sábado, 31 de maio de 2014

31/05 - Dia Mundial Sem Tabaco

E ainda, alguns dizem que cigarro não é droga! Vicia, causa doenças e escraviza o usuário!
Segue algumas reportagens e links que valem uma clicada!
Respeite-se, QUEIME está idéia!

Mulheres fumantes tem mais chance de infarte, além de poder ser causa de infertilidade.

Secretaria da Saúde Promove Dia Mundial Sem Tabaco


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Dia do Geógrafo - 29/05

Não Esqueça de dar os Parabéns a Prof. Marta e Prof. Michelly, na segunda-feira!!! rs

terça-feira, 27 de maio de 2014

27/05 - Dia Nacional da Mata Atlântica.

Dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica. Cientificamente, o nome dela é “Floresta Ombrófila”. Atualmente, ela é irregularmente distribuída pela costa atlântica brasileira, entre o Rio Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte e tem 1,5 milhão de km².

A Floresta Atlântica é uma formação vegetal higrófila (de ambiente úmido), perene (sempre verde), densa (com muitas árvores por metro quadrado) e heterogênea (com muitas espécies vegetais distintas).

Embora represente apenas 7% da floresta original que cobria cerca de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é um vasto território, equivalente ao da França e Espanha juntas.

Riquezas naturais - A Mata Atlântica é a mais rica entre as florestas tropicais úmidas do planeta, considerada o santuário ecológico mais pródigo da Terra e corresponde a um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo. Apresenta, de fato, números impressionantes: reúne 15% de todas as formas de vida animal e vegetal do mundo; o número de espécies de aves - mais de 650 identificadas até hoje – é maior que o catalogado em toda a Europa.

Em sua extensão remanescente, encontram-se cerca de cinco mil espécies vegetais, muitas ameaçadas em sua sobrevivência - palmito, canela-preta, pau-brasil, virola e braúna, por exemplo. Concentra também um dos maiores números de epífitas já catalogadas pela ciência, dentre estas, espécies que ainda não foram descritas, destacando-se raríssimas orquídeas, bromélias, pteridófitas, piperáceas, cactáceas, entre outras. É uma das regiões com maior índice de endemismos do mundo.

Isto sem falar nas 171 das 202 espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção - como é o caso do mico-leão-da-cara-preta, o sagüi-da- serra, o papagaio-chauá, o macuco e a jacutinga, entre outros. O Brasil está entre os sete países detentores de megabiodiversidade, uma riqueza excepcional que se concentra principalmente nas Florestas Atlântica e Amazônica.

A primeira, no entanto, leva vantagens em vários aspectos. Reúne, por exemplo, 75% das espécies vegetais brasileiras, contra apenas 5% próprios da Floresta Amazônica.

Fontes:
http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/mata_atlantica_esta_reduzida_a_7_26_do_que_existia_originalmente_173892.asp
 
