OVO DE PÁSCOA
Os ovos de Páscoa são famosos no mundo inteiro. Os mais comuns são os ovos de chocolate, recheados com balas, confeitos e bombons.
Mas qual seria o significado do ovo de Páscoa?
O ovo também simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antigüidade. Eram verdadeiras obras de arte!
O ovo é um símbolo de vida nova, de vida que está para nascer; é um símbolo de começo. Daí sua associação à Páscoa: a Ressurreição de Jesus também indica o princípio de uma nova vida, a redenção da própria humanidade e a promessa de um futuro cheio de alegria e felicidade para os que tem fé e esperança.
Dentro do ovo gera uma vida, a vida é o Dom mais precioso de Deus. Ressuscitando para uma vida nova, Jesus revela a preciosidade que é a vida.
Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com as cores primaveris e os davam a seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante.
Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa. Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes na Páscoa. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.
No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares.
Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos como a gente conhece hoje, com todo aquele chocolate. Atualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou "ninhos" cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa.
No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos de Páscoa", enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada.
Nos Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovinhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.
COELHINHO DA PÁSCOA
Tradicional e popularmente costuma-se dizer que é o coelhinho quem traz os ovos da Páscoa.
Por isso, todos os anos, as crianças vão dormir na véspera do Domingo de Páscoa pensando nos lugares em que poderão procurar seus ovos.
Coelho é um dos primeiros animais que saem das tocas ao chegar a primavera, após um longo inverno de recolhimento.
Ora, no hemisfério norte, a Páscoa ocorre nos primeiros dias da primavera ( para nós que habitamos no hemisfério sul, a Páscoa é no outono ) e os coelhos logo se põem a correr pelos campos verdes, repletos de flores, dando, portanto, a idéia de renovação da vida, que parecia estar morta durante o inverno.
O que mais interessa religiosamente, é que os coelhos são animais que reproduzem com extrema facilidade e em grande quantidade. Vem daí a identificação com uma vida abundante, um processo de restauração, um ciclo que se renova todos os anos.
E é isto exatamente que se relembra na Páscoa: a Ressurreição de Jesus, que traz consigo um novo tempo de paz e de esperança a toda a humanidade.
COMO SURGIU A TRADIÇÃO DO COELHO?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
COMO SURGIU O CHOCOLATE
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico deste alimento delicioso chamado chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
Mas depois de falar tanto em ovinhos deu vontade de comer um.
Fonte: http://www.comamor.com.br/curiosidades_pascoa.asp
Mas só se for de chocolate!
domingo, 24 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Leopardo imita suricato para perseguir javali
Do UOL Tabloide*
Em São Paulo
Leopardo pensando que é um suricato...
Um guia de safári pensou que estava vendo coisas quando avistou um leopardo agindo como se fosse um suricato.
O felino em questão estava cuidadosamente perseguindo um javali, quando a presa desapareceu em uma grama alta.
Para manter seu jantar em vista, a cada poucos minutos o leopardo se equilibrava habilmente sobre as patas traseiras - fazendo uma excelente imitação de suricato. O bizarro espetáculo foi capturado por Letsogile Kamogelo, em uma reserva na Botsuana.
Kamogelo, que é guia de sáfari, disse que nunca tinha ouvido falar de um leopardo tendo um comportamento assim.
"Este leopardo tinha avistado um javali e o estava perseguindo por quase uma hora. Manteve uma distância razoável da sua presa, mas a perdeu quando entrou na grama alta. Ele era muito cuidadoso quando se levantava porque não queria cair de costas. Este é um comportamento muito incomum, e eu nunca ouvi ou li sobre isso antes. Há vários comportamentos animais que são influenciados pelo tipo de terreno. O animal tem de responder às mudanças no seu ambiente e pode exibir um comportamento incomum como este", explica o guia.
*Com informações do "Orange News"
Fonte: http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2011/04/17/leopardo-imita-suricato-para-perseguir-javali.jhtm
Em São Paulo
Leopardo pensando que é um suricato...
Um guia de safári pensou que estava vendo coisas quando avistou um leopardo agindo como se fosse um suricato.
O felino em questão estava cuidadosamente perseguindo um javali, quando a presa desapareceu em uma grama alta.
Para manter seu jantar em vista, a cada poucos minutos o leopardo se equilibrava habilmente sobre as patas traseiras - fazendo uma excelente imitação de suricato. O bizarro espetáculo foi capturado por Letsogile Kamogelo, em uma reserva na Botsuana.
Kamogelo, que é guia de sáfari, disse que nunca tinha ouvido falar de um leopardo tendo um comportamento assim.
"Este leopardo tinha avistado um javali e o estava perseguindo por quase uma hora. Manteve uma distância razoável da sua presa, mas a perdeu quando entrou na grama alta. Ele era muito cuidadoso quando se levantava porque não queria cair de costas. Este é um comportamento muito incomum, e eu nunca ouvi ou li sobre isso antes. Há vários comportamentos animais que são influenciados pelo tipo de terreno. O animal tem de responder às mudanças no seu ambiente e pode exibir um comportamento incomum como este", explica o guia.
*Com informações do "Orange News"
Fonte: http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2011/04/17/leopardo-imita-suricato-para-perseguir-javali.jhtm
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Lhamas servem de "barriga de aluguel" para filhotes de alpacas
DA EFE
Cerca de 30 lhamas, mamífero usado para o transporte de carga em países latinos, participam de uma experiência científica que tem como objetivo melhorar geneticamente a raça das que são consideradas suas "primas", as alpacas.
Os cientistas inserem embriões das alpacas no ventre das lhamas que, comparadas fisicamente, são mais robustas e maiores. O projeto pioneiro é do Instituto Nacional de Inovação Agrária, ligado ao Ministério da Agricultura peruano.
Além de criar "alpacas com pedigree", o programa pretende reduzir a alta taxa de mortalidade dos animais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/901113-lhamas-servem-de-barriga-de-aluguel-para-filhotes-de-alpacas.shtml
Cerca de 30 lhamas, mamífero usado para o transporte de carga em países latinos, participam de uma experiência científica que tem como objetivo melhorar geneticamente a raça das que são consideradas suas "primas", as alpacas.
Os cientistas inserem embriões das alpacas no ventre das lhamas que, comparadas fisicamente, são mais robustas e maiores. O projeto pioneiro é do Instituto Nacional de Inovação Agrária, ligado ao Ministério da Agricultura peruano.
