terça-feira, 30 de agosto de 2011
SER CHIQUE SEMPRE - GLÓRIA KALIL
Depois do estresse da aplicação da redação desta noite, lembrei deste texto, bem pertinente. Infelizmente para a maioria dos seres humanos, ao que consta, saber se portar é algo misterioso. Acreditam piamente que momentos diferenciados, tais como aplicação de atividades, podem se comportar como se estivessem em outros locais de sua preferênciaa. Esquecem que seu comportamento desrespeitoso (sim, não guardar o silêncio enquantos outros desenvolvem atividade não é nada respeitoso ou digno, já que compromete o desempenho dos demais) não é compatível com o momento, ou em palavras mais simples, não é correto, não é o esperando e não faz dessa pessoa um destaque.
Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!
GLÓRIA KALLIL
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Rio de 6.000 km é descoberto embaixo do rio Amazonas
Em São Paulo
Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6.000 quilômetros de extensão que corre embaixo do rio Amazonas, a uma profundidade de 4.000 metros. Os dois cursos d'água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de rio Hamza.
Características
A vazão média do io Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3.000 m3/s - maior que a do rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d'água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/08/25/rio-de-6-mil-km-e-descoberto-embaixo-do-rio-amazonas.jhtm
Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6.000 quilômetros de extensão que corre embaixo do rio Amazonas, a uma profundidade de 4.000 metros. Os dois cursos d'água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de rio Hamza.
Características
A vazão média do io Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3.000 m3/s - maior que a do rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d'água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/08/25/rio-de-6-mil-km-e-descoberto-embaixo-do-rio-amazonas.jhtm
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Datas das Atividades do 3o Bimestre
Calendário de Avaliações
1A, 1B - 01 de setembro
2A, 2B - 01 de setembro
2C, 2D, 3A, 3B, 3C - 02 de setembro
1F, 2E, 3D e 3E - 05 de setembro
1F, 2E, 3D e 3E - 05 de setembro
1a. Série: Fluxo de Matéria, Energia, Ecossistemas e Relações entre os Seres Vivos
2a. Série: Divisão Celular, Principios Citológicos, Genética (1a. Lei), Ac. Nucleicos, Sintese de Proteínas
3a. Série: Evolução
2a. Série: Divisão Celular, Principios Citológicos, Genética (1a. Lei), Ac. Nucleicos, Sintese de Proteínas
3a. Série: Evolução
5a. Série ou 6o Ano - 12 de Setembro de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Morte de bezerro em rodeio pode gerar ação por formação de quadrilha
DE RIBEIRÃO PRETO
A ação de entidades de proteção animal contra a Festa do Peão de Barretos será por formação de quadrilha. A representação, na Promotoria Criminal, será feita por conta da morte de um bezerro na sexta-feira. O animal foi sacrificado depois da prova bulldog, em que o peão precisa derrubar o bezerro com as mãos.
De acordo com o presidente da ONG PEA (Projeto Esperança Animal), Carlos Rosolen, serão denunciados a associação Os Independentes, que organiza o evento, o veterinário responsável e o bulldogueiro Cesar Brosco. 'Eles sabiam que isso poderia acontecer e assumiram o risco', afirma Rosolen.
O PEA deverá ratificar a ação que será feita pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, entidade que congrega várias associações. Para Sônia Fonseca, presidente do fórum, a morte do bezerro é a prova de que há maus-tratos contra animais dentro dos rodeios.
O fórum também irá pedir à Justiça que esse tipo de prova seja eliminado. A WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), que levará o caso ao recém criado Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, do Ministério Público, também ingressará com ação semelhante.
Há quatro anos, a prova do laço foi banida por causa da falta de um redutor de impacto nos animais.
Por meio da assessoria de imprensa, a organização informou que a ANB (Associação Nacional de Bulldog) e o Centro de Estudos do Comportamento Animal analisam se o competidor infringiu as regras durante a prova. A ANB deverá definir as providências depois da divulgação do laudo, que não tem data para ficar pronto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/963846-morte-de-bezerro-em-rodeio-pode-gerar-acao-por-formacao-de-quadrilha.shtml
A ação de entidades de proteção animal contra a Festa do Peão de Barretos será por formação de quadrilha. A representação, na Promotoria Criminal, será feita por conta da morte de um bezerro na sexta-feira. O animal foi sacrificado depois da prova bulldog, em que o peão precisa derrubar o bezerro com as mãos.
De acordo com o presidente da ONG PEA (Projeto Esperança Animal), Carlos Rosolen, serão denunciados a associação Os Independentes, que organiza o evento, o veterinário responsável e o bulldogueiro Cesar Brosco. 'Eles sabiam que isso poderia acontecer e assumiram o risco', afirma Rosolen.
O PEA deverá ratificar a ação que será feita pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, entidade que congrega várias associações. Para Sônia Fonseca, presidente do fórum, a morte do bezerro é a prova de que há maus-tratos contra animais dentro dos rodeios.
O fórum também irá pedir à Justiça que esse tipo de prova seja eliminado. A WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), que levará o caso ao recém criado Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, do Ministério Público, também ingressará com ação semelhante.
Há quatro anos, a prova do laço foi banida por causa da falta de um redutor de impacto nos animais.
Por meio da assessoria de imprensa, a organização informou que a ANB (Associação Nacional de Bulldog) e o Centro de Estudos do Comportamento Animal analisam se o competidor infringiu as regras durante a prova. A ANB deverá definir as providências depois da divulgação do laudo, que não tem data para ficar pronto.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/963846-morte-de-bezerro-em-rodeio-pode-gerar-acao-por-formacao-de-quadrilha.shtml
domingo, 21 de agosto de 2011
Estudo culpa esgoto por desaparecimento de coral no Caribe
DA FRANCE PRESSE
A bactéria causadora de uma enfermidade que está acabando com um tipo de coral ameaçado de extinção do Caribe é proveniente das águas poluídas de uma rede de esgotos, mostra um estudo publicado nos Estados Unidos na quarta-feira.
O coral, chamado de chifre-de-veado, vive nas águas do sul da Flórida e do arquipélago das Bahamas e chegou a ser a espécie mais numerosa no Caribe, mas tem desaparecido por conta de uma enfermidade causada pela bactéria Serratia Marcescens, que é encontrada em fezes humanas e de animais.