Rede da Biodiversidade conecte-se: http://diadabiodiversidade.ning.com/

domingo, 25 de maio de 2014

25/5 - Dia Nacional do Trabalhador Rural

As oportunidades de emprego no campo estão cada vez mais escassas, e a realidade nas cidades não é diferente: a construção civil e demais setores não dão conta de empregar a mão-de-obra ociosa no mercado. O desemprego, que facilita a exploração de mão-de-obra barata, tem sido o problema social de maior amplitude, não só no Brasil, mas também em países mais desenvolvidos.
Visto que o trabalhador rural não tinha seus direitos assegurados, foi criada a lei no 4.214, de 2/3/1963, chamada de Estatuto do Trabalhador Rural. O Estatuto foi revogado pela lei no 5.889, de 8/6/1973, que instituiu normas reguladoras para o trabalho rural e definiu empregado e empregador rural. No artigo 2o, lê-se: "Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário".
Há milhões de trabalhadores rurais que obtêm algum tipo de remuneração no campo, dos quais pouco mais da metade são assalariados temporários. Geralmente, moram na cidade e trabalham no campo; sua jornada é incerta e varia conforme o ciclo das safras e a necessidade de mão-de-obra. São os bóias-frias. Os outros são assalariados permanentes, trabalhadores rurais com local de trabalho fixo e, em geral, mais qualificados: tratoristas e capatazes, na agricultura, e vaqueiros e inseminadores, na pecuária. Existem, também, outros trabalhadores rurais classificados como parceiros, que recebem remuneração em espécie - um percentual sobre a produção obtida.
Nas regiões Sul, Sudeste e em parte da região Centro-Oeste do Brasil, o capitalismo no campo está avançado, a agricultura é moderna e a produção agropecuária é conduzida por verdadeiras empresas rurais, que incorporam índices elevados de mecanização e tecnologia.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu das lutas concretas que os trabalhadores rurais foram desenvolvendo, de forma isolada, pela conquista da terra, no final da década de 1970. As preocupações básicas desses trabalhadores eram as típicas do mercado de trabalho capitalista: melhores salários e condições de trabalho, aposentadoria digna, transporte, saúde, fiscalização do uso de agrotóxicos, reivindicações trabalhistas mais relevantes para a maioria deles.
Os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais brasileiros, todos ligados ao MST, entre as conquistas nestes anos de luta do setor, conseguiram a melhoria no transporte, que passou de caminhão para ônibus, aquisição de ferramentas, roupas mais adequadas para reduzir os riscos de acidente de trabalho e marmita térmica. Outra conquista foi o horário de transporte, que é o tempo que o trabalhador perde na viagem da cidade até a roça. Essa hora, assim como a hora extra, é acrescida de 50%. Na área da saúde, todo trabalhador tem acesso à saúde pública básica.

Referência:
Datas comemorativas: cívicas e históricas

Fonte:  http://www.paulinas.org.br/diafeliz/dataCom.aspx?Dia=25&Mes=5&DataComID=203

quinta-feira, 22 de maio de 2014

22/05 - Dia Internacional da Biodiversidade

'É preciso manter otimismo', diz criador do conceito de biodiversidade

Em palestra em São Paulo, Thomas Lovejoy apresentou estudos sobre declínio da biodiversidade do mundo

No Dia Internacional da Biodiversidade, em palestra no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, a mensagem que o ambientalista americano Thomas Lovejoy, diretor do Instituto John Henz e consultor do Banco Mundial para sustentabilidade, tinha para passar à plateia não era muito animadora: os recentes estudos mostram um declínio da biodiversidade do mundo, com mais espécies ameaçadas e mais possíveis pontos críticos. Mas Lovejoy acredita que é preciso manter o otimismo. "Precisamos encarar esses resultados não com pessimismo, mas como oportunidades ótimas para melhorar, estudar ainda mais a biodiversidade, criar soluções para a saúde e para a economia, e encontrar uma forma de explorar a biodiversidade de forma sustentável", afirma. O pesquisador é grande entusiasta dos sistemas de pagamentos por serviços ambientais e mecanismos de compensação de carbono, como as Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redds).

Maiores informações:
Sinopse da Palestra de Lovejoy em São Paulo.
Cronograma de Atividades Ligadas a Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade.