Além de criar "alpacas com pedigree", o programa pretende reduzir a alta taxa de mortalidade dos animais.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/901113-lhamas-servem-de-barriga-de-aluguel-para-filhotes-de-alpacas.shtml
sábado, 16 de abril de 2011
Compare o seu corpo com o de celebridades
Clique no link e saiba se suas medidas estão na média do padrão brasileiro.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/infograficos/2011/03/22/compare-o-seu-corpo-com-o-de-celebridades.jhtm
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/infograficos/2011/03/22/compare-o-seu-corpo-com-o-de-celebridades.jhtm
terça-feira, 12 de abril de 2011
Crise nuclear no Japão chegou ao nível máximo mundial, admite o governo
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Atualizado em 12/04/2011 às 05h00.
Um mês após o tremor seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão e deu início à crise nuclear na usina de Fukushima, o governo elevou a gravidade do desastre de 5 para 7 na escala INES, colocando o acidente no mesmo nível de Tchernobil, na Ucrânia, considerado até então o maior desastre do gênero no mundo.
As medidas disponíveis da radioatividade que escapou da central de Fukushima "mostram níveis equivalentes ao grau 7", o máximo na escala de eventos nucleares e radiológicos, confirmou a Agência de Segurança Nuclear japonesa em entrevista coletiva na manhã de terça-feira no horário local (noite desta segunda-feira em Brasília).
"Em termos de volume de emissões radioativas, estimamos que equivalem a cerca de 10% do registrado em Tchernobil", destacou a agência.
O porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Hidehiko Nishiyama, disse que, ao contrário de Tchernobil, em Fukushima o nível de radiação, apesar de ser alto, permite que os operários trabalhem nas instalações para estabilizar as quatro unidades mais danificadas.
Vamos continuar observando a situação. Este é um nível provisório", informou a agência, destacando que o grau definitivo do acidente em Fukushima será definido posteriormente por um comitê internacional de especialistas.
Segundo informações da agência Kyodo, uma fonte de dentro da Tokyo Electric Power Company (Tepco), a operadora da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta terça-feira que a empresa teme que os vazamentos de materiais radioativos na central igualem ou superem no futuro os ocorridos em 1986 em Tchernobil.
"O vazamento de radiação não foi completamente controlado e nossa preocupação é que a quantidade possa a longo prazo alcançar ou superar a de Chernobyl", indicou a fonte.
A decisão do governo chega ao mesmo tempo em que o país é atingido por novos tremores, um deles de magnitude 6,3 ocorrido nesta terça-feira e sentido também em Tóquio, onde prédios balançaram.
Um incêndio também atingiu o reator 4 da usina de Fukushiman na segunda-feira, mas foi extinguido antes de causar maiores danos.
O governo já tinha dado sinais de que estava mudando sua posição quanto à gravidade da crise durante a segunda-feira, quando decidiu aumentar a zona de exclusão em torno da usina para além dos 20 km estabalecidos até então.
Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem passar a ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do gabinete, Yukio Edano.
ENTENDA
De acordo com informações divulgadas pelo governo japonês, a mudança de decisão foi baseada na constatação da quantidade de radiação que vazou dos reatores da usina nuclear de Fukushima no momento do acidente.
Dados apontam que cerca de 10 mil terabecquerels de radiação vazaram ao meio ambiente por hora durante diversas horas em meio ao auge do desastre, no dia 11 de março.
Dias depois, o nível do vazamento caiu para 1 terabecquerel por hora.
Um terabecquerel equivale a um trilhão de becquerels, a medida usada no setor.
Na definição da escala INES, criada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas), um desastre de nível 7 corresponde a um acidente "com grande contaminação e muitas mortes, e uma contaminação prolongada durante muitos anos na região da catástrofe".
Inicialmente o Japão tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Company (Tepco), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.
Crise nuclear no Japão chegou ao nível máximo mundial, admite o governo
TCHERNOBIL
O acidente da usina nuclear de Tchernobil, norte da Ucrânia, em 1986, é considerado o pior da história. A explosão foi de nível 7, o topo da classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos.
A usina de Tchernobil, construída pela antiga União Soviética na década de 1970, explodiu durante um teste de segurança.
A explosão de um reator liberou uma grande quantidade de material radioativo no solo e na atmosfera. Ao menos 50 pessoas morreram imediatamente, e houve aproximadamente 4.000 casos de câncer provocados pela radiação.
As autoridades soviéticas tentaram "abafar" o estrago, o que aumentou a contaminação. O acidente fez com que o mundo passasse a questionar o uso da energia nuclear.
Tepco teme que vazamentos de Fukushima superem os de Tchernobil
Um mês após o tsunami, o nordeste do Japão ainda é a imagem do caos
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta terça-feira que teme que os vazamentos de materiais radioativos na central igualem ou superem no futuro os ocorridos em 1986 em Tchernobil (Ucrânia).
"O vazamento de radiação não foi completamente controlado e nossa preocupação é que a quantidade possa a longo prazo alcançar ou superar a de Tchernobil", indicou hoje uma fonte da Tepco à agência local "Kyodo".
As declarações ocorrem no dia em que o Governo do Japão decidiu elevar o nível de gravidade do acidente de Fukushima de 5 para 7 na escala internacional - o índice máximo -, com o que se iguala ao de Tchernobil.
A gravidade foi atualizada porque a acumulação de radiação total emitida desde a central chegou a ser de dezenas de milhares de terabecquerel, embora represente apenas 10% da radiação que vazou de Tchernobil, segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão.
O organismo acredita que a maior parte do material radioativo liberado na atmosfera desde Fukushima Daiichi provém do reator 2, que em 15 de março sofreu uma explosão de hidrogênio próxima da piscina de supressão, na base do reator, o que danificou a estrutura de contenção que protege o núcleo.
Isso levou a uma fuga em massa de materiais radioativos no reator, que se acredita que tenha experimentado uma fusão parcial das barras de combustível, segundo a agência nuclear.
O Governo japonês disse ontem que a radiação acumulada durante 25 dias em várias localizações da província de Fukushima excedeu os níveis máximos estabelecidos para o período de um ano.
Gráfico Mostra Contenção de Tchernobil
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/901411-crise-nuclear-no-japao-chegou-ao-nivel-maximo-mundial-admite-o-governo.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/04/12/tepco-teme-que-vazamentos-de-fukushima-superem-os-de-chernobyl.jhtm
Atualizado em 12/04/2011 às 05h00.
Um mês após o tremor seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão e deu início à crise nuclear na usina de Fukushima, o governo elevou a gravidade do desastre de 5 para 7 na escala INES, colocando o acidente no mesmo nível de Tchernobil, na Ucrânia, considerado até então o maior desastre do gênero no mundo.
As medidas disponíveis da radioatividade que escapou da central de Fukushima "mostram níveis equivalentes ao grau 7", o máximo na escala de eventos nucleares e radiológicos, confirmou a Agência de Segurança Nuclear japonesa em entrevista coletiva na manhã de terça-feira no horário local (noite desta segunda-feira em Brasília).
"Em termos de volume de emissões radioativas, estimamos que equivalem a cerca de 10% do registrado em Tchernobil", destacou a agência.
O porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Hidehiko Nishiyama, disse que, ao contrário de Tchernobil, em Fukushima o nível de radiação, apesar de ser alto, permite que os operários trabalhem nas instalações para estabilizar as quatro unidades mais danificadas.
Vamos continuar observando a situação. Este é um nível provisório", informou a agência, destacando que o grau definitivo do acidente em Fukushima será definido posteriormente por um comitê internacional de especialistas.
Segundo informações da agência Kyodo, uma fonte de dentro da Tokyo Electric Power Company (Tepco), a operadora da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta terça-feira que a empresa teme que os vazamentos de materiais radioativos na central igualem ou superem no futuro os ocorridos em 1986 em Tchernobil.
"O vazamento de radiação não foi completamente controlado e nossa preocupação é que a quantidade possa a longo prazo alcançar ou superar a de Chernobyl", indicou a fonte.
A decisão do governo chega ao mesmo tempo em que o país é atingido por novos tremores, um deles de magnitude 6,3 ocorrido nesta terça-feira e sentido também em Tóquio, onde prédios balançaram.
Um incêndio também atingiu o reator 4 da usina de Fukushiman na segunda-feira, mas foi extinguido antes de causar maiores danos.
O governo já tinha dado sinais de que estava mudando sua posição quanto à gravidade da crise durante a segunda-feira, quando decidiu aumentar a zona de exclusão em torno da usina para além dos 20 km estabalecidos até então.
Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem passar a ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do gabinete, Yukio Edano.
ENTENDA
De acordo com informações divulgadas pelo governo japonês, a mudança de decisão foi baseada na constatação da quantidade de radiação que vazou dos reatores da usina nuclear de Fukushima no momento do acidente.
Dados apontam que cerca de 10 mil terabecquerels de radiação vazaram ao meio ambiente por hora durante diversas horas em meio ao auge do desastre, no dia 11 de março.
Dias depois, o nível do vazamento caiu para 1 terabecquerel por hora.
Um terabecquerel equivale a um trilhão de becquerels, a medida usada no setor.
Na definição da escala INES, criada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas), um desastre de nível 7 corresponde a um acidente "com grande contaminação e muitas mortes, e uma contaminação prolongada durante muitos anos na região da catástrofe".
Inicialmente o Japão tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Company (Tepco), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.
Crise nuclear no Japão chegou ao nível máximo mundial, admite o governo
TCHERNOBIL
O acidente da usina nuclear de Tchernobil, norte da Ucrânia, em 1986, é considerado o pior da história. A explosão foi de nível 7, o topo da classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos.
A usina de Tchernobil, construída pela antiga União Soviética na década de 1970, explodiu durante um teste de segurança.
A explosão de um reator liberou uma grande quantidade de material radioativo no solo e na atmosfera. Ao menos 50 pessoas morreram imediatamente, e houve aproximadamente 4.000 casos de câncer provocados pela radiação.
As autoridades soviéticas tentaram "abafar" o estrago, o que aumentou a contaminação. O acidente fez com que o mundo passasse a questionar o uso da energia nuclear.
Tepco teme que vazamentos de Fukushima superem os de Tchernobil
Um mês após o tsunami, o nordeste do Japão ainda é a imagem do caos
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, indicou nesta terça-feira que teme que os vazamentos de materiais radioativos na central igualem ou superem no futuro os ocorridos em 1986 em Tchernobil (Ucrânia).
"O vazamento de radiação não foi completamente controlado e nossa preocupação é que a quantidade possa a longo prazo alcançar ou superar a de Tchernobil", indicou hoje uma fonte da Tepco à agência local "Kyodo".
As declarações ocorrem no dia em que o Governo do Japão decidiu elevar o nível de gravidade do acidente de Fukushima de 5 para 7 na escala internacional - o índice máximo -, com o que se iguala ao de Tchernobil.
A gravidade foi atualizada porque a acumulação de radiação total emitida desde a central chegou a ser de dezenas de milhares de terabecquerel, embora represente apenas 10% da radiação que vazou de Tchernobil, segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão.
O organismo acredita que a maior parte do material radioativo liberado na atmosfera desde Fukushima Daiichi provém do reator 2, que em 15 de março sofreu uma explosão de hidrogênio próxima da piscina de supressão, na base do reator, o que danificou a estrutura de contenção que protege o núcleo.
Isso levou a uma fuga em massa de materiais radioativos no reator, que se acredita que tenha experimentado uma fusão parcial das barras de combustível, segundo a agência nuclear.
O Governo japonês disse ontem que a radiação acumulada durante 25 dias em várias localizações da província de Fukushima excedeu os níveis máximos estabelecidos para o período de um ano.
Gráfico Mostra Contenção de Tchernobil
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/901411-crise-nuclear-no-japao-chegou-ao-nivel-maximo-mundial-admite-o-governo.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/04/12/tepco-teme-que-vazamentos-de-fukushima-superem-os-de-chernobyl.jhtm
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Fontes radioativas estão mais perto do que imaginamos
Radiação (2)
Carlos Roberto de Lana*
O episódio com o Césio-137 tornou notórias as chamadas fontes radioativas dos equipamentos hospitalares, criando uma expectativa geral sobre onde elas se situam e se são seguras, precaução por vezes tomada onde não se usa tal recurso, como é o caso dos aparelhos de raio-X, que não têm fonte radiativa e, uma vez desligados da eletricidade, não emitem mais radiação.
Porém, é verdade que a presença de elementos radioativos potencialmente perigosos pode estar mais próxima do que imaginamos. É o caso dos pára-raios, por vezes instalados logo acima do teto em que dormimos, dos quais muitas hastes antigas possuem pontas de Amerício-241, cuja intensidade radiativa e meia-vida são ainda maiores que as do Césio-137.
Pára-raios
Devido às quantidades e condições em que o material radioativo foi processado, estas pontas, em geral, não representam o mesmo perigo letal que a cápsula de Césio, mas mesmo assim seu uso foi proibido e decretado o recolhimento e acondicionamento seguro das restantes em uso. Como não havia um controle sobre quantos pára-raios radiativos foram instalados e onde estão eles, muitas peças antigas encontram-se ainda por aí.
Fontes radioativas também podem ser usadas para medição do nível de líquidos especiais em tanques fechados, o que implica que pode haver delas em alguma fábrica próxima. E cada vez que usar algum produto farmacêutico, seja uma seringa de injeção ou um simples fio dental, lembre que é possível que ele tenha sido esterilizado dentro da embalagem lacrada por um feixe ionizante emitido por fonte radioativa.
Esses lembretes visam mostrar que convivemos sem grandes problemas ou riscos com elementos radiativos, bastando que as regras de segurança sejam observadas e que a absurda sucessão de negligências, erros e desconhecimentos ocorrida em Goiânia não se repita.
*Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u76.jhtm
Carlos Roberto de Lana*
O episódio com o Césio-137 tornou notórias as chamadas fontes radioativas dos equipamentos hospitalares, criando uma expectativa geral sobre onde elas se situam e se são seguras, precaução por vezes tomada onde não se usa tal recurso, como é o caso dos aparelhos de raio-X, que não têm fonte radiativa e, uma vez desligados da eletricidade, não emitem mais radiação.
Porém, é verdade que a presença de elementos radioativos potencialmente perigosos pode estar mais próxima do que imaginamos. É o caso dos pára-raios, por vezes instalados logo acima do teto em que dormimos, dos quais muitas hastes antigas possuem pontas de Amerício-241, cuja intensidade radiativa e meia-vida são ainda maiores que as do Césio-137.
Pára-raios
Devido às quantidades e condições em que o material radioativo foi processado, estas pontas, em geral, não representam o mesmo perigo letal que a cápsula de Césio, mas mesmo assim seu uso foi proibido e decretado o recolhimento e acondicionamento seguro das restantes em uso. Como não havia um controle sobre quantos pára-raios radiativos foram instalados e onde estão eles, muitas peças antigas encontram-se ainda por aí.
Fontes radioativas também podem ser usadas para medição do nível de líquidos especiais em tanques fechados, o que implica que pode haver delas em alguma fábrica próxima. E cada vez que usar algum produto farmacêutico, seja uma seringa de injeção ou um simples fio dental, lembre que é possível que ele tenha sido esterilizado dentro da embalagem lacrada por um feixe ionizante emitido por fonte radioativa.
Esses lembretes visam mostrar que convivemos sem grandes problemas ou riscos com elementos radiativos, bastando que as regras de segurança sejam observadas e que a absurda sucessão de negligências, erros e desconhecimentos ocorrida em Goiânia não se repita.
*Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u76.jhtm
O Césio-137 e o acidente nuclear em Goiânia
Carlos Roberto de Lana*
Antes de setembro de 1987, a idéia de um acidente nuclear em território brasileiro era uma possibilidade remota envolvendo, no máximo, especulações pessimistas sobre as usinas de Angras dos Reis, no Rio de Janeiro ou, talvez, o IPEN, Instituto de Pesquisas de Energia Nuclear da Universidade de São Paulo, onde existe um pequeno reator atômico destinado a pesquisas.
A surpresa e tragédia vieram de lugar e modo completamente inesperados. Quando explodiram as manchetes relatando casos de morte por envenenamento radiativo, dezenas de casos confirmados de contaminação e outros milhares sob suspeita, todas as atenções se voltaram para Goiânia.
A discreta capital de Goiás, no centro do Brasil, colocava em evidência o protagonista daquele episódio, uma cápsula violada de césio 137, que, negligentemente abandonada, indevidamente removida, imprudentemente aberta e inadvertidamente manipulada, espalhou o terror entre uma população que nem desconfiava da existência de tal risco tão próximo de seus lares.
No abalo causado pelas quatro mortes e dezenas de vítimas graves, o césio 137 passou a ser visto como um perigoso assassino, por conta de uma desastrosa sucessão de erros que levou à remoção daquele estranho material de belo brilho azulado da segurança de seu invólucro de chumbo, onde foi enclausurado para cumprir a missão de ajudar a salvar vidas, não tirá-las.
Radioterapia
O acidente de Goiânia começou quando uma cápsula de chumbo contendo por volta de 20 gramas de cloreto de césio-137 (CsCl) foi removida de um aparelho de radioterapia abandonado.
Essa cápsula era uma fonte radiativa, um emissor de radiações utilizado para bombardear com precisão células cancerígenas e destruí-las sem afetar os tecidos próximos. Dentro do aparelho e da blindagem, usado sob as condições especificadas, não há contato direto entre o paciente e o material radiativo, apenas um feixe de partículas oriundo da fonte é milimetricamente direcionado à área afetada.
Materiais radiativos como césio 137 emitem radiações ionizantes, feixes de partículas ou de ondas eletromagnéticas capazes de atravessar corpos sólidos, afetando durante o trajeto suas estruturas atômicas. Radiações ionizantes de alta intensidade podem provocar lesões nas células e tecidos vivos, causando uma série de efeitos nocivos que caracterizam o chamado envenenamento por radiação.
Isso aconteceu em Goiânia porque as vítimas tiveram contato físico direto com o material radiativo removido da cápsula protetora. Assim, não só foram expostas à intensidade máxima de radiação sem nenhum controle, como a exposição se deu por tempo prolongado, fatores decisivos para que o envenenamento radiativo se dê.
Na radioterapia, intensidade, tempos de exposição e direcionamento do feixe radiativo são cuidadosamente controlados de modo que apenas as células cancerígenas sejam atingidas e destruídas. Nos equipamentos modernos de radioterapia o Cobalto-60 substitui o césio-137 como fonte radiativa por apresentar melhores resultados técnicos e terapêuticos.
O que é césio-137?
O césio-137 é um radiosótopo, ou seja, um isótopo radiativo do césio. Isótopos de um elemento químico são as variações de massa atômica que este elemento pode apresentar. Assim, os isótopos de um mesmo elemento têm o mesmo número atômico e diferentes números de massa.
O número de massa é a soma dos prótons e nêutrons presentes no núcleo do átomo. Na maioria dos elementos o número de prótons e nêutrons é igual ou próximo, mas alguns isótopos possuem muito mais nêutrons do que prótons, e em virtude disto seus núcleos se tornam instáveis e emitem radiações. Por isto são chamados de isótopos radiativos ou radioisótopos.
Descoberto em 1860, por Kirchhoff e Bunsen, o elemento químico césio tem número atômico 55 e seus isótopos mais relevantes são o 133 e o radiativo 137. Assim, o césio-137 é um radioisótopo do césio que tem em seu núcleo 55 prótons e 82 nêutrons.
Sua meia-vida, o tempo necessário para que sua atividade radiativa caia pela metade, é de trinta anos e, conforme se desintegra pela emissão radiativa, forma Bário-137. Na natureza apresenta-se como um metal alcalino, mas pode ser obtido da fissão nuclear do urânio ou plutônio.
Como em sua forma alcalino-metálica o césio se apresenta no estado líquido à temperatura ambiente, sua utilização era feita no formato de sais, como o cloreto de césio, muito parecido com o sal de cozinha, mas que no escuro emite o brilho cristalino azulado que fascinou e contaminou em Goiânia.
* Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u75.jhtm
Antes de setembro de 1987, a idéia de um acidente nuclear em território brasileiro era uma possibilidade remota envolvendo, no máximo, especulações pessimistas sobre as usinas de Angras dos Reis, no Rio de Janeiro ou, talvez, o IPEN, Instituto de Pesquisas de Energia Nuclear da Universidade de São Paulo, onde existe um pequeno reator atômico destinado a pesquisas.
