazes de sermos iguais, com respeito as diferenças, dentro dessa contradição complexa que é viver.

Fonte: http://cadicominhocas.blogspot.com.br/2011/02/o-minhocario.html



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Como, quando e onde surgiram os olhos azuis?

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Copenhagen localizou uma única mutação que surgiu com que o misterioso fenômeno dos olhos azuis. E todas as pessoas de olhos azuis são geneticamente relacionadas a uma única pessoa que viveu na região do Mar Negro em algum momento entre 6.000 e 10.000 anos atrás.

Como, quando e onde surgiram os olhos azuis?
A pesquisa foi publicada no Journal of Human Genetics. Uma mutação em um gene chamado OCA2 surgiu cerca de 8.000 anos atrás. Ela foi definitivamente rastreada até um ancestral do Mar Negro.
Dr. Hans Eiberg afirma que antes deste tempo, todos os seres humanos tinham olhos castanhos. “Uma mutação genética que afeta o gene OCA2 em nossos cromossomos resultou na criação de um” interruptor “, que literalmente “desligou” a capacidade de produzir olhos castanhos”, disse Hans.
Quando os povos de olhos azuis da Jordânia, Dinamarca e Turquia foram examinados, a diferença genética foi rastreada até a linhagem materna, de acordo com a equipe de Eiberg.
O pigmento da melanina marrom ainda é dominante. No entanto, após a última Era Glacial, os europeus desenvolveram essa mutação rara que os diferenciava do resto da raça humana.
Vale frisar que quase todos nós nascemos com olhos azuis por causa da quantidade de melanina que temos ao nascer. Bebês possuem pouca melanina, mas à medida que crescem a quantidade aumenta e os olhos escurecem. [TheMindUnleashed]

Leia mais em http://misteriosdomundo.com/como-quando-e-onde-surgiram-os-olhos-azuis#ixzz2toGyLS7T

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sabesp tenta fazer chover no Sistema Cantareira

FELIPE TAU, JOSÉ MARIA TOMAZELA E LAURA MAIA DE CASTRO - Agência Estado

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contratou uma empresa para induzir chuvas artificiais no Sistema Cantareira - os reservatórios estão no nível mais baixo desde 1974. A tecnologia permite a aceleração da precipitação de chuvas sem o uso de produtos químicos, em um processo conhecido como semeadura de nuvens.
Anteontem, segundo a diretora da empresa ModClima, Majory Imai, foi possível produzir chuva artificial a nordeste de Bragança Paulista. "Foi uma chuva pequena, mas já foi um bom sinal", afirmou.
De acordo com a diretora, desde 2001, a Sabesp mantém contratos operacionais de médio prazo com a empresa para otimizar chuvas no sistema. "Em anos anteriores não fomos requisitados porque choveu muito. Agora, com toda a seca, a Sabesp nos contatou e deslocamos parte de uma equipe que estava fazendo chover em lavouras de soja, na Bahia", disse.
Segundo Majory, não basta querer produzir chuva: é preciso que existam nuvens de bom porte. "Montamos uma operação para trabalhar toda nuvem boa que se aproximar do Cantareira. Nesse momento, o céu está muito limpo", disse, no início da tarde de ontem.
O funcionamento do processo de "fazer chover" é relativamente simples. Um avião solta gotículas de água na base das nuvens. As gotas ganham volume e, quando estão pesadas o suficiente, a chuva localizada acontece. Segundo a empresa, chove de 5 a 40 milímetros. O tempo de semeadura dura entre 20 e 40 minutos.
"Hoje (ontem), aumentou um pouco a quantidade de nuvens, mas elas estão rasas", disse Neide Oliveira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o órgão, há previsão de chuvas significativas entre os dias 13 e 14 deste mês.
Para o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, a experiência internacional indica que a eficiência da semeadura, também conhecida como bombardeamento de nuvens, é limitada. "Há uma situação curiosa: a nuvem é bombardeada, mas não se sabe exatamente onde vai chover."
Para Braga, a medida mais importante é a conscientização da população. "A situação é muito grave, e a população tem de responder usando menos água."Ao ser questionada sobre o contrato com a ModClima e a eficácia da semeadura, a Sabesp não quis comentar.
Menos água
Os Ministérios Públicos Estadual e Federal recomendaram à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), do Estado de São Paulo, que suspendam a autorização dada à Sabesp de usar o banco de águas para abastecer a Grande São Paulo.
Hoje, além da vazão de 24,8 metros cúbicos por segundo, a Sabesp usa 8,3 m³/s do Cantareira para a Região Metropolitana, enquanto as bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abastecem dezenas de municípios, recebem descarga de 3,1 m³/s.
O presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que a Sabesp poderá usar o banco de águas. "Até a construção de novos padrões, vai operar dentro do marco regulatório", disse. Segundo ele, será avaliado o padrão de consumo diante dos estímulos que estão sendo dados pelas companhias de distribuição, como descontos ou multa.
A situação atual, de acordo com Andreu, deve levar a um adiamento das audiências públicas em torno da renovação da outorga do Sistema Cantareira, marcadas originalmente para a próxima semana. (Colaborou Giovana Girardi). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sabesp-tenta-fazer-chover-no-sistema-cantareira,1127738,0.htm