WWF - 2010 Ano Internacional da Biodiversidade

22/05 - Dia do Apicultor

O dia do Apicultor e reflexões sobre sustentabilidade


22 de maio é o dia do Apicultor. Esta profissão tão importante precisa ser valorizada no Brasil e receber a devida atenção de todos, pela sua importância ecológica, econômica e na segurança alimentar.
Sempre que falamos em Apicultura lembramos do mel, um produto precioso, cuja receita é também única, elaborada em cada colmeia. O mel é produzido a partir das flores existentes ao redor da colméia, que as abelhas escolhem e comunicam sua localização às companheiras do ninho, que então para lá se dirigem. Na colméia, o  néctar trazido pelas campeiras vai ser transformado em mel pelas outras abelhas, com
um sabor e características especiais de acordo com as flores visitadas. Os apicultores conhecem os méis típicos de sua região, e geralmente as flores que fornecem o nectar para a sua produção.
Em termos de prestação de serviços ambientais, as abelhas são importantes na reprodução de inúmeras espécies de plantas silvestres e cultivadas, através da polinização. Isso acontece porque, voando de flor em flor para a coleta de néctar e  pólen, polinizam as flores, as quais produzem frutos de melhor qualidade. Este papel dos polinizadores na produção de alimentos como frutas, hortaliças e legumes é muito
importante. Por isso, em diversos países desenvolvidos, as colônias de Apis mellifera são utilizadas comercialmente na agricultura, sendo essenciais para a produção de frutos de alta qualidade.
O desaparecimento das abelhas nos Estados Unidos (35% das colônias de Apis mellifera em 2008), ainda não explicado pela ciência, recebeu das autoridades locais uma resposta imediata, com a liberação de verbas (US$ 25,5 milhões em cinco anos para pesquisa,  US$50 milhões para cooperativas, serviços, extensão e educação e US$11,25 milhões para inspeção sanitária) e a adoção de programas para restauração ambiental. A comunidade se uniu em torno de um programa da Campanha Norte Americana de
Proteção aos Polinizadores, que congrega diferentes setores da sociedade civil, com papel político muito importante. Afinal, o valor anual global dos serviços ambientais prestados pelas abelhas na polinização de alimentos para o homem foi estimado em 2008 como sendo de € 153 bilhões, que corresponderam a 9,5% do valor da produção agrícola de alimentos utilizados pelo homem em 20051.
O Brasil tem uma apicultura em desenvolvimento, mas precisamos fortalecê-la mais através de um esforço conjunto para educação popular, conscientização da importância das abelhas, conservação dos recursos naturais e restauração ambiental, por exemplo com o incentivo ao plantio de espécies vegetais com flores para as abelhas, especialmente árvores e jardins.

No nosso país, muitos apicultores criam também abelhas nativas, chamadas de abelhas indígenas sem ferrão ou meliponíneos. Estas abelhas nativas, encontradas por toda parte, atuam na polinização de muitas plantas geralmente cultivadas pelo pequeno agricultor. Muitas espécies produzem mel. Entretanto, este mel é diferente do produzido pelas colônias de Apis mellifera. É mais líquido e considerado muito medicinal. No
momento não pode ser vendido no comércio nem exportado, por ainda não estar regulamentado pelo Ministério da Agricultura.
No Brasil de hoje, onde se expande a agricultura, uma das maiores fontes de recursos financeiros do País, precisamos atuar junto à comunidade rural para desenhar uma paisagem agrícola amigável aos polinizadores, implementar o cooperativismo forte e traçar um plano de ação bem delineado para que possamos preservar e utilizar os serviços ambientais prestados pelas nossas abelhas. Estas ações serão a base para a apicultura sustentável e para a segurança alimentar, através da utilização sustentável de abelhas como polinizadoras.

1Gallai, Nicola; Salles, Jean-Michel; Settele, Josef; Vaissiere, Bernard. 2008. Economic valuation of the
vulnerability of world agriculture confronted with pollinator decline. Ecological Economics, n. 6 8, 8 1 0
– 8 2 1.

Fonte:
Vera Lucia Imperatriz Fonseca (USP), Betina Blochtein (PUCRS), Sidia Witter (FEPAGRO/RS)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

21/05 - Dia da Língua Nacional

Antonio Carlos Olivieri*

21 de maio é o dia dedicado a homenagear a língua nacional. Língua nacional é aquela que se fala numa nação. Na nossa nação, o Brasil, como você sabe, essa é a língua portuguesa. Então, pode lhe parecer o caso de se perguntar, antes de mais nada: uma coisa tão banal quanto a língua que falamos, que utilizamos a todo instante, até em nossos pensamentos, merece mesmo uma homenagem?
Para responder essa pergunta, é preciso ter em mente que uma língua não é, de jeito nenhum, algo tão banal quanto parece ser. A língua é um sistema de representação constituído por palavras e por regras que as combinam em frases, as quais os indivíduos de uma comunidade lingüística usam como principal meio de comunicação e de expressão, falado ou escrito.
Nesse sentido, a língua é abstrata como todos os conceitos. Ela só se torna concreta quando é usada por alguém no processo de comunicação. Isso ocorre toda vez que alguém fala ou escreve, de modo que o exemplo mais concreto que se pode oferecer agora é precisamente o texto que você está lendo. Ele foi escrito por alguém e para alguém com a finalidade de comunicar alguma coisa.