A surpresa e tragédia vieram de lugar e modo completamente inesperados. Quando explodiram as manchetes relatando casos de morte por envenenamento radiativo, dezenas de casos confirmados de contaminação e outros milhares sob suspeita, todas as atenções se voltaram para Goiânia.
A discreta capital de Goiás, no centro do Brasil, colocava em evidência o protagonista daquele episódio, uma cápsula violada de césio 137, que, negligentemente abandonada, indevidamente removida, imprudentemente aberta e inadvertidamente manipulada, espalhou o terror entre uma população que nem desconfiava da existência de tal risco tão próximo de seus lares.
No abalo causado pelas quatro mortes e dezenas de vítimas graves, o césio 137 passou a ser visto como um perigoso assassino, por conta de uma desastrosa sucessão de erros que levou à remoção daquele estranho material de belo brilho azulado da segurança de seu invólucro de chumbo, onde foi enclausurado para cumprir a missão de ajudar a salvar vidas, não tirá-las.
Radioterapia
O acidente de Goiânia começou quando uma cápsula de chumbo contendo por volta de 20 gramas de cloreto de césio-137 (CsCl) foi removida de um aparelho de radioterapia abandonado.
Essa cápsula era uma fonte radiativa, um emissor de radiações utilizado para bombardear com precisão células cancerígenas e destruí-las sem afetar os tecidos próximos. Dentro do aparelho e da blindagem, usado sob as condições especificadas, não há contato direto entre o paciente e o material radiativo, apenas um feixe de partículas oriundo da fonte é milimetricamente direcionado à área afetada.
Materiais radiativos como césio 137 emitem radiações ionizantes, feixes de partículas ou de ondas eletromagnéticas capazes de atravessar corpos sólidos, afetando durante o trajeto suas estruturas atômicas. Radiações ionizantes de alta intensidade podem provocar lesões nas células e tecidos vivos, causando uma série de efeitos nocivos que caracterizam o chamado envenenamento por radiação.
Isso aconteceu em Goiânia porque as vítimas tiveram contato físico direto com o material radiativo removido da cápsula protetora. Assim, não só foram expostas à intensidade máxima de radiação sem nenhum controle, como a exposição se deu por tempo prolongado, fatores decisivos para que o envenenamento radiativo se dê.
Na radioterapia, intensidade, tempos de exposição e direcionamento do feixe radiativo são cuidadosamente controlados de modo que apenas as células cancerígenas sejam atingidas e destruídas. Nos equipamentos modernos de radioterapia o Cobalto-60 substitui o césio-137 como fonte radiativa por apresentar melhores resultados técnicos e terapêuticos.
O que é césio-137?
O césio-137 é um radiosótopo, ou seja, um isótopo radiativo do césio. Isótopos de um elemento químico são as variações de massa atômica que este elemento pode apresentar. Assim, os isótopos de um mesmo elemento têm o mesmo número atômico e diferentes números de massa.
O número de massa é a soma dos prótons e nêutrons presentes no núcleo do átomo. Na maioria dos elementos o número de prótons e nêutrons é igual ou próximo, mas alguns isótopos possuem muito mais nêutrons do que prótons, e em virtude disto seus núcleos se tornam instáveis e emitem radiações. Por isto são chamados de isótopos radiativos ou radioisótopos.
Descoberto em 1860, por Kirchhoff e Bunsen, o elemento químico césio tem número atômico 55 e seus isótopos mais relevantes são o 133 e o radiativo 137. Assim, o césio-137 é um radioisótopo do césio que tem em seu núcleo 55 prótons e 82 nêutrons.
Sua meia-vida, o tempo necessário para que sua atividade radiativa caia pela metade, é de trinta anos e, conforme se desintegra pela emissão radiativa, forma Bário-137. Na natureza apresenta-se como um metal alcalino, mas pode ser obtido da fissão nuclear do urânio ou plutônio.
Como em sua forma alcalino-metálica o césio se apresenta no estado líquido à temperatura ambiente, sua utilização era feita no formato de sais, como o cloreto de césio, muito parecido com o sal de cozinha, mas que no escuro emite o brilho cristalino azulado que fascinou e contaminou em Goiânia.
* Carlos Roberto de Lana é engenheiro químico e professor.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u75.jhtm
sábado, 9 de abril de 2011
Simulação do brilho de ma estrela anã vermelha
Imagem ilustra uma jovem estrela anã vermelha cercada por três planetas. Essas estrelas são menos brilhantes e menores que as estrelas amarelas como o nosso Sol, e por isso mais difíceis de serem encontradas. Mas os cientistas da Nasa descobriram que as estrelas jovens e menores emitem mais luz ultravioleta e assim conseguem localizar as mais próximas da Terra com o satélite Galaxy Evolution Explorer. Ao encontrar tais estrelas, é possível também analisar os planetas que a cercam e que, pela pouca luz da
estrela, são mais visíveis.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/1104_album.jhtm?abrefoto=17#fotoNav=17
quinta-feira, 7 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Corpos de funcionários são encontrados na usina de Fukushima
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Foram encontrados em uma das unidades da usina nuclear de Fukushima, no Japão, dois corpos de funcionários da Tepco, a empresa de energia que administra a usina. Os trabalhadores, de 21 e 24 anos, estavam desaparecidos desde o tsunami que atingiu o país no dia 11 de março.
Os dois trabalhavam na manutenção do edifício de turbinas do reator 4 da usina e seus corpos foram encontrados na última quarta-feira, quando a água contaminada por radiação foi drenada do fosso dessa parte da usina.
O presidente da Tepco, Tsunehisa Katsumata, lamentou a morte dos jovens “que trabalhavam pela segurança da central”.
Vazamento
No sábado, funcionários da Tepco confirmaram que vazou ao mar água com elevado nível de radioatividade procedente do reator 2 da central. O líquido vaza por meio de uma rachadura de cerca de 20 centímetros no muro de uma fossa próxima ao reator.
As operações para conter o vazamento se somam aos esforços para drenar a água altamente radioativa em várias áreas das unidades 1, 2 e 3, o que dificulta as tarefas para restaurar o resfriamento dos reatores.
Mortes na tragédia
O número de mortos por causa do terremoto e do tsunami aumentou neste domingo para 12.009 e há ainda 15.472 desaparecidos, segundo o último cálculo da Polícia japonesa.
Cerca de 170 mil pessoas estão em 2.200 refúgios, a maioria provenientes de localidades litorâneas de Iwate, Miyagi e Fukushima, as três províncias mais danificadas pelo desastre.