Até agora não se sabia com certeza que tipo de bactéria estava afetando o coral, mas os cientistas analisaram a bactéria de uma planta de águas residuais em Key West, na Flórida, e a compararam com amostras fecais de animais e aves locais para chegar à conclusão.
Os cientistas descobriram que a bactéria que causava a morte dos corais era do mesmo tipo encontrado nas redes de esgoto.
"A boa notícia é que podemos resolver este problema através do tratamento de esgoto", disse o co-autor do informe, James Porter, da Universidade de Geórgia.
O estudo, publicado na revista científica "PLoS One", assegura que toda a área do sul da Flórida está modernizando a rede de esgoto, o que deverá impedir que a bactéria chegue ao oceano aberto.
Segundo a Noaa (Administração Nacional dos Oceanos e a Atmosfera dos Estados Unidos), as enfermidades, a contaminação, os depredadores, o aquecimento das águas e as tormentas têm contribuído para uma diminuição da população de corais entre 75% e 95% desde 1980.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/961593-estudo-culpa-esgoto-por-desaparecimento-de-coral-no-caribe.shtml
A bactéria causadora de uma enfermidade que está acabando com um tipo de coral ameaçado de extinção do Caribe é proveniente das águas poluídas de uma rede de esgotos, mostra um estudo publicado nos Estados Unidos na quarta-feira.
O coral, chamado de chifre-de-veado, vive nas águas do sul da Flórida e do arquipélago das Bahamas e chegou a ser a espécie mais numerosa no Caribe, mas tem desaparecido por conta de uma enfermidade causada pela bactéria Serratia Marcescens, que é encontrada em fezes humanas e de animais.
Até agora não se sabia com certeza que tipo de bactéria estava afetando o coral, mas os cientistas analisaram a bactéria de uma planta de águas residuais em Key West, na Flórida, e a compararam com amostras fecais de animais e aves locais para chegar à conclusão.
Os cientistas descobriram que a bactéria que causava a morte dos corais era do mesmo tipo encontrado nas redes de esgoto.
"A boa notícia é que podemos resolver este problema através do tratamento de esgoto", disse o co-autor do informe, James Porter, da Universidade de Geórgia.
O estudo, publicado na revista científica "PLoS One", assegura que toda a área do sul da Flórida está modernizando a rede de esgoto, o que deverá impedir que a bactéria chegue ao oceano aberto.
Segundo a Noaa (Administração Nacional dos Oceanos e a Atmosfera dos Estados Unidos), as enfermidades, a contaminação, os depredadores, o aquecimento das águas e as tormentas têm contribuído para uma diminuição da população de corais entre 75% e 95% desde 1980.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/961593-estudo-culpa-esgoto-por-desaparecimento-de-coral-no-caribe.shtml
sábado, 20 de agosto de 2011
Cantando no oceano
Baleias jubarte dão um show de música que se espalha pelas águas
Por: Mariana Rocha, Instituto
Ciência Hoje/RJ
Em tempos de internet, os sucessos musicais internacionais se espalham cada vez mais rápido. Pode ser que você e uma menina da Polônia, ou um menino da África do Sul, tenham a mesma canção favorita! Mas você sabia que uma coisa parecida acontece com as baleias?
Calma! Não tem baleia nenhuma baixando sucessos para um tocador de MP3! Mas elas dão outro jeitinho de espalhar suas músicas por aí.
Para impressionar o sexo oposto, os machos das baleias jubarte cantam todos juntos uma melodia que é capaz de se propagar entre diferentes regiões do oceano. A serenata torna-se ainda mais intensa durante o período de acasalamento e pode rapidamente se espalhar da Austrália até a Polinésia Francesa.
A propagação de uma música cantada por uma baleia gera o que os cientistas chamam de transmissão cultural, ou seja, um grupo ou indivíduo aprende um comportamento de alguém da mesma espécie – isso pode acontecer com pássaros, alguns mamíferos marinhos e primatas como nós.
Para entender melhor, imagine a seguinte situação: você está na sua casa e, de repente, inventa uma música. Sua avó, no quarto ao lado, ouve sua canção, e sai cantando pela rua. Uma pessoa da cidade vizinha estava passando pela sua rua e também aprendeu a canção, levando-a para a casa dela. Assim, sua música se propagou desde a sua casa (onde você a inventou) até a cidade vizinha.
O mesmo acontece com as baleias: uma delas inventa uma canção no oeste do Oceano Pacífico, enquanto as baleias vizinhas vão ouvindo e cantando para outras, que também aprendem e propagam este conhecimento musical até a região leste do mesmo oceano. Segundo estudos da Universidade Queensland, na Austrália, a transmissão cultural da música das baleias jubarte do oeste até o leste leva em torno de onze anos.
Ainda não se sabe exatamente porque as baleias formam esse grande coral romântico, mas já há cientistas estudando como a transmissão cultural influencia na escolha da música que o macho canta para sua amada – afinal, para conquistá-la, ele precisa saber se ela gosta mais de sertanejo ou bossa nova!
Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/agosto/cantando-no-oceano
Por: Mariana Rocha, Instituto
Ciência Hoje/RJ
Em tempos de internet, os sucessos musicais internacionais se espalham cada vez mais rápido. Pode ser que você e uma menina da Polônia, ou um menino da África do Sul, tenham a mesma canção favorita! Mas você sabia que uma coisa parecida acontece com as baleias?
Calma! Não tem baleia nenhuma baixando sucessos para um tocador de MP3! Mas elas dão outro jeitinho de espalhar suas músicas por aí.
Para impressionar o sexo oposto, os machos das baleias jubarte cantam todos juntos uma melodia que é capaz de se propagar entre diferentes regiões do oceano. A serenata torna-se ainda mais intensa durante o período de acasalamento e pode rapidamente se espalhar da Austrália até a Polinésia Francesa.
A propagação de uma música cantada por uma baleia gera o que os cientistas chamam de transmissão cultural, ou seja, um grupo ou indivíduo aprende um comportamento de alguém da mesma espécie – isso pode acontecer com pássaros, alguns mamíferos marinhos e primatas como nós.