Comunidade lingüística
Note que, nesses termos, isso poderia ter sido escrito em qualquer língua, se estivesse sendo escrito em qualquer outro país que não usa a língua portuguesa como meio de comunicação e expressão. E assim se revela a importância da expressão "comunidade lingüística" empregada na definição de língua. Toda língua é o meio de comunicação e expressão de um grupo de pessoas em particular, de uma comunidade específica, de um povo, de uma nação.
Isso deixa claro que há uma relação profunda entre uma língua e o povo que a fala. A língua é o meio de expressar a maneira pela qual esse povo - e nenhum outro - compreende o mundo, assim como é o meio através do qual esse mesmo povo se coloca no mundo. Portanto, a língua traduz a identidade de um povo, seu modo de ser e de estar.
O povo brasileiro se expressa por meio da língua portuguesa, aquela que os colonizadores portugueses trouxeram para nosso território, difundindo-a e fazendo-a tornar-se a forma de comunicação e expressão predominante por aqui. No entanto, a língua do povo brasileiro não é idêntica à do povo português.

Língua e história
O português falado e escrito no Brasil recebeu a influência e a contribuição de diversas outras línguas, especialmente das diversas variações do tupi falado pela maioria das nações indígenas que aqui vivia antes da chegada do colonizador, bem como do idioma ioruba dos povos africanos jejes e nagôs que para cá foram trazidos como escravos. Trata-se de um longo processo que se estendeu ao longo de quase quatro séculos.
No entanto, não foram só as influências africanas e indígenas que ajudaram a moldar o português do Brasil. No século 19, nossa língua também foi influenciada pelo francês, que era falado pelas elites intelectuais do país. Já no início do século 20, vieram as contribuições dos imigrantes, em especial dos italianos, que se estabeleceram nas regiões Sudeste e Sul. Em matéria de línguas estrangeiras, é a influência do inglês que se faz sentir mais notadamente entre o fim do século passado e o atual.
A língua, portanto, é um fenômeno dinâmico, que está sempre evoluindo e se modificando. Desde as origens do português (e de todas as línguas) tem sido assim. A língua portuguesa originou-se do latim, o idioma que o Império Romano difundiu por todo o continente europeu por volta do século 3 a.C. E convém lembrar que esse latim já havia sido bastante influenciado pelo grego, uma vez que a civilização helênica tornou-se um modelo para Roma.

Línguas neolatinas
De qualquer modo, à medida que se afastou do seu centro de difusão, Roma, e se espalhou pelo continente, o latim foi sofrendo modificações e influências de línguas locais e regionais e passando por transformações. As mudanças não decorriam somente de fatores geográficos, mas ainda históricos: a passagem do tempo também contribui para que uma língua se altere. E a alteração pode ser tanta, que ela acaba se tornando outra.
Com o latim essas transformações ocorreram devem ter ocorrido e se acelerado entre o fim do Império romano do Ocidente (século 4 d.C.) e a Idade Média. Deram origem às línguas neolatinas, grupo que abrange principalmente o espanhol,o francês, o italiano, o português e o romeno, mas também o galego, o catalão e o provençal.
O português desenvolveu-se na península Ibérica. Diferenciou-se do que viria a ser o espanhol no século 9, quando o Condado Portucalense se desmembrou dos reinos de Leão e Castela, num processo que originou, respectivamente, Portugal e a Espanha. A língua portuguesa dessa época - o português arcaico - ainda diferia bastante da que falamos hoje.