Na sexta-feira as autoridades japonesas e dos Estados Unidos lançaram uma grande operação conjunta de três dias para procurar os desaparecidos nas áreas mais devastadas e até a noite de sábado recuperaram apenas 66 corpos.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/03/corpos-de-funcionarios-sao-encontrados-na-usina-de-fukushima.jhtm
Em São Paulo
Foram encontrados em uma das unidades da usina nuclear de Fukushima, no Japão, dois corpos de funcionários da Tepco, a empresa de energia que administra a usina. Os trabalhadores, de 21 e 24 anos, estavam desaparecidos desde o tsunami que atingiu o país no dia 11 de março.
Os dois trabalhavam na manutenção do edifício de turbinas do reator 4 da usina e seus corpos foram encontrados na última quarta-feira, quando a água contaminada por radiação foi drenada do fosso dessa parte da usina.
O presidente da Tepco, Tsunehisa Katsumata, lamentou a morte dos jovens “que trabalhavam pela segurança da central”.
Vazamento
No sábado, funcionários da Tepco confirmaram que vazou ao mar água com elevado nível de radioatividade procedente do reator 2 da central. O líquido vaza por meio de uma rachadura de cerca de 20 centímetros no muro de uma fossa próxima ao reator.
As operações para conter o vazamento se somam aos esforços para drenar a água altamente radioativa em várias áreas das unidades 1, 2 e 3, o que dificulta as tarefas para restaurar o resfriamento dos reatores.
Mortes na tragédia
O número de mortos por causa do terremoto e do tsunami aumentou neste domingo para 12.009 e há ainda 15.472 desaparecidos, segundo o último cálculo da Polícia japonesa.
Cerca de 170 mil pessoas estão em 2.200 refúgios, a maioria provenientes de localidades litorâneas de Iwate, Miyagi e Fukushima, as três províncias mais danificadas pelo desastre.
Na sexta-feira as autoridades japonesas e dos Estados Unidos lançaram uma grande operação conjunta de três dias para procurar os desaparecidos nas áreas mais devastadas e até a noite de sábado recuperaram apenas 66 corpos.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/03/corpos-de-funcionarios-sao-encontrados-na-usina-de-fukushima.jhtm
Veja a lista de 28 "fichas-sujas" que querem validar candidaturas no Supremo
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília
Após o julgamento que quebrou o impasse no STF (Supremo Tribunal Federal) na semana retrasada, há pelo menos 28 processos de candidatos barrados por diversos motivos a serem examinados na mais alta corte do país. O levantamento foi feito pelo UOL Notícias junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Confira os nomes dos candidatos "fichas-sujas" que querem ter suas candidaturas validadas e seus votos nas eleições de 2010 contabilizados:
Improbidade administrativa
Alfredo Pastori (PSL-MG), candidato a deputado federal
Antonio Dias (PDT-SP), candidato a deputado federal
Arnaldo Vianna (PDT-RJ), candidato a deputado federal
Beti Pavin (PMDB-PR), candidata a deputada estadual
Dr. Gilberto Marin (PMDB-PR), candidato a deputado estadual
João Caramez (PSDB-SP), candidato a deputado estadual
Neguinho Teixeira (PSDC-BA), candidato a deputado estadual
Netinho da Saúde (PCdoB-RO), candidato a deputado estadual
Raul Freixes (PTdoB-MS), candidato a deputado estadual
Tereza Jucá (PMDB-RR), candidata a deputada federal
Rejeição de contas
Adib Elias (PMDB-GO), candidato a senador
Bado Venâncio (PSL-PB), candidato a deputado estadual
Caio Riela (PTB-RS), candidato a deputado federal
Ciro Roza (DEM-SC), candidato a deputado estadual
Edson Dantas (PSB-BA), candidato a deputado federal
Gilson Gomes (PSDC-ES), candidato a deputado estadual
Itamar Rios (PTB-BA), candidato a deputado estadual
Júnior de Paulo (PRP-PE), candidato a deputado estadual
Melinho (PSDB-RS), candidato a deputado estadual
Paulo Pastori (PTC-SP), candidato a deputado estadual
Compra de votos
Dr. Dirceu (PSDB-GO), candidato a deputado estadual
Jacó Maciel (PDT-PB), candidato a deputado estadual
José Riva (PP-MT), candidato a deputado estadual
Leonice da Paz (PDT-SP), candidata a deputada estadual
Vitor Sapienza (PPS-SP), candidato a deputado estadual
Renúncia ao mandato
Luiz Sefer (PP-PA), candidato a deputado estadual
Gilmar Carvalho (PR-SE), candidato a deputado estadual
Abuso do poder econômico
Bernardete Ten Caten (PT-PA), candidata a deputada estadual
Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2011/04/03/veja-a-lista-de-28-fichas-sujas-que-querem-validar-candidaturas-no-supremo.jhtm
Do UOL Notícias
Em Brasília
Após o julgamento que quebrou o impasse no STF (Supremo Tribunal Federal) na semana retrasada, há pelo menos 28 processos de candidatos barrados por diversos motivos a serem examinados na mais alta corte do país. O levantamento foi feito pelo UOL Notícias junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Confira os nomes dos candidatos "fichas-sujas" que querem ter suas candidaturas validadas e seus votos nas eleições de 2010 contabilizados:
Improbidade administrativa
Alfredo Pastori (PSL-MG), candidato a deputado federal
Antonio Dias (PDT-SP), candidato a deputado federal
Arnaldo Vianna (PDT-RJ), candidato a deputado federal
Beti Pavin (PMDB-PR), candidata a deputada estadual
Dr. Gilberto Marin (PMDB-PR), candidato a deputado estadual
João Caramez (PSDB-SP), candidato a deputado estadual
Neguinho Teixeira (PSDC-BA), candidato a deputado estadual
Netinho da Saúde (PCdoB-RO), candidato a deputado estadual
Raul Freixes (PTdoB-MS), candidato a deputado estadual
Tereza Jucá (PMDB-RR), candidata a deputada federal
Rejeição de contas
Adib Elias (PMDB-GO), candidato a senador
Bado Venâncio (PSL-PB), candidato a deputado estadual
Caio Riela (PTB-RS), candidato a deputado federal
Ciro Roza (DEM-SC), candidato a deputado estadual
Edson Dantas (PSB-BA), candidato a deputado federal
Gilson Gomes (PSDC-ES), candidato a deputado estadual
Itamar Rios (PTB-BA), candidato a deputado estadual
Júnior de Paulo (PRP-PE), candidato a deputado estadual
Melinho (PSDB-RS), candidato a deputado estadual
Paulo Pastori (PTC-SP), candidato a deputado estadual
Compra de votos
Dr. Dirceu (PSDB-GO), candidato a deputado estadual
Jacó Maciel (PDT-PB), candidato a deputado estadual
José Riva (PP-MT), candidato a deputado estadual
Leonice da Paz (PDT-SP), candidata a deputada estadual
Vitor Sapienza (PPS-SP), candidato a deputado estadual
Renúncia ao mandato
Luiz Sefer (PP-PA), candidato a deputado estadual
Gilmar Carvalho (PR-SE), candidato a deputado estadual
Abuso do poder econômico
Bernardete Ten Caten (PT-PA), candidata a deputada estadual
Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2011/04/03/veja-a-lista-de-28-fichas-sujas-que-querem-validar-candidaturas-no-supremo.jhtm
sábado, 2 de abril de 2011
Mais de 5.000 cetáceos morreram devido a óleo da BP, diz estudo
DA FRANCE PRESSE
O número de cetáceos, como golfinhos e baleias, mortos pela maré negra da BP (British Petroleum) no golfo do México em 2010, pode ter sido subestimado. Ele seria superior a 5.000, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.