Para entender melhor, imagine a seguinte situação: você está na sua casa e, de repente, inventa uma música. Sua avó, no quarto ao lado, ouve sua canção, e sai cantando pela rua. Uma pessoa da cidade vizinha estava passando pela sua rua e também aprendeu a canção, levando-a para a casa dela. Assim, sua música se propagou desde a sua casa (onde você a inventou) até a cidade vizinha.
O mesmo acontece com as baleias: uma delas inventa uma canção no oeste do Oceano Pacífico, enquanto as baleias vizinhas vão ouvindo e cantando para outras, que também aprendem e propagam este conhecimento musical até a região leste do mesmo oceano. Segundo estudos da Universidade Queensland, na Austrália, a transmissão cultural da música das baleias jubarte do oeste até o leste leva em torno de onze anos.
Ainda não se sabe exatamente porque as baleias formam esse grande coral romântico, mas já há cientistas estudando como a transmissão cultural influencia na escolha da música que o macho canta para sua amada – afinal, para conquistá-la, ele precisa saber se ela gosta mais de sertanejo ou bossa nova!
Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/agosto/cantando-no-oceano
Ação humana pode ser a causa do aumento de ataques de tubarão
DA FRANCE PRESSE
Um aparente aumento dos ataques de tubarão pode ser consequência da ação humana. As possíveis causas, afirmam especialistas, seriam as viagens de baixo custo, a sobrepesca e talvez o aquecimento global.
Nesta semana, decidiu-se pelo fechamento das praias nas ilhas Seychelles, no oceano Índico africano, depois que de um tubarão atacar barbaramente um britânico que estava em lua-de-mel, no segundo ataque fatal registrado no local em 15 dias.
Na região de Primorie, na costa russa banhada pelo Pacífico, outro tubarão atacou um adolescente de 16 anos depois que um homem perdeu os antebraços ao defender a esposa.
No Caribe, uma mulher que estava de férias em Porto Rico levou uma mordida de 30 centímetros quando nadava em um disputado ponto turístico, a baía de Vieques.
NO MUNDO
Segundo o ISAF (sigla em inglês de Registro Internacional de Ataques de Tubarão), compilado pela Universidade da Flórida, 79 ataques não provocados de tubarões ocorreram no mundo todo em 2010, sendo seis deles, fatais.
Este foi o número mais elevado em uma década e representou um aumento de 25% em relação a 2009 (63 ataques e seis mortes) e de de 49% a 2008 (53 ataques e quatro mortes).
Neste ano, ocorreram seis mortes e sete casos de ferimentos até agora, segundo uma contagem extraoficial feita pela AFP com base em informações divulgadas pela imprensa.
Segundo especialistas, em comparação com as mortes causadas pelo tabagismo, acidentes de carro, quedas e raio e ataques de outros animais, o risco de se morrer em um ataque de tubarão é mínimo.
"A atenção dada a ataques de tubarão é completamente superestimada", diz Agathe Lefranc, cientista do grupo francês Apecs (Associação para o Estudo e a Conservação dos Seláquios).
Biólogos marinhos afirmam haver poucas pesquisas sobre as causas de ataques de tubarões, mas apontam para algumas possibilidades, todas relacionadas a humanos.
AÇÃO DO HOMEM
A primeira é o aumento da mobilidade, com viagens aéreas e pacotes de turismo mais baratos, que permitem às pessoas nadar, fazer snorkel, surfar e mergulhar em locais que antes não tinham qualquer presença humana.
"O aumento do número de ataques de tubarão não necessariamente significa que há um crescimento na taxa de ataques de tubarão", explica a ISAF. "É mais provável que seja o reflexo de um aumento do tempo que os humanos passam no mar, o que eleva a possibilidade de interação entre as duas partes afetadas."
David Jacoby, especialista da MBA (Associação Biológica Marinha), na Inglaterra, afirma que os ataques de tubarão são eventos com causas locais que frequentemente são pouco investigadas --quando são.
Um caso que se destaca é o do resort egípcio de Sharm el-Sheikh, onde tubarões protagonizaram cinco ataques em apenas uma semana, entre novembro e dezembro de 2010, um deles fatal.
A causa foi um navio de transporte de gado, que lançou carcaças de ovelhas ao mar, e a operadores que, ilegalmente, alimentaram os tubarões para animar os turistas.
Outra questão --mas novamente, sem dados suficientes para confirmá-la-- seria o impacto no comportamento dos tubarões da sobrepesca e do aquecimento global, que afeta as temperaturas e as correntes oceânicas.
"Nós sabemos que estes animais são oportunistas e que vão aonde há fontes de comida disponíveis", diz Jacoby. "Esses recursos mudam de local e dependem de locais e correntes ricos em nutrientes."
Um peixe altamente bem-sucedido em termos evolutivos, com uma linhagem que data de mais de 400 milhões de anos, o tubarão tem sofrido o ataque implacável dos humanos.
Um terço das espécies de mar aberto, inclusive o grande branco e o tubarão-martelo, estão em risco de extinção, devido em parte à demanda asiática pela sopa de barbatana de tubarão, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/961704-acao-humana-pode-ser-a-causa-do-aumento-de-ataques-de-tubarao.shtml
Um aparente aumento dos ataques de tubarão pode ser consequência da ação humana. As possíveis causas, afirmam especialistas, seriam as viagens de baixo custo, a sobrepesca e talvez o aquecimento global.
Nesta semana, decidiu-se pelo fechamento das praias nas ilhas Seychelles, no oceano Índico africano, depois que de um tubarão atacar barbaramente um britânico que estava em lua-de-mel, no segundo ataque fatal registrado no local em 15 dias.
Na região de Primorie, na costa russa banhada pelo Pacífico, outro tubarão atacou um adolescente de 16 anos depois que um homem perdeu os antebraços ao defender a esposa.
No Caribe, uma mulher que estava de férias em Porto Rico levou uma mordida de 30 centímetros quando nadava em um disputado ponto turístico, a baía de Vieques.
NO MUNDO
Segundo o ISAF (sigla em inglês de Registro Internacional de Ataques de Tubarão), compilado pela Universidade da Flórida, 79 ataques não provocados de tubarões ocorreram no mundo todo em 2010, sendo seis deles, fatais.