Gramática e Acordo Ortográfico
Somente por volta do século 16 o português ganhou sua forma "atual", encontrando sua maior expressão escrita em "Os Lusíadas", poema épico de Luís de Camões, que se transformou na principal referência para o estabelecimento de uma gramática da língua portuguesa. Por gramática, pode-se entender o conjunto de normas que determinam o uso de uma língua de modo a uniformizá-la, a torná-la comum e compreensível para todos os que a têm como língua materna.
Essa idéia de uniformização da língua portuguesa ganha um especial destaque no ano de 2008, quando se concluiu o Acordo Ortográfico que pretende padronizar e unificar o modo de se escrever as palavras do português nos países em que hoje ele é falado.
No presente, além de Portugal e do Brasil, o português é a língua nacional de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste. Trata-se da quinta língua mais falada no mundo contemporâneo. Ela é um patrimônio comum a mais de 200 milhões de falantes no mundo inteiro.
A idéia que está por trás do Acordo Ortográfico é a de que qualquer falante da língua, independentemente do país de que provém, possa se entender com os outros falantes do português em qualquer país onde ele é a língua nacional.

Referências bibliográficas
História da Língua Portuguesa, vols. 1 a 6, Segismundo Spina, Dulce de Faria Paiva, Edith Pimentel Pinto, Rolando Morel Pinto e outros. Editora Ática, São Paulo.
*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação. olivieri@pagina3ped.com

Fonte: http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/0521---dia-da-lingua-nacional.jhtm

domingo, 18 de maio de 2014

Índia ainda possui 1,3 milhões de catadores de excremento.

Infelizmente a Folha não permite mais que copie os seus textos para divulgação de informações.
Então estou postando abaixo somente o link do mesmo.

Bastante pertinente a temática, espero que este contratempo não evite a leitura do mesmo.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1456205-india-ainda-possui-13-milhao-de-catadores-de-excrementos.shtml

sexta-feira, 16 de maio de 2014

16/05 - Dia do Gari

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!

Autor: Plinio Delphino
Enviado por: José Carlos


Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diagari.html

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Músicas - Links de Audios


http://www.profmarcelo.com/musicas.html


Músicas Gerais - Letras

MÚSICAS

Para ouvir as músicas é necessário ter o Windows Media 

1)  ILARI-ILARIÊ (Xuxa)      
       Versão biológica: Prof. Marcelo   
   
     Tá na hora, tá na hora
     Desse sangue circular
     Do ventrículo direito
     Prá artéria pulmonar

     Do pulmão vai pr‘uma veia
     Que também chama pulmonar
     Átrio e ventrículo esquerdo                 
     Que prá aorta vai bombear

     Ilá – ilá – ilariê,  ar – ar – ar
     É o sangue venoso
     Na artéria pulmonar
     Ilá – ilá  - ilariê,  ar – ar – ar
     É o sangue arterial
     Indo prá veia pulmonar

     Através da veia cava
     Sangue pode retornar
     Para o átrio direito
     Prá tudo recomeçar


2)  MAMÃE EU QUERO (Música de Carnaval)
             
 
     Versão biológica: Prof. Marcelo                                          

     Inseto eu quero (há-há)
     Inseto eu quero (há-há)
     Inseto, eu quero respirar
     Me dá a traquéia (há-há)
     Me dá a traquéia (há-há)
     Assim meu sangue não vai ter que transportar
       O- O- O...
     