A pesquisa --divulgada na "Conservation Letters", revista da Sociedade para Conservação Biológica-- mostra que essa quantidade pode ser multiplicada por 50, estabelecendo um novo registro que vai muito além da contagem inicial.
Na zona afetada, havia 101 carcaças, o que leva a crer que poucos cetáceos foram vítimas do petróleto que vazou durante 106 dias de poço da plataforma Deepwater Horizon. Mas, na realidade, os esqueletos representam uma pequena parte dos animais que morreram.
"A maré negra da Deepwater, a maior de que se tem conhecimento nos Estados Unidos, tem, aparentemente, apenas um impacto modesto sobre a fauna, levando a crer que os estragos causados ao ambiente foram mínimos", considera Rob Williams, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e principal autor deste estudo.
"Essa impressão é explicada pelo fato de os estudos terem feito uma correspondência entre o número de vítimas e o de esqueletos encontrados na costa", explica.
Normalmente, apenas 2% das carcaças de cetáceos são achadas, de acordo com estimativas históricas das populações desses animais e a taxa natural de mortalidade nesta região, combinada com a contagem anual das mesmas.
O lote de 101 carcaças, considerado pequeno pelos pesquisadores, também seria explicado pelo fato de os animais morrerem longe da costa --a maré negra da BP foi registrada a 60 quilômetro ao longo do estado de Louisiana.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896024-mais-de-5000-cetaceos-morreram-devido-a-oleo-da-bp-diz-estudo.shtml
O número de cetáceos, como golfinhos e baleias, mortos pela maré negra da BP (British Petroleum) no golfo do México em 2010, pode ter sido subestimado. Ele seria superior a 5.000, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.
A pesquisa --divulgada na "Conservation Letters", revista da Sociedade para Conservação Biológica-- mostra que essa quantidade pode ser multiplicada por 50, estabelecendo um novo registro que vai muito além da contagem inicial.
Na zona afetada, havia 101 carcaças, o que leva a crer que poucos cetáceos foram vítimas do petróleto que vazou durante 106 dias de poço da plataforma Deepwater Horizon. Mas, na realidade, os esqueletos representam uma pequena parte dos animais que morreram.
"A maré negra da Deepwater, a maior de que se tem conhecimento nos Estados Unidos, tem, aparentemente, apenas um impacto modesto sobre a fauna, levando a crer que os estragos causados ao ambiente foram mínimos", considera Rob Williams, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e principal autor deste estudo.
"Essa impressão é explicada pelo fato de os estudos terem feito uma correspondência entre o número de vítimas e o de esqueletos encontrados na costa", explica.
Normalmente, apenas 2% das carcaças de cetáceos são achadas, de acordo com estimativas históricas das populações desses animais e a taxa natural de mortalidade nesta região, combinada com a contagem anual das mesmas.
O lote de 101 carcaças, considerado pequeno pelos pesquisadores, também seria explicado pelo fato de os animais morrerem longe da costa --a maré negra da BP foi registrada a 60 quilômetro ao longo do estado de Louisiana.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896024-mais-de-5000-cetaceos-morreram-devido-a-oleo-da-bp-diz-estudo.shtml
Microalga se alimenta de CO2 e produz biopetróleo
DA FRANCE PRESSE
Uma grande quantidade de tubos de oito metros de altura, perto de Alicante, no leste da Espanha, macera o que pode ser o combustível do amanhã: biopetróleo produzido com as microalgas que se alimentam do anídrido carbônico lançado por uma fábrica vizinha.
Cerca de 400 tubos de cor verde escura nos quais crescem milhões de microalgas estão localizados em uma planície dessa região espanhola, perto de um cemitério, que expele CO2 --um gás que é capturado e levado por meio de tubulações até a pequena fábrica de biopetróleo.
Pesquisadores franceses e espanhóis da pequena empresa Bio Fuel Systems (BFS) desenvolvem há cinco anos este projeto, ainda experimental.
Em um momento em que os industriais buscam soluções criativas como alternativas para o petróleo, a ideia é reproduzir e acelerar um processo que durou milhões de anos e permitiu a produção de petróleo fóssil.
"Tentamos simular as condições que havia há milhões de anos, quando o fitoplâncton transformou-se em petróleo. Dessa forma, obtivemos um petróleo equivalente ao petróleo atual", explica o engenheiro Eloy Chapuli.
As microalgas, procedentes de uma dezena de cepas mantidas em segredo, foram recolhidas do mar Mediterrâneo e do oceano Atlântico.
Nos tubos, reproduzem-se em grande velocidade, desdobrando-se diariamente por fotossíntese e graças ao CO2 emitido pelo cemitério.
Todos os dias, uma parte desse líquido muito concentrado é extraída e filtrada, permitindo a obtenção de uma biomassa que produzirá petróleo. A água restante volta a ser introduzida nos tubos.
Para seus inventores, a outra grande vantagem desse sistema é que ajuda a acabar com a contaminação: absorve CO2 que, de outra forma acabaria na atmosfera.
"É um petróleo ecológico", assegura o presidente e fundador da BFS, o engenheiro francês Bernard Stroïazzo-Mougin, que trabalhou em campos petrolíferos no Oriente Médio antes de se instalar na Espanha.
A fábrica de Alicante ainda tem mais de laboratório do que de fábrica. "Ainda precisaremos de cinco a dez anos mais para passar a uma produção industrial", assegura Stroïazzo-Mougin, que espera poder desenvolver no curto prazo um primeiro projeto em grande escala no sul da Espanha e outro na ilha portuguesa de Madeira.
"Uma unidade de cerca de 50 km por 50 km, o que não é algo muito grande nas zonas desérticas do sul da Espanha, poderia produzir em torno de 1,25 milhão de barris diários", ou seja, quase tanto como as exportações cotidianas de petróleo iraquiano, afirma o engenheiro.