Este foi o número mais elevado em uma década e representou um aumento de 25% em relação a 2009 (63 ataques e seis mortes) e de de 49% a 2008 (53 ataques e quatro mortes).
Neste ano, ocorreram seis mortes e sete casos de ferimentos até agora, segundo uma contagem extraoficial feita pela AFP com base em informações divulgadas pela imprensa.
Segundo especialistas, em comparação com as mortes causadas pelo tabagismo, acidentes de carro, quedas e raio e ataques de outros animais, o risco de se morrer em um ataque de tubarão é mínimo.
"A atenção dada a ataques de tubarão é completamente superestimada", diz Agathe Lefranc, cientista do grupo francês Apecs (Associação para o Estudo e a Conservação dos Seláquios).
Biólogos marinhos afirmam haver poucas pesquisas sobre as causas de ataques de tubarões, mas apontam para algumas possibilidades, todas relacionadas a humanos.
AÇÃO DO HOMEM
A primeira é o aumento da mobilidade, com viagens aéreas e pacotes de turismo mais baratos, que permitem às pessoas nadar, fazer snorkel, surfar e mergulhar em locais que antes não tinham qualquer presença humana.
"O aumento do número de ataques de tubarão não necessariamente significa que há um crescimento na taxa de ataques de tubarão", explica a ISAF. "É mais provável que seja o reflexo de um aumento do tempo que os humanos passam no mar, o que eleva a possibilidade de interação entre as duas partes afetadas."
David Jacoby, especialista da MBA (Associação Biológica Marinha), na Inglaterra, afirma que os ataques de tubarão são eventos com causas locais que frequentemente são pouco investigadas --quando são.
Um caso que se destaca é o do resort egípcio de Sharm el-Sheikh, onde tubarões protagonizaram cinco ataques em apenas uma semana, entre novembro e dezembro de 2010, um deles fatal.
A causa foi um navio de transporte de gado, que lançou carcaças de ovelhas ao mar, e a operadores que, ilegalmente, alimentaram os tubarões para animar os turistas.
Outra questão --mas novamente, sem dados suficientes para confirmá-la-- seria o impacto no comportamento dos tubarões da sobrepesca e do aquecimento global, que afeta as temperaturas e as correntes oceânicas.
"Nós sabemos que estes animais são oportunistas e que vão aonde há fontes de comida disponíveis", diz Jacoby. "Esses recursos mudam de local e dependem de locais e correntes ricos em nutrientes."
Um peixe altamente bem-sucedido em termos evolutivos, com uma linhagem que data de mais de 400 milhões de anos, o tubarão tem sofrido o ataque implacável dos humanos.
Um terço das espécies de mar aberto, inclusive o grande branco e o tubarão-martelo, estão em risco de extinção, devido em parte à demanda asiática pela sopa de barbatana de tubarão, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/961704-acao-humana-pode-ser-a-causa-do-aumento-de-ataques-de-tubarao.shtml
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Mamíferos ovíparos só existem na Oceania
Monotremados
Alice Dantas Brites*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
A equidna possui a região dorsal recoberta por pêlos marrons e espinhos duros e compridos
Os monotremados são mamíferos pertencentes à subclasse Prototheria e à ordem Monotremata. A ordem é dividida em duas famílias, uma à qual pertence o ornitorrinco (Ornithorhynchidae), e outra que inclui as equidnas (Tachyglossidae). Esses animais ocorrem apenas na Oceania (Austrália e Nova Guiné) e são representados só por cinco espécies: o ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) e quatro equidnas (Tachyglossus aculeatus, Zaglossus attenboroughi, Z. bartoni, Z. bruinji).
O local e o período no qual os monotremados surgiram ainda é incerto, mas acredita-se que tenha sido na Austrália, há mais de 180 milhões de anos. O registro mais antigo é o fóssil de um pedaço de maxilar de cerca de 100 milhões de anos, que foi descoberto na Austrália.
Características gerais
Esses mamíferos são muito diferentes, pois, assim como os répteis e as aves, eles colocam ovos. Além disso, possuem focinhos ou bicos altamente especializados e, quando adultos, não possuem dentes. No entanto, eles possuem características típicas de mamíferos, como a presença de pêlos e de glândulas mamárias.
O nome Monotremata vem da palavra grega monotreme, que significa "abertura única". Este nome foi escolhido porque, nesses animais, os sistemas digestivo, urinário e reprodutivo compartilham uma única abertura, a cloaca.
Embora os monotremados sejam ovíparos, o ovo, diferentemente das aves e dos répteis, permanece um longo período dentro do corpo da fêmea, da qual recebe nutrientes. Após o nascimento, há um longo período de cuidado parental.
Os mamilos não são bem definidos e o leite produzido pelas glândulas mamárias é expelido através de pequenas aberturas na pele da região ventral da fêmea.
Ornitorrinco
Os ornitorrincos vivem em ambientes semi-aquáticos de água doce. Podem ser facilmente reconhecidos pelo bico parecido ao de um pato, as patas em forma de pás e a larga cauda.
Esses animais possuem um sistema eletrorreceptor, ou seja, um mecanismo de percepção sensorial capaz de captar ondas eletromagnéticas do ambiente, similar ao encontrado em algumas espécies de peixes. Nas patas traseiras dos machos existem esporões venenosos. Os ornitorrincos pesam de 0,5 a 2,0 quilos e podem atingir até meio metro de comprimento.
Eles passam grande parte da vida dentro da água, saindo apenas para cavar os ninhos e colocar os ovos. São capazes de ficar até cinco minutos submersos e enquanto estão mergulhando seus olhos e ouvidos permanecem fechados. Com os bicos, os ornitorrincos reviram a lama no fundo dos rios, em busca de alimento. Entre suas presas preferidas estão pequenos peixes, girinos e crustáceos.
Ritual complexo
O acasalamento dos ornitorrincos segue um ritual complexo e, até hoje, ocorreram apenas dois nascimentos em cativeiro. As fêmeas só se reproduzem a partir dos dois anos de idade e, muitas delas, se reproduzem um ano sim, outro não. Durante a corte o macho anda em círculos ao redor da fêmea, dando pequenas mordidas em sua cauda.
