Vamos tentar conversar sobre um problema ambiental ligado as ações humanas (desleixo), petróleo (sacolinhas plásticas), crise ambiental (sacolinhas não biodegradáveis) e aquecimento global (liberação de CO2 na produção das mesmas).
Algo tão inofensivo a princípio e tão agressivo ao meio ambiente. Pense nisso antes de trazer para casa mais essa arqui-inimiga da natureza!!!!
A luta contra a sacolinha
Incentivadas pelo governo, redes de supermercado brasileiras encorajam a substituição das sacolas de plástico

Ao total, todos os supermercados brasileiros consomem em média 12 bilhões de sacolas plásticas tradicionais anualmente. Os Estados Unidos, em comparação, consome 10 bilhões de sacos de papel - os americanos usam o material no lugar das sacolas plásticas.
Caixa de supermercado embalando produtos em sacolas plásticas: grandes redes querem reduzir seu uso


O Walmart Brasil anunciou que estenderá para todas as lojas um programa que devolve ao consumidor o valor de R$ 0,03 de cada sacola não utilizada. O preço é calculado no caixa por cada cinco itens adquiridos - quantidade média de produtos embalados em uma sacola, de acordo com o Instituto Akatu. Assim, em uma compra de 200 itens, o cliente receberá R$ 1,20. Segundo a empresa, o programa já tirou do meio ambiente 22,8 milhões de sacolas plásticas e concedeu R$ 686 mil. Até 2013, o Walmart espera reduzir o uso de sacolas plásticas em 50%. No ano passado, conseguiram diminuir 10% (138,9 milhões).
O uso de sacolas retornáveis, as chamadas ecobags, vai ser mais incentivado

"Há poucos anos, as ações de cunho socioambiental feitas por empresas eram vistas pelo consumidor com muita reserva. Em pequisas sobre o tema, os clientes diziam que as empresas queriam ganhar vantagem", conta o sócio-sênior da consultoria empresarial de varejo e de marketing GS&MD - Gouvêa de Souza, Luiz Goes. Hoje, Goes acredita que o consumidor valoriza mais essas ações desde que fique claro que não se trata de oportunismo. "Gradualmente, as empresas têm o desafio de associar a marca à preservação ambiental. Por isso elas têm investido, por exemplo, em construção de unidades que poupam mais o meio ambiente e na valorização dos funcionários", diz Goes. Além disso, ser sustentável é um investimento que barateia os custos.
As opções são escassas
As sacolas plásticas são produzidas a partir do petróleo ou do gás natural, recursos não-renováveis, e demoram cerca de 400 anos para se decompor. Como alternativa, no lugar dela poderiam ser usadas sacolas recicladas. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não permite a troca por questão de segurança à saúde. Outra opção seria sacolas de papelão. No entanto, é consumido 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora pelos brasileiros -- nos Estados Unidos, são cortadas nada menos que 14 milhões de árvores por ano apenas para abastecer esse mercado, um número inviável para os padrões daqui. Por sua vez, o plástico oxibiodegradável, que se despedaça em partículas minúsculas e considerado uma alternativa, é tema de polêmica. Segundo pesquisadores, os pedacinhos poderiam contaminar a água e serem consumidos por animais. Além disso, ele não pode ser reciclado.
Fonte:
Isis Nóbile Diniz, especial para o iG, 06/05/2010 12:38
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/a+luta+contra+a+sacolinha/n1237611125353.html
Pense nisso:
"Pensar no global e agir no local."
Ainda dá tempo de mudar e melhorar o mundo em que vivemos!.
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