A BFS, uma empresa de capital privado, busca agora negociar com "vários países para que patrocinem a instalação de campos petrolíferos artificiais", explica seu presidente.
A empresa assegura que poderá vender seus barris a um preço competitivo, apoiando-se na venda de produtos derivados, como ácidos graxos do tipo ômega 3 obtidos a partir da biomassa.
Outros projetos semelhantes estão sendo estudados em outras regiões do mundo.
Na Alemanha, o grupo estatal sueco de energia Vattenfall lançou em 2010 um projeto de absorção por meio de algas do dióxido de carbono emitido pelas centrais que funcionam com carvão.
O gigante americano do petróleo ExxonMobil previu um investimento de até US$ 600 milhões em pesquisas destinadas a produzir petróleo a partir de algas.
Os industriais, particularmente no âmbito aeronáutico, estão interessados nessas pesquisas, nas quais esperam encontrar soluções para substituir o petróleo clássico, cada vez mais escasso e cujos preços são variáveis.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896437-microalga-se-alimenta-de-co2-e-produz-biopetroleo.shtml
Uma grande quantidade de tubos de oito metros de altura, perto de Alicante, no leste da Espanha, macera o que pode ser o combustível do amanhã: biopetróleo produzido com as microalgas que se alimentam do anídrido carbônico lançado por uma fábrica vizinha.
Cerca de 400 tubos de cor verde escura nos quais crescem milhões de microalgas estão localizados em uma planície dessa região espanhola, perto de um cemitério, que expele CO2 --um gás que é capturado e levado por meio de tubulações até a pequena fábrica de biopetróleo.
Pesquisadores franceses e espanhóis da pequena empresa Bio Fuel Systems (BFS) desenvolvem há cinco anos este projeto, ainda experimental.
Em um momento em que os industriais buscam soluções criativas como alternativas para o petróleo, a ideia é reproduzir e acelerar um processo que durou milhões de anos e permitiu a produção de petróleo fóssil.
"Tentamos simular as condições que havia há milhões de anos, quando o fitoplâncton transformou-se em petróleo. Dessa forma, obtivemos um petróleo equivalente ao petróleo atual", explica o engenheiro Eloy Chapuli.
As microalgas, procedentes de uma dezena de cepas mantidas em segredo, foram recolhidas do mar Mediterrâneo e do oceano Atlântico.
Nos tubos, reproduzem-se em grande velocidade, desdobrando-se diariamente por fotossíntese e graças ao CO2 emitido pelo cemitério.
Todos os dias, uma parte desse líquido muito concentrado é extraída e filtrada, permitindo a obtenção de uma biomassa que produzirá petróleo. A água restante volta a ser introduzida nos tubos.
Para seus inventores, a outra grande vantagem desse sistema é que ajuda a acabar com a contaminação: absorve CO2 que, de outra forma acabaria na atmosfera.
"É um petróleo ecológico", assegura o presidente e fundador da BFS, o engenheiro francês Bernard Stroïazzo-Mougin, que trabalhou em campos petrolíferos no Oriente Médio antes de se instalar na Espanha.
A fábrica de Alicante ainda tem mais de laboratório do que de fábrica. "Ainda precisaremos de cinco a dez anos mais para passar a uma produção industrial", assegura Stroïazzo-Mougin, que espera poder desenvolver no curto prazo um primeiro projeto em grande escala no sul da Espanha e outro na ilha portuguesa de Madeira.
"Uma unidade de cerca de 50 km por 50 km, o que não é algo muito grande nas zonas desérticas do sul da Espanha, poderia produzir em torno de 1,25 milhão de barris diários", ou seja, quase tanto como as exportações cotidianas de petróleo iraquiano, afirma o engenheiro.
A BFS, uma empresa de capital privado, busca agora negociar com "vários países para que patrocinem a instalação de campos petrolíferos artificiais", explica seu presidente.
A empresa assegura que poderá vender seus barris a um preço competitivo, apoiando-se na venda de produtos derivados, como ácidos graxos do tipo ômega 3 obtidos a partir da biomassa.
Outros projetos semelhantes estão sendo estudados em outras regiões do mundo.
Na Alemanha, o grupo estatal sueco de energia Vattenfall lançou em 2010 um projeto de absorção por meio de algas do dióxido de carbono emitido pelas centrais que funcionam com carvão.
O gigante americano do petróleo ExxonMobil previu um investimento de até US$ 600 milhões em pesquisas destinadas a produzir petróleo a partir de algas.
Os industriais, particularmente no âmbito aeronáutico, estão interessados nessas pesquisas, nas quais esperam encontrar soluções para substituir o petróleo clássico, cada vez mais escasso e cujos preços são variáveis.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896437-microalga-se-alimenta-de-co2-e-produz-biopetroleo.shtml
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Em março, energia eólica supera energia tradicional na Espanha
DA FRANCE PRESSE
A energia eólica foi a fonte de eletricidade mais usada na Espanha em março, pela primeira vez na história, anunciou a gestora da rede de distribuição elétrica no país, a REE.
"Os parques eólicos cobriram 21% da demanda e bateram um recorde mensal, com uma geração de 4.738 GWh, 5% a mais em comparação a março de 2010", afirmou em um comunicado.
Essa geração eólica poderia cobrir todo o consumo elétrico mensal de um país do tamanho de Portugal.
Entretanto, as energias renováveis forneceram 42,2% da eletricidade consumida pelos espanhóis em março --uma queda em relação ao mesmo mês de 2010.
"Este marco histórico alcançado pela eólica demonstra que esta energia, além de ser produzida localmente, limpa e cada vez mais competitiva, é uma realidade já capaz de abastecer 13 milhões de lares espanhóis", destacou José Donoso, presidente da AEE (Associação Empresarial Eólica).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896438-em-marco-energia-eolica-supera-energia-tradicional-na-espanha.shtml
A energia eólica foi a fonte de eletricidade mais usada na Espanha em março, pela primeira vez na história, anunciou a gestora da rede de distribuição elétrica no país, a REE.
"Os parques eólicos cobriram 21% da demanda e bateram um recorde mensal, com uma geração de 4.738 GWh, 5% a mais em comparação a março de 2010", afirmou em um comunicado.
Essa geração eólica poderia cobrir todo o consumo elétrico mensal de um país do tamanho de Portugal.
Entretanto, as energias renováveis forneceram 42,2% da eletricidade consumida pelos espanhóis em março --uma queda em relação ao mesmo mês de 2010.
"Este marco histórico alcançado pela eólica demonstra que esta energia, além de ser produzida localmente, limpa e cada vez mais competitiva, é uma realidade já capaz de abastecer 13 milhões de lares espanhóis", destacou José Donoso, presidente da AEE (Associação Empresarial Eólica).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/896438-em-marco-energia-eolica-supera-energia-tradicional-na-espanha.shtml
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