Cerca de 28 dias após o acasalamento o ornitorrinco começa a cavar buracos na terra, preparando os ninhos que abrigarão os ovos. A fêmea põe de um a três ovos de cada vez. O ovo passa cerca de 28 dias dentro do útero e é incubado externamente por apenas 10 dias. Em comparação, o ovo de uma galinha passa apenas um dia no trato reprodutivo e é chocado por 20 dias.
Os filhotes são amamentados até os três ou quatro meses de idade e atingem a maturidade aos dois anos. Os ornitorrincos podem viver até 15 anos.
Equidna
As equidnas possuem a região dorsal recoberta por pêlos marrons e espinhos duros e compridos, geralmente de coloração amarelada. Na verdade, o que chamamos de espinhos nas equidnas são pêlos modificados e endurecidos. Estes pêlos se inserem numa camada muscular, abaixo da epiderme, o que permite que tenham uma grande mobilidade.
As patas são curtas e terminam em longas unhas. Os machos, assim como os ornitorrincos, possuem esporões venenosos nas patas traseiras. O focinho é comprido e a língua é longa e pegajosa. As equidnas pesam de 2 a 10 quilos e atingem até um metro de comprimento.
As equidnas são animais terrestres e podem ser encontradas vivendo tanto em florestas como em regiões desérticas. Costumam cavar túneis subterrâneos, nos quais se abrigam durante o dia. À noite elas saem para se alimentar. A equidna se alimenta de forma parecida a um tamanduá. A língua se estica por mais de 20 centímetros e as presas grudam em sua superfície. Entre as preferidas estão formigas, cupins e minhocas.
Cuidado com os espinhos!
As equidnas se reproduzem na primavera. Durante o acasalamento, todo o cuidado é pouco para que o casal não se machuque com os espinhos! Eles se posicionam ventre com ventre, apenas com a abertura da cloaca em contato.
A gestação leva cerca de 23 dias e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. O ovo é incubado por 10 dias, numa bolsa existente na região ventral das fêmeas. O recém-nascido não possui pêlos nem espinhos. As equidnas podem carregar seus filhotes por pouco mais de 50 dias ou até que seus espinhos se desenvolvam. Após esse período, a mãe coloca o filhote num ninho cavado na terra e o amamenta até os sete meses de idade.
A vida média de uma equidna é de cerca de 15 anos. Há, porém, um relato de um animal que atingiu, em cativeiro, 50 anos de idade.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ciencias/monotremados-mamiferos-oviparos-so-existem-na-oceania.jhtm
Alice Dantas Brites*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
A equidna possui a região dorsal recoberta por pêlos marrons e espinhos duros e compridos
Os monotremados são mamíferos pertencentes à subclasse Prototheria e à ordem Monotremata. A ordem é dividida em duas famílias, uma à qual pertence o ornitorrinco (Ornithorhynchidae), e outra que inclui as equidnas (Tachyglossidae). Esses animais ocorrem apenas na Oceania (Austrália e Nova Guiné) e são representados só por cinco espécies: o ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) e quatro equidnas (Tachyglossus aculeatus, Zaglossus attenboroughi, Z. bartoni, Z. bruinji).
O local e o período no qual os monotremados surgiram ainda é incerto, mas acredita-se que tenha sido na Austrália, há mais de 180 milhões de anos. O registro mais antigo é o fóssil de um pedaço de maxilar de cerca de 100 milhões de anos, que foi descoberto na Austrália.
Características gerais
Esses mamíferos são muito diferentes, pois, assim como os répteis e as aves, eles colocam ovos. Além disso, possuem focinhos ou bicos altamente especializados e, quando adultos, não possuem dentes. No entanto, eles possuem características típicas de mamíferos, como a presença de pêlos e de glândulas mamárias.
O nome Monotremata vem da palavra grega monotreme, que significa "abertura única". Este nome foi escolhido porque, nesses animais, os sistemas digestivo, urinário e reprodutivo compartilham uma única abertura, a cloaca.
Embora os monotremados sejam ovíparos, o ovo, diferentemente das aves e dos répteis, permanece um longo período dentro do corpo da fêmea, da qual recebe nutrientes. Após o nascimento, há um longo período de cuidado parental.
Os mamilos não são bem definidos e o leite produzido pelas glândulas mamárias é expelido através de pequenas aberturas na pele da região ventral da fêmea.
Ornitorrinco
Os ornitorrincos vivem em ambientes semi-aquáticos de água doce. Podem ser facilmente reconhecidos pelo bico parecido ao de um pato, as patas em forma de pás e a larga cauda.
Esses animais possuem um sistema eletrorreceptor, ou seja, um mecanismo de percepção sensorial capaz de captar ondas eletromagnéticas do ambiente, similar ao encontrado em algumas espécies de peixes. Nas patas traseiras dos machos existem esporões venenosos. Os ornitorrincos pesam de 0,5 a 2,0 quilos e podem atingir até meio metro de comprimento.
Eles passam grande parte da vida dentro da água, saindo apenas para cavar os ninhos e colocar os ovos. São capazes de ficar até cinco minutos submersos e enquanto estão mergulhando seus olhos e ouvidos permanecem fechados. Com os bicos, os ornitorrincos reviram a lama no fundo dos rios, em busca de alimento. Entre suas presas preferidas estão pequenos peixes, girinos e crustáceos.
Ritual complexo
O acasalamento dos ornitorrincos segue um ritual complexo e, até hoje, ocorreram apenas dois nascimentos em cativeiro. As fêmeas só se reproduzem a partir dos dois anos de idade e, muitas delas, se reproduzem um ano sim, outro não. Durante a corte o macho anda em círculos ao redor da fêmea, dando pequenas mordidas em sua cauda.
Cerca de 28 dias após o acasalamento o ornitorrinco começa a cavar buracos na terra, preparando os ninhos que abrigarão os ovos. A fêmea põe de um a três ovos de cada vez. O ovo passa cerca de 28 dias dentro do útero e é incubado externamente por apenas 10 dias. Em comparação, o ovo de uma galinha passa apenas um dia no trato reprodutivo e é chocado por 20 dias.
Os filhotes são amamentados até os três ou quatro meses de idade e atingem a maturidade aos dois anos. Os ornitorrincos podem viver até 15 anos.