     Rep – Ave – Mami
     Respiram por pulmão
     Brânquia é utilizada
     Por ostra e camarão

     A filotraquéia
     É usada pela aranha
     O sapo e a minhoca
     Têm respiração cutânea

3)  TREM DAS ONZE (Adoniran Barbosa)
                 
 
       Versão biológica: Prof. Marcelo                             
     Se prá transportar
     A célula gasta ATP
     É ativo, amor, não vá esquecer
     Olha, que exemplo fácil
     Bomba sódio e potássio
     Que leva os íons de um lado
     Menos pro mais concentrado

     E o passivo, mulher
     É outra coisa
     ATP não é necessário gastar
     Exemplo único
     Osmose e difusão para lembrar
     Isso é que é transportar

4)  CORAÇÃO CORINTHIANO (Música de Carnaval)
              
 
        Versão biológica: Prof. Marcelo                                           
     Planária, cê não me engana
     Você excreta por célula flama     
     Planária, cê não me engana
     Você excreta por célula flama

     Toda lombriga, tubos em “H”
     Molusco e anelídeo
     Nefrídeo prá “excretá”
     A planária não me engana
     Ela excreta por célula-flama

    No inseto e “aracnidi”
    No intestino, tubos de Malpighi
    No inseto e “aracnidi”
    No intestino, tubos de Malpighi

    Toda aranha, glândula coxal
    E a glândula verde
    Crustáceos em geral
    No inseto e “aracnidi”
    No intestino, tubos de Malpighi


5) GAROTA DE IPANEMA (Tom Jobim)
             
 
     Versão biológica: Prof. Marcelo                           
    Olha que coisa mais linda
    Mais cheia de graça
    É ela auxina, que migra, que passa
    Para o outro lado, ao iluminar

    Planta, quando é colocada
    Deitada, morena
    Não importa o tamanho
    Se é grande ou pequena
    Vem a gravidade o AIA puxar

    Ah, esse fototropismo
    Ah, esse tal geotropismo
    Ah, todo e qualquer tropismo
    Se aproxima, é porque é positivo
    Se afasta, é porque é negativo

    Ah, se a planta soubesse
    O que acontece
    Quando se põe AIA
    No caule, ele cresce
    Mas lá na raiz
    Ele é inibidor

6) ATIREI O PAU NO GATO (Música Infantil)
             
   
     Versão biológica: Prof. Marcelo                                    
    Para a contração do mús-cu-lo
    Acti-na-na, miosi-na-na
    Não encurtam-se, só deslizam-se
    Sempre com,  sempre com
    Muito cálcio e ATP


7) CIDADE MARAVILHOSA (André Filho)
             
      Versão biológica: Prof. Marcelo

    Esqueleto maravilhoso
    Faz a sustentação
    Protege, “produz o sangue”
    Ajuda a locomoção

    Todo inseto tem exoesqueleto
    Que é feito de quitina
    Pro crescimento faz muda, ecdise
    Usando a neotenina (e ecdisona)

8) HINO DO CORINTHIANS
             
 
      Versão biológica: Prof. Marcelo
    Salve a insulina
    Que o pâncreas fabrica aos montões
    Se não fabrica
    Diabete vem, complicações

    E adrenalina
    É feita na supra-renal
    Tiroxina
    Tireóide, bócio. iodo e sal

9) A TURMA DO FUNIL (Música de Carnaval)
              
 
      Versão biológica: Prof. Marcelo
     Chegou, o impulso no dendrito
     Passou pro corpo e seguiu
     Pro axônio e sinapse, olha aí
     Lá se foi mais um, mais mil

     Secreta adrenalina
     Ou acetil-colina
     E assim mais um impulso
     Passoooouuuuu...

10)  TEREZINHA DE JESUS (Música Infantil)
                  
r
          Versão biológica: Prof. Marcelo
       Depois da fagocitose
       O alimento vai então
       Para o tal de fagossomo
       Pra sofrer a digestão

      Então vem o lisossomo
      Com o fago se juntar
      E um vacúolo digestório
      Os dois juntos vão formar

      O que não tem serventia
      É preciso eliminar
      E o corpo residual
      Vai então exocitar

11) PARABÉNS A VOCÊ (Música de Aniversário)                
        Versão biológica: Prof. Marcelo

      Se você come um bife
      "Cê" comeu proteína
      Forma amônia e uréia
      E esta sai pela urina

      E quem é que transforma a amônia em uréia ?
      Fígado !!!
      E pro fígado nada ?
      Tuudoooo...
      Então como é que é ?
      É pique, é pique, é pique, pique pique
      É hora, é hora, é hora,é hora, é hora
      Rá, tim, bum
      Fígado, fígado, fígado...


