30 anos depois...
Ainda há uma caminhada pela frente, mas a Aids pode ser derrotada
No dia 5 de junho de 1981 o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) relatou o aparecimento de uma forma rara de pneumonia em Los Angeles. Semanas mais tarde, houve a constatação de um tipo raro de câncer em São Francisco. Os cientistas do CDC desconfiaram que algo estranho e grave estava acontecendo. Era a Aids.
Desde então, 25 milhões de pessoas morreram e outras 34 milhões estão infectadas em todo o mundo. Apesar disso, a guerra contra a Aids está indo melhor do que jamais se imaginou. A taxa de mortalidade em decorrência da Aids está diminuindo. Cerca de 5 milhões de vidas já foram salvas devido ao tratamento disponível.
Além disso, um estudo recente sugeriu que as drogas utilizadas no tratamento contra a Aids também podem impedir a sua transmissão. Caso isso se comprove, a questão não será mais se é possível acabar com a doença, mas sim se o mundo está preparado para pagar o preço.
Aplicação da ciência
Um número ainda insuficiente de pessoas está recebendo o tratamento. E mesmo assim não se trata de uma cura, pois há retrocesso caso os remédios deixem de ser tomados. Mas já é um grande avanço em relação há dez anos.
Além disso, o sistema imunológico de algumas pessoas controla a doença naturalmente — o que sugere que é possível criar uma vacina —, e foram descobertos anticorpos que neutralizam o vírus. A cura, no entanto, ainda parece muito distante. A prevenção — aliada ao tratamento — é no momento a melhor aposta.
Trata-se de uma grande tarefa. Para evitar a transmissão da doença, na teoria seria preciso expandir o tratamento para todas as 34 milhões de pessoas infectadas. Tal planejamento levaria anos e custaria muito dinheiro. Gasta-se cerca de US$ 16 bilhões por ano com a Aids em países pobres e de renda média. Metade deste total vem de fontes internas e a outra metade é proveniente de ajuda externa.
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/o-fim-da-aids/?optin
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