Equidna
As equidnas possuem a região dorsal recoberta por pêlos marrons e espinhos duros e compridos, geralmente de coloração amarelada. Na verdade, o que chamamos de espinhos nas equidnas são pêlos modificados e endurecidos. Estes pêlos se inserem numa camada muscular, abaixo da epiderme, o que permite que tenham uma grande mobilidade.
As patas são curtas e terminam em longas unhas. Os machos, assim como os ornitorrincos, possuem esporões venenosos nas patas traseiras. O focinho é comprido e a língua é longa e pegajosa. As equidnas pesam de 2 a 10 quilos e atingem até um metro de comprimento.
As equidnas são animais terrestres e podem ser encontradas vivendo tanto em florestas como em regiões desérticas. Costumam cavar túneis subterrâneos, nos quais se abrigam durante o dia. À noite elas saem para se alimentar. A equidna se alimenta de forma parecida a um tamanduá. A língua se estica por mais de 20 centímetros e as presas grudam em sua superfície. Entre as preferidas estão formigas, cupins e minhocas.
Cuidado com os espinhos!
As equidnas se reproduzem na primavera. Durante o acasalamento, todo o cuidado é pouco para que o casal não se machuque com os espinhos! Eles se posicionam ventre com ventre, apenas com a abertura da cloaca em contato.
A gestação leva cerca de 23 dias e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. O ovo é incubado por 10 dias, numa bolsa existente na região ventral das fêmeas. O recém-nascido não possui pêlos nem espinhos. As equidnas podem carregar seus filhotes por pouco mais de 50 dias ou até que seus espinhos se desenvolvam. Após esse período, a mãe coloca o filhote num ninho cavado na terra e o amamenta até os sete meses de idade.
A vida média de uma equidna é de cerca de 15 anos. Há, porém, um relato de um animal que atingiu, em cativeiro, 50 anos de idade.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ciencias/monotremados-mamiferos-oviparos-so-existem-na-oceania.jhtm
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Fósseis
O conteúdo abordado nas 3as. séries do Ensino Médio, através da 1a. Pesquisa da apostila de Biologia versa sobre a formação e importância dos FÓSSEIS.
Contextualizando com o cotidiano, existe a novela da Globo no horário das 19 h, que muito pouco aborda o tema, mas possui um blog, interessantíssimo sobre a temática.
Trazendo diariamente informações sobre paleontologia e suas ramificações.
Então, aproveite para conhecer, se atualizar e desvendar os mistérios deixados na forma de marcas nas rochas dos ancestrais dos seres vivos.
Site Indicado: http://mordeeassopra.globo.com/platb/julia/
Caso tenha interesse em uma nota extra para o 3o bimestre. Dê uma boa lida no site, faça um texto pertinente ao assunto (podendo inclusive organizar informações obtidas de outras fontes), e post em comentários.
O objetivo desta atividade além, claro, da parte biológica do tema, é a interatividade com a ferramenta, e por isso propiciar a inclusão digital.
A atividade deverá apresentar:
1o Título (dado por você)
2o Texto (desenvolvido por você, lembre-se plágio é crime)
3o. " Texto de: Fulano da Silvassauro"
3a. Série F, Número 154, E. E. XXXXXXX XXXXXXXX
PS: Se não constar Série, Número e Escola, não será lançada nota da atividade.
Contextualizando com o cotidiano, existe a novela da Globo no horário das 19 h, que muito pouco aborda o tema, mas possui um blog, interessantíssimo sobre a temática.
Trazendo diariamente informações sobre paleontologia e suas ramificações.
Então, aproveite para conhecer, se atualizar e desvendar os mistérios deixados na forma de marcas nas rochas dos ancestrais dos seres vivos.
Site Indicado: http://mordeeassopra.globo.com/platb/julia/
Caso tenha interesse em uma nota extra para o 3o bimestre. Dê uma boa lida no site, faça um texto pertinente ao assunto (podendo inclusive organizar informações obtidas de outras fontes), e post em comentários.
O objetivo desta atividade além, claro, da parte biológica do tema, é a interatividade com a ferramenta, e por isso propiciar a inclusão digital.
A atividade deverá apresentar:
1o Título (dado por você)
2o Texto (desenvolvido por você, lembre-se plágio é crime)
3o. " Texto de: Fulano da Silvassauro"
3a. Série F, Número 154, E. E. XXXXXXX XXXXXXXX
PS: Se não constar Série, Número e Escola, não será lançada nota da atividade.
Para Calcaular a Cor dos Olhos dos Seus Filhos.
Atividade de genética.
Consulte o site linkado a baixo e adicionando suas informações descubra os percentuais para cada pigmentação dos olhos dos seus filhos.
Comente em sala, caso tenha alguma dúvida.
Ou se preferir post nos comentários.
http://museum.thetech.org/ugenetics/eyeCalc/eyecalculator.html
Consulte o site linkado a baixo e adicionando suas informações descubra os percentuais para cada pigmentação dos olhos dos seus filhos.
Comente em sala, caso tenha alguma dúvida.
Ou se preferir post nos comentários.
http://museum.thetech.org/ugenetics/eyeCalc/eyecalculator.html
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Sete Formas de se Alimentar com Orgânicos
ma dieta rica em legumes, verduras e frutas é praticamente a garantia de saúde e qualidade de vida. Hoje, na era dos agrotóxicos as pessoas se perguntam sobre a procedência dos alimentos e o modo chamado “artificial” como boa parte deles é produzida. O uso dos químicos infelizmente se dá para aumentar a produtividade e consequentemente dar mais lucro aos produtores.
Existem dúvidas quanto ao consumo de um alimento natural e sobre a segurança em comer, por exemplo, uma salada crua ou um morango. A resposta para tudo isso está nos alimentos que chamamos de orgânicos. Estes alimentos são cultivados sem o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Toda a cadeia é levada em consideração, inclusive a qualidade do solo.
A vantagem destes alimentos é que eles são mais ricos em nutrientes e não existem substâncias químicas no processo. A desvantagem é que eles podem custar o dobro.