12) ESCRAVOS DE JÓ (Música Infantil)
            
        Versão biológica: Prof. Marcelo
     Doença de Chagas
     Destrói o coração
     O barbeiro faz transmissão
     Trypanosoma cruzi
     É quem causa a lesão
     Medida preventiva
     É a dedetização

13) CIRANDA, CIRANDINHA (Música Infantil)
           
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Mitocôndria, mitocôndria
      É quem faz respiração
      Ribossomo sintetiza
      Proteínas de montão

      O Complexo de Golgi
      Armazena secreção
      Lisossomo tem enzimas
      Prá fazer a digestão

      O retículo apresenta
      A função de transportar
      O centríolo participa
      Da divisão celular

14) MÁSCARA NEGRA (Zé Kéti e Pereira Matos)
           
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Tanto o musgo
      Como a samambaia
      Precisam de água pra fecundação
      Gametófito é n
      Esporófito é 2n
      Alternância de geração
15) ANOITECEU (Tema de Natal)
                 
        Versão biológica: Prof. Marcelo

      Aconteceu
      O dedo queimou
      Impulso formou
      A se propagar
      Papai Noel
      Me ajude a lembrar
      Do arco reflexo
      No vestibular
      O impulso quando sai
      Sai de um receptor e vai
      O caminho é sempre igual
      Neurônio sensorial
      Até a medula espinhal

      Depois disso passa então
      Pro neurônio de associação
      E depois para o motor
      Que é o estimulador
      Do seu órgão efetor

16) BALANCÊ BALANCÊ (Gal Costa)
                
 
        Versão biológica: Prof. Marcelo

      Sem a vitamina C
      Escorbuto pega você
      E o raquitismo
      Acontece porque
      Falta a vitamina D
      Quando há cegueira noturna
      Falta a vitamina A
      Quando há uma hemorragia
      Falta a  vitamina K
      Sem a vitamina E
      Rato não vai ter nenê
      E o beribéri
      Acontece porque
      Falta a vitamina B  (B1 !!!)

17) SINOS DE BELÉM (J. Pierpont)
             
        Versão biológica: Prof. Marcelo

      O encéfalo é formado
      Lembre sempre bem
      Pelo cérebro, cerebelo
      E bulbo também
      O encéfalo, junto com
      Medula espinhal
      Constituem o sistema
      Nervoso central
     O sistema autônomo
     Tem duas divisões
     Uma é o simpático
     Que acelera os corações
     O parassimpático
     Prá contrabalançar
     Faz o coração
     Bater mais devagar

18) O TEU CABELO NÃO NEGA (Lamartine Babo e Irmãos Valença)
                 
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      A tua pele tem melanina
      Que tem um papel protetor
      E no verão, a pele transpira
      Que é prá eliminar calor
      Quando está frio
      Entra em ação
      Tua vasoconstrição
      A hipoderme é um isolante “bão”
      Ave e mamífero
      Endotermos eles são

19) PULA A FOGUEIRA (João B. Filho)
                    
 
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Gimnosperma, iá, iá
      Nunca tem fruto, iô, iô
      É o vento que vai polinizar
      O pinhão é uma semente
      Mas a pinha não é flor

20) PRÁ FRENTE BRASIL 
        (Música da Copa de 1970)
               
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Sistema aberto em ação
      Molusco e artrópode
      Anelídeo não
      Todo vertebrado
      Sistema fechado
      De circulação

      Novamente
      O ventrículo esquerdo da gente
      Bombeia prá aorta
      Com alta pressão

      Hemácia faz oxigenação
      Plaqueta, coagulação
      Vamos juntos, vamos
      Prá frente glóbulos brancos
      Contra a infecção

21) SAUDADES DA AMÉLIA (Mário Lago e A. Alves)
               
