Vamos tentar conversar sobre um problema ambiental ligado as ações humanas (desleixo), petróleo (sacolinhas plásticas), crise ambiental (sacolinhas não biodegradáveis) e aquecimento global (liberação de CO2 na produção das mesmas).
Algo tão inofensivo a princípio e tão agressivo ao meio ambiente. Pense nisso antes de trazer para casa mais essa arqui-inimiga da natureza!!!!
A luta contra a sacolinha
Incentivadas pelo governo, redes de supermercado brasileiras encorajam a substituição das sacolas de plástico
Os supermercados brasileiros estão em guerra contra as sacolinhas. As três redes líderes em faturamento distribuíram 372,9 milhões de sacos plásticos a menos no ano passado. Uma delas quer eliminar para sempre o uso das sacolinhas até 2014. E é melhor o consumidor se acostumar: caixas de papelão e sacolas retornáveis, as chamadas ecobags, prometem ser a norma em breve.Ao total, todos os supermercados brasileiros consomem em média 12 bilhões de sacolas plásticas tradicionais anualmente. Os Estados Unidos, em comparação, consome 10 bilhões de sacos de papel - os americanos usam o material no lugar das sacolas plásticas.
Caixa de supermercado embalando produtos em sacolas plásticas: grandes redes querem reduzir seu uso
"A questão das sacolas plásticas é debatida desde 2007", explica o presidente da Abras, Sussumu Honda. "Agora, com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos pela Câmara dos Deputados, cada empresa tem se posicionado com sua estratégia para seu público", afirma. Com a nova legislação, todos os setores - produtor, comerciante, consumidor final e serviço de limpeza urbana - serão responsáveis pelos materiais. Aliás, quem contratar serviço de reciclagem terá incentivos fiscais. A lei ainda precisa da aprovação do Senado.
O Grupo Pão de Açúcar - Extra, CompreBem, Sendas, ABC CompreBem e Assai - disse que reduziu em 30% (91 milhões de unidades) sua distribuição de sacolas plásticas. Ele possui um programa no qual clientes que usem sacolas retornáveis ganham vale-compras. No ano passado, os clientes da classe C, do CompreBem, foram os que mais adquiriram as sacolas retornáveis - ou "ecobags".O Walmart Brasil anunciou que estenderá para todas as lojas um programa que devolve ao consumidor o valor de R$ 0,03 de cada sacola não utilizada. O preço é calculado no caixa por cada cinco itens adquiridos - quantidade média de produtos embalados em uma sacola, de acordo com o Instituto Akatu. Assim, em uma compra de 200 itens, o cliente receberá R$ 1,20. Segundo a empresa, o programa já tirou do meio ambiente 22,8 milhões de sacolas plásticas e concedeu R$ 686 mil. Até 2013, o Walmart espera reduzir o uso de sacolas plásticas em 50%. No ano passado, conseguiram diminuir 10% (138,9 milhões).
O uso de sacolas retornáveis, as chamadas ecobags, vai ser mais incentivado
Por sua vez, o Carrefour afirmou que quer banir o uso de sacos plásticos em quatro anos. As lojas da rede na França, China e Polônia já não oferecem a sacola plástica tradicional. No lugar, comercializará sacolas retornáveis e biodegradáveis, produzidas a partir do milho. Em 2009, a rede conseguiu diminuir em 15% (143 milhões de unidades) a distribuição de sacolinhas comparando ao ano anterior. "Há poucos anos, as ações de cunho socioambiental feitas por empresas eram vistas pelo consumidor com muita reserva. Em pequisas sobre o tema, os clientes diziam que as empresas queriam ganhar vantagem", conta o sócio-sênior da consultoria empresarial de varejo e de marketing GS&MD - Gouvêa de Souza, Luiz Goes. Hoje, Goes acredita que o consumidor valoriza mais essas ações desde que fique claro que não se trata de oportunismo. "Gradualmente, as empresas têm o desafio de associar a marca à preservação ambiental. Por isso elas têm investido, por exemplo, em construção de unidades que poupam mais o meio ambiente e na valorização dos funcionários", diz Goes. Além disso, ser sustentável é um investimento que barateia os custos.
As opções são escassas
As sacolas plásticas são produzidas a partir do petróleo ou do gás natural, recursos não-renováveis, e demoram cerca de 400 anos para se decompor. Como alternativa, no lugar dela poderiam ser usadas sacolas recicladas. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não permite a troca por questão de segurança à saúde. Outra opção seria sacolas de papelão. No entanto, é consumido 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora pelos brasileiros -- nos Estados Unidos, são cortadas nada menos que 14 milhões de árvores por ano apenas para abastecer esse mercado, um número inviável para os padrões daqui. Por sua vez, o plástico oxibiodegradável, que se despedaça em partículas minúsculas e considerado uma alternativa, é tema de polêmica. Segundo pesquisadores, os pedacinhos poderiam contaminar a água e serem consumidos por animais. Além disso, ele não pode ser reciclado.
Fonte:
Isis Nóbile Diniz, especial para o iG, 06/05/2010 12:38
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/a+luta+contra+a+sacolinha/n1237611125353.html
Pense nisso:
"Pensar no global e agir no local."
Ainda dá tempo de mudar e melhorar o mundo em que vivemos!.


Nenhum comentário:
Postar um comentário