Mesmo tendo muita informação, boa parte das pessoas não sabem como identificar esse tipo de alimento. Para resolver esse problema e ainda conseguir integrar os orgânicos no orçamento mensal é preciso adquirir conhecimento específico em alimentos.
Aqui estão sete coisas que você deveria saber sobre: comer alimentos orgânicos economizando dinheiro.
- Alimentos orgânicos não são cultivados iguais aos convencionais: este tipo de produto não tem que percorrer grandes distâncias até chegar ao seu consumidor final. Apoie comunidades locais.
- Esteja atento a comprar primeiro, localmente: existem maneiras de encontrar produtos orgânicos locais. Se possível, verifique se existe um mercado dos produtores rurais locais. Muitas vezes eles têm grandes promoções em produtos orgânicos, e os alimentos da temporada devem estar ainda mais saborosos. Envolva-se em programas de apoio à comunidade agrícola. Você pode pré-comprar uma parte das colheitas de um agricultor pagando por mês, semana ou temporada, dependendo da comunidade.
- Aprenda a cozinhar por temporada: as culturas quando estão na época são geralmente mais baratas e mais abundantes. Saiba quais são as temporadas de cada alimento de sua região e compre aqueles que estiverem na época; é certo que eles serão mais saborosos, mais bonitos e mais nutritivos, além de muito mais baratos.
- Compre a granel, em seguida desidrate ou faça conservas: se você não estiver disposto a desistir de tomates ou damascos, quando muda a estação, não tem problema. Compre de seu produtor orgânico ou de seu mercado favorito, quando for mais barato (normalmente quando está na época) e faça conservas.
- Participe ou crie um clube de compra de alimentos orgânicos: comprando em grandes quantidades é quase sempre possível reduzir os custos. Reúna alguns de seus amigos, e compre diretamente de atacadistas. Em seguida, divida as mercadorias quando elas chegarem. Seu grupo pode criar uma sociedade em um armazém cooperativo ou trabalhar com um distribuidor de varejo. Esta compra em grupo é uma ótima maneira de pagar menos, principalmente em itens como os produtos orgânicos.
- Escolha seus produtos: se você não pode se dar ao luxo de comprar orgânicos saiba quais alimentos têm mais contatos com agrotóxicos e evite-os.
- Cultive seu próprio alimento: há uma maneira fácil de poupar dinheiro e comer organicamente para sempre: cultivar seu próprio alimento. Deste modo tem-se um controle total sobre o que é criado. Plante uma horta ou um jardim de ervas na janela. Cada passo à frente é um passo rumo à sustentabilidade e um passo mais longe de produtos químicos desagradáveis e produtos importados sem sabor.
Redação CicloVivo
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/consumo/sete-formas-de-se-alimentar-com-organicos-com-economia
Existem dúvidas quanto ao consumo de um alimento natural e sobre a segurança em comer, por exemplo, uma salada crua ou um morango. A resposta para tudo isso está nos alimentos que chamamos de orgânicos. Estes alimentos são cultivados sem o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Toda a cadeia é levada em consideração, inclusive a qualidade do solo.
A vantagem destes alimentos é que eles são mais ricos em nutrientes e não existem substâncias químicas no processo. A desvantagem é que eles podem custar o dobro.
Mesmo tendo muita informação, boa parte das pessoas não sabem como identificar esse tipo de alimento. Para resolver esse problema e ainda conseguir integrar os orgânicos no orçamento mensal é preciso adquirir conhecimento específico em alimentos.
Aqui estão sete coisas que você deveria saber sobre: comer alimentos orgânicos economizando dinheiro.
- Alimentos orgânicos não são cultivados iguais aos convencionais: este tipo de produto não tem que percorrer grandes distâncias até chegar ao seu consumidor final. Apoie comunidades locais.
- Esteja atento a comprar primeiro, localmente: existem maneiras de encontrar produtos orgânicos locais. Se possível, verifique se existe um mercado dos produtores rurais locais. Muitas vezes eles têm grandes promoções em produtos orgânicos, e os alimentos da temporada devem estar ainda mais saborosos. Envolva-se em programas de apoio à comunidade agrícola. Você pode pré-comprar uma parte das colheitas de um agricultor pagando por mês, semana ou temporada, dependendo da comunidade.
- Aprenda a cozinhar por temporada: as culturas quando estão na época são geralmente mais baratas e mais abundantes. Saiba quais são as temporadas de cada alimento de sua região e compre aqueles que estiverem na época; é certo que eles serão mais saborosos, mais bonitos e mais nutritivos, além de muito mais baratos.
- Compre a granel, em seguida desidrate ou faça conservas: se você não estiver disposto a desistir de tomates ou damascos, quando muda a estação, não tem problema. Compre de seu produtor orgânico ou de seu mercado favorito, quando for mais barato (normalmente quando está na época) e faça conservas.
- Participe ou crie um clube de compra de alimentos orgânicos: comprando em grandes quantidades é quase sempre possível reduzir os custos. Reúna alguns de seus amigos, e compre diretamente de atacadistas. Em seguida, divida as mercadorias quando elas chegarem. Seu grupo pode criar uma sociedade em um armazém cooperativo ou trabalhar com um distribuidor de varejo. Esta compra em grupo é uma ótima maneira de pagar menos, principalmente em itens como os produtos orgânicos.
- Escolha seus produtos: se você não pode se dar ao luxo de comprar orgânicos saiba quais alimentos têm mais contatos com agrotóxicos e evite-os.
- Cultive seu próprio alimento: há uma maneira fácil de poupar dinheiro e comer organicamente para sempre: cultivar seu próprio alimento. Deste modo tem-se um controle total sobre o que é criado. Plante uma horta ou um jardim de ervas na janela. Cada passo à frente é um passo rumo à sustentabilidade e um passo mais longe de produtos químicos desagradáveis e produtos importados sem sabor.
Redação CicloVivo
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/consumo/sete-formas-de-se-alimentar-com-organicos-com-economia
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Pedalar é excelente atividade.