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Nunca vi fazer  tanta insulina
      Nem fazer  tanta enzima rapaz
      O pâncreas sintetiza a tripsina
      Lipase, amilase
      E outras enzimas mais

      Você, na boca possui ptialina
      Prá digerir o amido do pão
      O estômago fabrica a pepsina
      Que vai digerir carne, leite e feijão

      Enzima que tem o final em psina
      Só de proteína faz digestão
      A bile do fígado não é enzima
      Mas emulsiona qualquer gordurão

      Enzima é que é proteína de verdade
      Reação aumenta de velocidade

22) MENTIRA DA BARATA (Música Infantil)
           
 
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      A barata diz que tem
      Metamorfose total
      É mentira da barata
      Ela tem é parcial
      Há, há, há
      Há, há, há
      Ela tem é parcial

23) CASAMENTO CAIPIRA (Música de Festa Junina)
        
        Versão biológica: Prof. Marcelo
      Com o núcleo espermático
      Oosfera ia se casar
      E um lindo embriãozinho
      Oosfera iria formar

      O outro núcleo espermático
      Casou-se com núcleos polares
      Assim nasceu endosperma
      Em milho e outros lugares

      Esse tal tubo polínico
      É o gametófito masculino
      O tal saco embrionário,
      Gametófito feminino

24) O PATO (João Gilberto)
                 
        Versão biológica: Prof. Marcelo

      O Plasto,
      É encontrado em vegetais
      Possui dois tipos principais
      Cloroplasto e leucoplasto
      E viva o plasto
      O tal de cloroplasto
      Tem DNA e RNA
      E serve pra “fotossintetizar”
      O leucoplasto é chamado grão de amido
      Pois armazena esse polissacarídeo
      Vacúolo serve pra armazenar
      E pra osmose regular

25) CISNE BRANCO (Hino da Marinha Brasileira)
        
         Versão biológica: Prof. Marcelo
      Lenho ou xilema leva a seiva bruta
      Que é uma mistura de água e sais
      Líber, floema, a elaborada
      Água e açúcar dos vegetais
      O lenho fica mais internamente
      O líber mais para o exterior
      Só nas pteri, gimno e angio
      Existe tecido condutor


26) TREVO DE QUATRO FOLHAS (Nilo Sérgio)
          
     Versão biológica: Prof. Marcelo

      Pulverizando a auxina
      Nas plantas do meu jardim
      Frutos, folhinhas,
      Não caem ao léu
      E os caules crescem
      Prá perto do céu
      E se a gente poda
      Nossa plantinha
      Adeus gema apical
      Não tem mais AIA
      E desenvolve
      A tal gema lateral

27) EU TE AMO MEU BRASIL (Os Incríveis)         
         Versão biológica: Prof. Marcelo

      Na etapa luminosa ou fotoquímica
      A clorofila absorve a luz
      O plasto produz ATP
      E faz “fotólisê”
      Da água dando O2

      12 de água, 6 CO2, energia
      Vai dar glicose, 6 de água e 6 de O2
      12 de água, 6 CO2, energia
      Vai dar glicose, 6 de água e 6 de O2

     Na etapa escura ou etapa química
     O CO2 vai sofrer redução
     O carboidrato surge então
     Tem que ter ATP par essa reação

28) O SOLE MIO (Luciano Pavarotti)
        
 
         Versão biológica: Prof. Marcelo

      Tromboplastina
      Quando tem cálcio
      Faz protrombina
      Virar trombina

      Trombina
      Trombina mia
      (Faz) fibrinogênio
      Virar fibrina

Mais Links:  
http://biopotente.no.comunidades.net/index.php?pagina=1102700494

http://www.sabedoria.ebrasil.net/db/biologia/estudos/biologia/biologiag/biomusicas.php.htm

http://www.craprevestibular.com.br/biologia/2sem09/BIOLOGIA%20EM%20PARODIAS%20-%20Prof.%20Dede.pdf

http://geniospontocom.wordpress.com/2008/12/04/musicas-para-aprender-biologia/