De acordo com o investigador Germán Kaiser, do Grupo de Biotecnologia da Reprodução do Inta, a pesquisa não pretende substituir o vínculo mãe-filho durante a lactação, mas é destinada aos bebês que, por distintas razões, não têm acesso ao leite de suas mães, acrescentou.
Os cientistas conseguiram assim incluir na vaca transgênica dois genes humanos no genoma bovino, o que permitiu que as duas proteínas estivessem presentes na glândula mamária durante a amamentação, indicou a universidade.
"Issa", nascida em abril de 2011 no Inta, foi apresentada em junho do ano passado pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Na ocasião, Cristina garantiu que a vaca se transformaria na "primeira no mundo capaz de produzir leite materno".
Argentina entrou no clube da clonagem destinada a criar vacas transgênicas com fins medicinais em agosto de 2002, com o nascimento de "Pampa", fruto de uma clonagem realizada por analistas do laboratório local Bio Sidus com o intuito de obter leite bovino com a proteína de crescimento humano "hGH".
Os descendentes de "Pampa", a primeira bezerra clonada na América Latina, produzem leite do qual é extraída essa proteína para produzir remédios para crianças com problemas de crescimento com menor custo.
Nos últimos anos, cientistas argentinos clonaram cavalos e touros a fim de obter exemplares de melhor rendimento.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2012/06/11/vaca-clonada-na-argentina-comeca-a-produzir-leite-similar-ao-materno.htm
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