Andar de bicicleta é um exercício aeróbico potente, que leva à perda média de 700 calorias por hora, quantidade maior que a atingida com caminhada, natação e dança. Por isso, é uma boa opção de atividade física para quem quer emagrecer. Até porque, ao mesmo tempo em que elimina quilos, tonifica os músculos das pernas e do abdômen. Além disso, pode ser praticada na rua ou na academia. As diferenças entre as modalidades outdoor e indoor começam pelo gasto de energia, 50% maior ao ar livre, segundo uma pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Na rua, há mais obstáculos, como trânsito, poluição, buracos, lombadas, subidas e descidas, que podem causar quedas, escoriações, fraturas e luxações. "Mas essas dificuldades é que motivam muita gente. Além disso, o vento no rosto e o contato com a natureza dão uma sensação muito gostosa de liberdade", diz o personal trainer Eduardo Colmanetti.
Se for pedalar ao ar livre, o melhor é andar de bike em grupo, o que está se tornando cada vez mais comum. "Com outras pessoas, a atividade torna-se mais segura e prazerosa", afirma o especialista. Fazer amigos e trocar informações sobre percursos, cuidados mecânicos e alimentação são outras vantagens. Para encontrar um bom time, procure a associação de ciclistas da sua cidade.
Colmanetti ressalta que, quando alguém decide se aventurar sozinho de bicicleta pelas ruas, deve ser o mais auto-suficiente possível. "Caso aconteça algum acidente, a pessoa precisa saber resolver problemas simples, como um pneu furado", alerta. Cuidado com o trânsito e o uso de equipamentos de segurança também são essenciais.
Mas para garantir que a prática seja segura e bem sucedida é preciso ter um equipamento adequado. O ideal para andar em lugares montanhosos ou terrenos mistos (terra e asfalto) é uma mountain bike. Aliás, dependendo do estado das ruas do seu bairro, elas continuam sendo uma boa opção na cidade. Para asfalto, o modelo mais recomendado é o speed. Essas bicicletas são leves e rápidas, mas não são muito confortáveis e exigem bastante do corpo. Por isso, costumam ser mais usadas por atletas.
Já a modalidade indoor é mais simples e acessível. Com riscos controlados, quem tem receio de cair pode se concentrar melhor no trabalho corporal. Como na ergométrica a carga é controlada de acordo com os objetivos de cada um, aqueles que não possuem um preparo físico muito bom também saem ganhando porque podem pegar mais leve ou mais pesado conforme seu cansaço.
Além disso, na maioria das academias de ginástica, há a opção da bicicleta horizontal para quem não se sente confortável em uma com selim. O equipamento possui um banco com encosto e permite que a pessoa fique sentada da mesma forma que em uma cadeira.
Independente de ser indoor ou outdoor, andar de bicicleta faz bem para a saúde, além de para a boa forma. Entre os benefícios físicos e mentais estão melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade. Nos dois casos, ressalta Colmanetti, é importante fazer um check-up antes de começar a atividade e, quando já estiver praticando, fazer breves alongamentos antes e depois, mantendo cada postura por 30 segundos.
E, para descobrir qual modalidade mais combina com você ou com o momento que está vivendo, o personal trainer recomenda testar cada uma. "Todas as atividades físicas são benéficas ao nosso corpo. O que precisamos é experimentá-las para encontrar a que mais gostamos", aconselha.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/12783-Pedalar-e-excelente-atividade-para-emagrecer.htm
Na rua, há mais obstáculos, como trânsito, poluição, buracos, lombadas, subidas e descidas, que podem causar quedas, escoriações, fraturas e luxações. "Mas essas dificuldades é que motivam muita gente. Além disso, o vento no rosto e o contato com a natureza dão uma sensação muito gostosa de liberdade", diz o personal trainer Eduardo Colmanetti.
Se for pedalar ao ar livre, o melhor é andar de bike em grupo, o que está se tornando cada vez mais comum. "Com outras pessoas, a atividade torna-se mais segura e prazerosa", afirma o especialista. Fazer amigos e trocar informações sobre percursos, cuidados mecânicos e alimentação são outras vantagens. Para encontrar um bom time, procure a associação de ciclistas da sua cidade.
Colmanetti ressalta que, quando alguém decide se aventurar sozinho de bicicleta pelas ruas, deve ser o mais auto-suficiente possível. "Caso aconteça algum acidente, a pessoa precisa saber resolver problemas simples, como um pneu furado", alerta. Cuidado com o trânsito e o uso de equipamentos de segurança também são essenciais.
Mas para garantir que a prática seja segura e bem sucedida é preciso ter um equipamento adequado. O ideal para andar em lugares montanhosos ou terrenos mistos (terra e asfalto) é uma mountain bike. Aliás, dependendo do estado das ruas do seu bairro, elas continuam sendo uma boa opção na cidade. Para asfalto, o modelo mais recomendado é o speed. Essas bicicletas são leves e rápidas, mas não são muito confortáveis e exigem bastante do corpo. Por isso, costumam ser mais usadas por atletas.
Já a modalidade indoor é mais simples e acessível. Com riscos controlados, quem tem receio de cair pode se concentrar melhor no trabalho corporal. Como na ergométrica a carga é controlada de acordo com os objetivos de cada um, aqueles que não possuem um preparo físico muito bom também saem ganhando porque podem pegar mais leve ou mais pesado conforme seu cansaço.
Além disso, na maioria das academias de ginástica, há a opção da bicicleta horizontal para quem não se sente confortável em uma com selim. O equipamento possui um banco com encosto e permite que a pessoa fique sentada da mesma forma que em uma cadeira.
Independente de ser indoor ou outdoor, andar de bicicleta faz bem para a saúde, além de para a boa forma. Entre os benefícios físicos e mentais estão melhora da circulação e do funcionamento do intestino, controle do colesterol, redução dos riscos trazidos pelo diabetes, aumento da qualidade do sono, alívio da depressão e diminuição do estresse e da ansiedade. Nos dois casos, ressalta Colmanetti, é importante fazer um check-up antes de começar a atividade e, quando já estiver praticando, fazer breves alongamentos antes e depois, mantendo cada postura por 30 segundos.
E, para descobrir qual modalidade mais combina com você ou com o momento que está vivendo, o personal trainer recomenda testar cada uma. "Todas as atividades físicas são benéficas ao nosso corpo. O que precisamos é experimentá-las para encontrar a que mais gostamos", aconselha.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/conteudo/12783-Pedalar-e-excelente-atividade-para-emagrecer.htm
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