terça-feira, 29 de outubro de 2013

Incêndio que causou cachoeira de caramelo já dura 100 horas


Comunicar erroImprimir
Ampliar

Incêndio em armazém de açúcar provoca cachoeira de caramelo no interior de SP10 fotos

9 / 10
28.out.2013 - Um incêndio que começou na sexta-feira (25) dentro de um armazém de açúcar em Santa Adélia (a 371 km de São Paulo) provocou uma cachoeira de caramelo que ameaça as casas vizinhas ao prédio. Técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) investigam a possibilidade de contaminação das águas do rio São Domingos Leia mais Jonas Parente/O Regional
Já dura mais de cem horas o incêndio em um depósito de açúcar na cidade de SantaAdélia (a 371 km de São Paulo). O incêndio começou na manhã da última sexta-feira (25) e desde então está mobilizando bombeiros de diversas cidades da região.
A empresa responsável pelo depósito de açúcar, Agrovia, estima que o fogo já tenha destruído entre 25 e 30 mil toneladas de açúcar. 
Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão acompanhando ações emergenciais para conter o fluxo de açúcar derretido, que pode chegar ao rio São Domingos.
Segundo a Cetesb, cerca de 200 a 300 toneladas de açúcar derretido podem ter sido escoadas para o leito do rio, que nasce em Santa Adélia e corta os municípios de Pindorama, Catanduva, Catiguá e Uchoa.  A Cetesb informou, em nota, que recebeu denúncias da ocorrência de "uma mortandade de peixes" em Catanduva.

VEJA ONDE FICA SANTA ADÉLIA

Um dos técnicos da companhia, José Mário Ferreira de Andrade, explicou que  o xarope não é tóxico, mas que, em função da grande quantidade de material e da excessiva carga orgânica que contém, há diminuição do oxigênio dissolvido na água e pode haver mortandade de peixes nos rios. A nota da Cetesb informa ainda que pelo menos 700 toneladas desse líquido podem ter sido contidas por barreiras improvisadas com terra.
De acordo com a Agência Brasil, o Corpo de Bombeiros de Catanduva informou que está retirando o melaço de açúcar por sucção em caminhões e que foi montada uma barreira de terra na rua César Rosso.

Mães de aluguel na Índia geram dois pares de gêmeos para casal britânico


CReuters
  • Um casal britânico está esperando dois pares de gêmeos, gerados por duas barrigas de aluguel na Índia
    Um casal britânico está esperando dois pares de gêmeos, gerados por duas barrigas de aluguel na Índia
Um casal britânico está esperando dois pares de gêmeos, gerados por duas barrigas de aluguel na Índia.

Os quatro bebês, com nascimento previsto para março, são resultado de um contrato entre o casal e uma clínica em Mumbai que oferece serviços debarriga de aluguel.

O marido, de 35 anos, e a mulher, de 36, não quiseram divulgar nomes. Eles foram à Índia em maio em busca de uma mulher que pudesse gerar seu bebê após terem sofrido dois abortos e passado por vários tratamentos fracassados de reprodução assistida em diversas clínicas da Grã-Bretanha.

Não há dados oficiais, mas de acordo com a advogada Natalie Gamble, especializada no mercado internacional de barrigas de aluguel, centenas de casais britânicos vão à Índia todos os anos em busca deste serviço, que movimenta mais de US$ 1 bilhão (R$ 2,2 bilhões) por ano no país.
Boa Surpresa
Na clínica Corion, em Mumbai, os óvulos da britânica foram fertilizados com espermatozoides do marido, criando embriões que foram implantados em duas mulheres para aumentar as chances de gravidez.

"Nós tínhamos seis embriões e normalmente se usa apenas uma mãe de aluguel. Mas eu pensei: 'quero duas mulheres que vão receber três embriões cada' ", relata o marido.

Um mês mais tarde, a clínica ligou para avisar que uma das mulheres estava grávida de gêmeos. Dias depois, outro telefonema:
"Eles haviam encontrado duas batidas de coração na segunda mulher", recorda a esposa.
O casal não quis divulgar quanto pagou à clínica, mas, em média, um pacote de barriga de aluguel na Índia custa entre US$ 27,5 mil (R$ 60 mil) e US$ 32,5 mil (R$ 70 mil) .

Eles dizem ser gratos às mulheres por estarem gerando seus filhos, mas insistem que não têm intenção de conhecê-las.

"Elas estão nos prestando um serviço. Com quanta regularidade você conversa com seu pedreiro ou seu jardineiro?", indaga a britânica.

O casal não parece temer o desafio de cuidar de quatro bebês de uma só vez e diz ter condições financeiras para educá-los.

O órgão regulador britânico, a Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA), recomenda a transferência de apenas um embrião em tratamentos de reprodução assistida e alerta para os riscos de gravidez múltipla, como morte prematura, aborto tardio e complicações para a saúde da mãe e do bebê.

Segundo Natalie Gamble, este procedimento não seria permitido na Grã-Bretanha, onde o uso de barrigas de aluguel é regido por regras estritas e o comércio é proibido.

A diretora da clínica na Índia, Kaushal Kadam, insiste que não é prática comum usar duas mães de aluguel para o mesmo casal.

"Geralmente usamos apenas uma mulher, mas há ocasiões em que os casais querem mais", admite.